Dia 21 de dezembro de 2017

Fracasso dos transgênicos leva empresas a investir em novas tecnologias

Rubens Onofre Nodari, professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e colaborador do Instituto Independente de Biossegurança Genok, da Noruega: "Eu não tenho posição contrária e nem favorável aos transgênicos ou aos CRISPR, não posso ser maniqueísta. O que eu tenho criticado é a forma como tem sido usadas e os produtos obtidos. Os caras estão escolhendo os piores produtos da tecnologia, para vender mais veneno, ou parar criar insetos mais resistentes para eles voltarem a vender mais venenos", ressalta.

Para limpar imagem, indústria do agrotóxico se une ao Ibama em pesquisa com abelhas

Na tentativa de limpar sua imagem, cada vez mais manchada em todo o mundo em meio a processos na Justiça e desvalorização de suas marcas, os fabricantes investem em estudos em parceria com instituições respeitadas. No Brasil não é diferente. Por aqui, a nata da chamada indústria do veneno se juntou a outros setores do agronegócio e a sindicatos patronais, criando a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A).