Do Brasil de Fato Cooperativas constituídas por famílias assentadas da Reforma Agrária no Rio Grande do Sul lançaram, na última terça-feira (30), a marca de alimentos orgânicos ‘Terra Livre Agroecológica’. O evento aconteceu durante a 18ª Abertura da Colheita do…
O método “camponês a camponês”, criado na Guatemala e impulsionado em Cuba, é a base de um projeto que vem transformando a forma de assistência técnica com base na agreocologia no Espírito Santo. O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) tem comandado a implementação do modelo, com capacidade de atender até 150 famílias em 10 municípios capixabas.
Sementes crioulas de milho e feijão são os principais cultivos nos assentamentos e acampamentos do MST no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Falecido no sábado, o “bispo do povo” fundou a Comissão Pastoral da Terra e o Conselho Indigenista Missionário; ele foi um símbolo internacional na defesa dos povos do campo, enfrentou latifundiários e as ditaduras de dois países
STF decidirá em breve sobre benefícios ao comércio de agrotóxicos; isenções chegam a 10 bilhões de reais por ano *Por Pedro Grigori, Agência Pública/Repórter Brasil O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em breve se são constitucionais os benefícios fiscais dados…
A transição é possível e necessária!
Em média, por ano, de 2012 a 2014, o Espírito Santo utilizou 6,7 mil toneladas de agrotóxicos. Sendo que, a cada hectare de plantio, foram usados 2,66 quilos.
Segundo o presidente da Cooperativa da Agricultura Familiar (CAF) de Cachoeiro de Itapemirim, Marcos Souza, essa realidade está mudando. Dos 143 cooperados, oito já são produtores orgânicos certificados e 30 estão mudando seu plantio para o sistema agroecológico. “Queremos uma produção cada vez mais limpa e sem agrotóxicos”, disse.
É preciso ressaltar que as monoculturas de eucalipto das papeleiras começaram a ser implantados no norte do Espírito Santo há mais de meio século. A primeira fase, sobre o túmulo da Mata Atlântica de Tabuleiro que a própria Aracruz Florestal arrancou com seus correntões de ferro. A segunda fase da expansão dos eucaliptos se deu em áreas degradadas pelas monoculturas de café e gado.
Os moradores do Território Quilombola Tradicional do Sapê do Norte, no norte do Espírito Santo, foram testemunhas, na manhã desta segunda-feira (21), de mais um capítulo de um dos tantos crimes recorrentes protagonizados pelas multinacionais do papel e da celulose na região: o conhecido avião amarelo fez nova aspersão aérea de “defensivos agrícolas” sobre os plantios de eucalipto, atingindo também lavouras e mesmo casas de comunidades quilombolas como Angelim e Juca Ramos.
Grande vitória, ainda no fim do ano passado. Temos agora o registro agora de três municípios que proibiram a prática criminosa da pulverização aérea. Além de Boa Esperança, Nova Venécia e Vila Valério, todas as três no Espírito Santo.
Alguém conhece outro município que tenha proibido esse crime?
A substituição do Roundup por novos produtos à base de Glifosato e outros princípios ativos, mais concentrados e potentes, tem sido empreendida pela Monsanto há alguns anos. E sempre que vai lançar um novo veneno no mercado, a empresa solicita autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em todos os estados. “Muitas vezes são produtos proibidos em outros países, que as empresas acabam trazendo pra cá”, lembra o camponês, explicando uma das razões de o Brasil ser o campeão mundial do consumo de agrotóxicos desde 2008.
“Uma das possibilidades é que o uso de agrotóxicos aumenta a quantidade de sintomas de doenças. O fato de o sujeito usar agrotóxico torna a saúde dele mais precária. A saúde mais precária, somada às condições de vida no campo, torna a percepção desses indivíduos sobre si mesmos pior”, explica Madeira.
Agrotóxicos e suícidio: este tema precisa ser levado a sério.
"Vemos que a maioria das causas está ligada a municípios com maior escala agrícola e com uma presença maior de agrotóxicos”, afirma Edleusa Cupertino, referência técnica da Vigilância em Prevenção de Violência e Acidentes da Sesa.
“O agrotóxico é um dos meios de obtenção do suicídio, principalmente para a população rural. A outra, em alguns tipos de agrotóxicos, é a associação com o aumento da depressão na população a eles exposta, o que pode desencadear no suicídio”, ressaltou.
Enquanto a lama segue escorrendo de Brasília, aviões pulverizadores de agrotóxicos são usados como arma química no Espírito Santo.
"Há poucos dias, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) denunciou a este Século Diário um sobrevoo feito na comunidade de Vinhático, em Montanha, noroeste do Estado, com sérios indícios de descumprir a legislação, sendo flagrada a realização de manobras em cima da escola local e do sítio de um agricultor ligado ao Movimento."
“Tenho a semente crioula do milho catete sabugo fino e do Fortaleza. O último foi desenvolvido na região norte do Espírito Santo, em adaptação ao clima da seca e tem demonstrado ótimo desempenho de produtividade. Em sua maioria os milhos usados amplamente pela sociedade são geneticamente transformados, transgênicos e a gente quer a cada dia buscar nos alimentar saudavelmente, para que eu possa comer um energético, o amido de milho, com tranquilidade"