Os testes trazem um número ainda mais crítico. 36 por cento dos alimentos estavam em situação irregular, ou seja, estavam contaminados com agrotóxicos que já foram banidos no Brasil ou traziam limites de veneno acima dos níveis permitidos.
Os pesquisadores encontraram evidências de que os antigos habitantes sul-americanos aprenderam a cultivar maiores áreas de arroz usando variedades de grãos adaptados para a região. Eles imaginam que essa experiência pode ter sido perdida após 1492, quando os europeus chegaram e a população indígena foi dizimada, de acordo com o estudo publicado na revista Nature.
Paraná na luta contra os venenos!
Aprovar leis contra os agrotóxicos é sempre um desafio. Afinal de contas, existe grande resistência por parte dos setores ruralistas. Neste sentido, Naiara Bittencourt, advogada popular da Terra de Direitos, ressalta que o golpe que depôs a presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, teve entre seus agentes a bancada ruralista, exportadora de commodities. Como consequência, medidas que fortalecem o uso dos agrotóxicos ganharam força após o golpe.
Parece que Anvisa ficou com medo da Bela Gil e escondeu a consulta pública!
"Ao contrário de outras consultas públicas, desta vez não houve divulgação por parte da Anvisa ao atores interessados. Prova disso é o número de contribuições recebidas: 8. Para termos uma ideia, na consulta referente ao Carbofurano, foram 13.114 contribuições"
"Exigimos que a Anvisa apresente os estudos que embasaram esta súbita mudança de opinião, e que cancele o registro do Benzoato de Emamectina até que a sociedade seja ouvida e consultada se deseja correr este risco."