Comissão aprova informação sobre agrotóxico em rótulo de alimento

Julio Cavalheiro/Agencia RBSA Comissão de Defesa do Consumidor aprovou, na quarta-feira (3), o Projeto de Lei 6448/09, do deputado Sarney Filho (PV-MA), que obriga as indústrias de alimentos a incluírem nos rótulos informações sobre todos os tipos de agrotóxicos, medicamentos e substâncias similares empregados na fabricação dos produtos de origem vegetal e animal colocados à venda.

O relator na comissão, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), ressaltou que os produtos alimentícios estão relacionados diretamente com a saúde, e o direito à informação é um dos direitos básicos do consumidor. "Nada mais justo que o cliente seja informado sobre quais substâncias está consumindo juntamente com o produto que adquire", disse.

O projeto havia sido rejeitado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, sob a alegação de que seria economicamente inviável prestar as informações. Para Izar, no entanto, essas dificuldades precisam ser superadas. "O que nos interessa é bem informar o consumidor e deixá-lo fazer suas opções baseado em boas e completas informações para seu consumo", disse.

Pesticidas agrícolas matam abelhas e prejudicam polinização, diz estudo

Pesquisa da UFSCar e Unesp de Rio Claro mapeia mortalidade no país. Agrotóxico deve ser evitado durante a florada, recomenda o Ibama.

O uso de inseticidas em plantações tem sido um dos maiores responsáveis pela morte de abelhas em todo o país, aponta um estudo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro (SP). O Ministério da Agricultura e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama)  recomendam que a aplicação de agrotóxicos não seja feita durante a florada. 

Os estudos começaram há três anos e os resultados preocupam os pesquisadores. O monitoramento identificou que as abelhas estão morrendo. Todos os estados registraram perdas e as mais significativas foram em Santa Catarina, Mato Grosso, Sul de Minas, Rio Grande do Sul e, principalmente, em São Paulo. Dados comprovados mostraram que nos últimos anos houve a mortalidade de 20 mil abelhas nos apiários paulistas. 

“Nós começamos a identificação dessa mortalidade, que foi quando aconteceu no Estado de São Paulo o advento das aplicações aéreas de agrotóxicos feitas por aviões”, explicou o pesquisador da Unesp Osmar Malaspina.

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La Vía Campesina lanza la Campaña Mundial Contra los agrotóxicos y por la vida

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En el marco de la VI Conferencia de la Vía Campesina realizada en Indonesia del 7 al 12 de Junio pasado,  el movimiento campesino  asumió la Campaña Mundial contra los agrotóxicos y por la vida, la cual busca denunciar la estrecha relación entre los agrotóxicos y las distintas consecuencias del modelo agroindustrial, en la  salud, la contaminación y la dependencia económica.

Los agrotóxicos surgen en el mundo después de la segunda guerra mundial, cuando las fábricas de armas químicas se adaptan para su utilización en el actual modelo capitalista de la agricultura, que está basado en el agronegocio.

El uso de agrotóxicos es uno de los principales pilares de mantenimiento del agronegocio en el mundo, juntamente con las semillas transgénicas. La producción y comercialización de agrotóxicos está monopolizada por seis grandes empresas transnacionales que controlan 67% el mercado mundial: Monsanto, Bayer, BASF, DuPont, Dow y Syngenta.

En 1997, en su  II Congreso de la  Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, CLOC, expresó un no rotundo contra los plaguicidas y empezó a elaborar un plan de lucha contra estos. Pero es a raíz del 2010, luego de su V Congreso definió  construir una campaña continental.  Actualmente,  la campaña cuenta con buenas experiencias de articulación y denuncia en países como Brasil, Paraguay y Argentina.

Campanha Contra os Agrotóxicos lançada no Triângulo Mineiro

Foi lançada, durante o “Seminário Regional de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável: contra o agrotóxico e pela vida”, em 14 de junho de 2013, em Uberlândia/MG, o Comitê do Triângulo Mineiro da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. O debate durante…

“Agronegócio é fracasso da humanidade na relação com o meio ambiente”

Fome atinge uma em cada sete pessoas e desnutrição mata 20 mil crianças com menos de 5 anos por dia. Agricultura camponesa, que no Brasil produz 70% dos alimentos, só consegue acessar 14% dos créditos

Celebrado no dia 5 junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente é um importante momento para refletirmos sobre os impactos da ação humana sobre a natureza. Neste ano, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) chamou a atenção da data para discutir a questão do desperdício de alimentos no mundo.

De acordo com a FAO, 1,3 bilhão de toneladas de comida são jogadas fora por ano. A fome atinge uma em cada sete pessoas e, em consequência da desnutrição, mais de 20 mil crianças com menos de 5 anos morrem todos os dias.

A Organização das Nações Unidas (ONU) destaca o desperdício de alimentos como um enorme consumidor de recursos naturais e colaborador dos impactos negativos no meio ambiente.

Para debater os danos causados ao meio ambiente e pensar formas de preservação, a Radioagência NP entrevistou o coordenador da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, Cléber Folgado. Ele afirma que é preciso repensar o próprio modelo de produção agrícola adotado a nível mundial, e ressalta que um dos “grandes vilões em relação à situação que se encontra o meio ambiente é o agronegócio”.

Intoxicação por agrotóxicos leva mais de cem trabalhadores rurais para o hospital em Patrocínio

Dois deles estão internados em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo.

Mais de cem trabalhadores rurais de uma lavoura de cebolas procuraram atendimento médico durante a manhã desta sexta-feira (14) no Pronto Socorro Municipal da cidade de Patrocínio e em outros dois hospitais. Os pacientes apresentavam sintomas de intoxicação por defensivo agrícola e dois deles foram internados em estado grave em uma Unidade de Tratamento Intensivo. Profissionais do Pronto Socorro, pacientes e familiares destes precisaram usar máscaras para evitar a contaminação e as roupas usadas pelos trabalhadores serão queimadas.
 
De acordo com informações do Sgt. Borges, da Polícia Militar de Patrocínio, a lavoura de cebolas fica na Fazenda Santa Cruz da Vargem Grande, a cerca de 12 quilômetros da cidade e o defensivo agrícola que é comumente usado no combate a formigas estava sendo aplicado ao solo para uma desinfecção. Cerca de 150 trabalhadores foram levados para a fazenda em três ônibus e se dirigiram para a lavoura de cebolas que fica a cerca de 400 metros do local onde o defensivo era aplicado. Não houve contato direto dos trabalhadores com o produto, eles foram intoxicados após inalarem o ar contaminado. Vários deles começaram a passar mal e dezoito pessoas chegaram a desmaiar. Os ônibus que os levaram para a fazenda encaminharam todos ao Pronto Socorro Municipal onde 107 receberam atendimento. 

Rio Verde realiza ato em defesa do meio ambiente e debate chuva de agrotóxicos em escola

 da Campanha Contra os Agrotóxicos, Rio Verde

Foi realizado, na última quarta-feira (05/06/2013), na Câmara Municipal de Rio Verde/GO, Ato Público em Defesa do Meio Ambiente e da Vida, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Participaram do evento representantes de diversas instituições e da sociedade civil de forma geral, congregando um público de, aproximadamente, 100 pessoas. As contribuições apresentadas pelos componentes da mesa de debate foram focadas nos impactos sociais, ambientais e para a saúde, causados pela intensa utilização de agrotóxicos no município e na região de forma geral. 

De acordo com Rosana Fernandes, da Via Campesina, “[...] o evento foi um momento importante pra gente refletir sobre uma questão tão ampla que é o modelo do agronegócio que traz tantos impactos sociais e ambientais, mas também para colocar publicamente a questão dos agrotóxicos para a sociedade de Rio Verde/GO”. O evento foi marcado também por uma mística promovida pelos alunos da Escola Municipal São José do Pontal que, há um mês, foi pulverizada com o agrotóxico Engeo Pleno da Syngenta, por aeronave da empresa Aerotex Aviação Agrícola. 

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Ato público cobra fim da pulverização aérea de agrotóxicos no país

da Radioagência NP, Daniele Silveira Manifestantes pediram apuração rigorosa do caso de intoxicação ocorrido em uma escola rural. Pulverização aérea de agrotóxicos é a única forma de aplicação regulamentada no país. Baixe a matéria em áudio  A Campanha Permanente Contra…

Caso Rio Verde: ato público e mais denúncias

No dia 5 de junho, a comissão de meio-ambiente da câmara municipal de Rio Verde realizará um debate com representantes da Campanha Contra os Agrotóxicos, da Comunidade Assentamento Pontal Buritis, e representantes do poder público local. O evento tem início às 15:00h na Câmara Municipal de Rio Verde, auditório Marat de Souza.

Conheça o caso, e veja a seguir, mais uma denúncia de um cidadão de Rio de Verde:

"Como cidadão rioverdense de origem, esclareço que o "atendimento às famílias e as crianças, professores e servidores banhados pelo Engeo Pleno, do ponto de vista médico ainda deixa muito a desejar!

Praticamente todos têm dependido dos hospitais públicos e muitos nos relatam como têm sido tratados:descaso e muita humilhação e estão vivendo nos hospitais sob estigma: "... lá vem novamente  os envenenados".

Justiça suspende autorização de uso de agrotóxico na Bahia

Sesab e Inema recomendaram a não utilização do produto considerando os riscos à saúde da população e ao meio ambiente. Anvisa considerou o produto altamente neurotóxico

Do Correio 24 Horas

Quarenta e quatro toneladas de agrotóxicos com benzoato de emamectina foram apreendidas no final da tarde desta quarta-feira (28), no município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. O mandado de busca e apreensão do produto foi expedido pela juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de Barreiras, que concedeu liminar solicitada pelo Ministério Público do Estado da Bahia em ação civil pública proposta em face do Estado e a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).

A decisão judicial determinou ainda a não aplicação, em território baiano, de agrotóxicos que contenham o benzoato de emamectina, substância de alta toxidade e de uso proibido no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Secretaria Estadual de Agricultura da Bahia (Seagri) solicitou a importação do produto para combater a lagarta helicoverpa armigera, que vem devastando lavouras de algodão e soja no estado. No entanto, segundo o MP, pareceres técnicos da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) recomendaram a não utilização do produto, considerando os riscos à saúde da população e ao meio ambiente.