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Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) desenvolve apoio da produção à comercialização em 10 municípios capixabas

O método “camponês a camponês”, criado na Guatemala e impulsionado em Cuba, é a base de um projeto que vem transformando a forma de assistência técnica com base na agreocologia no Espírito Santo. O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) tem comandado a implementação do modelo, com capacidade de atender até 150 famílias em 10 municípios capixabas.

Produção de alimentos orgânicos é prioridade

A transição é possível e necessária! Em média, por ano, de 2012 a 2014, o Espírito Santo utilizou 6,7 mil toneladas de agrotóxicos. Sendo que, a cada hectare de plantio, foram usados 2,66 quilos. Segundo o presidente da Cooperativa da Agricultura Familiar (CAF) de Cachoeiro de Itapemirim, Marcos Souza, essa realidade está mudando. Dos 143 cooperados, oito já são produtores orgânicos certificados e 30 estão mudando seu plantio para o sistema agroecológico. “Queremos uma produção cada vez mais limpa e sem agrotóxicos”, disse.

Pulverizações com agrotóxicos continuam no entorno do Parque de Itaúnas

É preciso ressaltar que as monoculturas de eucalipto das papeleiras começaram a ser implantados no norte do Espírito Santo há mais de meio século. A primeira fase, sobre o túmulo da Mata Atlântica de Tabuleiro que a própria Aracruz Florestal arrancou com seus correntões de ferro. A segunda fase da expansão dos eucaliptos se deu em áreas degradadas pelas monoculturas de café e gado.

Pulverizações com agrotóxicos continuam no entorno do Parque de Itaúnas

Os moradores do Território Quilombola Tradicional do Sapê do Norte, no norte do Espírito Santo, foram testemunhas, na manhã desta segunda-feira (21), de mais um capítulo de um dos tantos crimes recorrentes protagonizados pelas multinacionais do papel e da celulose na região: o conhecido avião amarelo fez nova aspersão aérea de “defensivos agrícolas” sobre os plantios de eucalipto, atingindo também lavouras e mesmo casas de comunidades quilombolas como Angelim e Juca Ramos.

Mais veneno para o Espírito Santo

A substituição do Roundup por novos produtos à base de Glifosato e outros princípios ativos, mais concentrados e potentes, tem sido empreendida pela Monsanto há alguns anos. E sempre que vai lançar um novo veneno no mercado, a empresa solicita autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em todos os estados. “Muitas vezes são produtos proibidos em outros países, que as empresas acabam trazendo pra cá”, lembra o camponês, explicando uma das razões de o Brasil ser o campeão mundial do consumo de agrotóxicos desde 2008.

75% dos casos de suicídio no Espírito Santo são cometidos por homens

Agrotóxicos e suícidio: este tema precisa ser levado a sério. "Vemos que a maioria das causas está ligada a municípios com maior escala agrícola e com uma presença maior de agrotóxicos”, afirma Edleusa Cupertino, referência técnica da Vigilância em Prevenção de Violência e Acidentes da Sesa. “O agrotóxico é um dos meios de obtenção do suicídio, principalmente para a população rural. A outra, em alguns tipos de agrotóxicos, é a associação com o aumento da depressão na população a eles exposta, o que pode desencadear no suicídio”, ressaltou.

‘Jogo de empurra’ confirma falta de fiscalização das pulverizações aéreas de agrotóxicos no …

Enquanto a lama segue escorrendo de Brasília, aviões pulverizadores de agrotóxicos são usados como arma química no Espírito Santo. "Há poucos dias, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) denunciou a este Século Diário um sobrevoo feito na comunidade de Vinhático, em Montanha, noroeste do Estado, com sérios indícios de descumprir a legislação, sendo flagrada a realização de manobras em cima da escola local e do sítio de um agricultor ligado ao Movimento."

Saiba mais sobre o uso medicinal de plantas com assentados do MST | Brasil de Fato

“Tenho a semente crioula do milho catete sabugo fino e do Fortaleza. O último foi desenvolvido na região norte do Espírito Santo, em adaptação ao clima da seca e tem demonstrado ótimo desempenho de produtividade. Em sua maioria os milhos usados amplamente pela sociedade são geneticamente transformados, transgênicos e a gente quer a cada dia buscar nos alimentar saudavelmente, para que eu possa comer um energético, o amido de milho, com tranquilidade"