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Em defesa do Guia Alimentar para a População Brasileira

solicitação de revisão do Guia não é fato isolado e representa uma intimidação explícita contra pessoas e organizações que defendem o acesso democrático à comida de verdade pautada nos princípios sociais, culturais e simbólicos da alimentação e, sobretudo nas evidências científicas.

O aumento do número de agrotóxicos aprovados no Brasil

O número de políticos claramente identificados com a bancada diminuiu no pleito de 2018, mas, por outro lado, houve expressiva eleição de candidatos do conservador PSL (Partido Social Liberal), na esteira do presidente Jair Bolsonaro. Na visão da professora da USP (Universidade de São Paulo) e autora do livro “Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia”, Larissa Mies Bombardi, mesmo não tendo se lançado a partir de sua identificação com o agronegócio, esses quadros conservadores também tendem a ser favoráveis à aprovação de agrotóxicos.

Comissão realiza em São Paulo seminário sobre a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos

É nesta quinta, em SP! O debate foi sugerido pelo deputado Pedro Uczai (PT-SC). Na abertura do evento, a professora Larissa Bombardi, da Universidade de São Paulo (USP), falará sobre o uso abusivo de agrotóxicos no Brasil. Em seguida, representantes de agricultores e de entidades produtoras de orgânicos vão discutir a viabilidade de produção sem agrotóxicos.

O Brasil não controla o uso excessivo de agrotóxicos

O clordecona é um inseticida muito usado na fruticultura com um efeito terrível nas populações contaminadas. O professor lembra do caso da Martinica e Guadalupe, “dois territórios onde os cânceres batem recordes, desregulou o sistema hormonal de praticamente toda a população, além disso há fetos com malformação e até a possibilidade de mudança genética”.

Campeão mundial de agrotóxicos, Brasil prejudica pequeno produtor e população (EXCLUSIVO)

Gonçalves destaca que o Brasil pode ter o mesmo destino da China, onde o uso intensivo e sem controle dos agrotóxicos levou ao nascimento do "homem-abelha": funcionários que fazem a polinização manualmente e colocam pólen nas plantas com uma vareta. O professor da USP destaca que esta atividade humana está longe de ter a mesma eficácia que a polinização feita pelas próprias abelhas.