O pescador João Gonçalves de Oliveira afirma que sentiu o cheiro forte do agrotóxico e que, minutos depois, começou a ver animais mortos. “Isso aí são milhares que a gente vê descendo o rio. Sem falar milhões de alevinos que já morreram. Isso é sem dúvida. Quando a gente sentiu um forte cheiro de veneno aqui, já começaram a aparecer peixes mortos”, disse.
Com o objetivo de viabilizar ações em conjunto, garantindo a efetiva fiscalização do transporte, comercialização e utilização de agrotóxicos no Rio Grande do Norte, instituições assinaram um Termo de cooperação operacional, durante o “Seminário Abril Verde: Estudos e ações para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho”, realizado no auditório do Ministério Público do Trabalho.
“Serão apresentados os dados da realidade e debatidos os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente, bem como instrumentos para atuação institucional e da sociedade sobre o tema”, explicou. Outra iniciativa prevista para o aprimoramento do instrumento será a consulta pública, na qual se pretende ampliar a participação da sociedade, antes do lançamento oficial, conforme o assessor.