O pão nosso de cada dia está ameaçado. Assine manifesto contra a liberação do trigo transgênico
O governo brasileiro pode liberar a importação e o consumo de trigo transgênico no Brasil. O produto foi geneticamente modificado para ser resistente a um agrotóxico altamente perigoso já proibido na Europa e em outros países. Se aprovada, a medida afetará a alimentação de todos os brasileiros.
O produto foi liberado recentemente para plantio na Argentina, com a condição de que o Brasil aprove sua importação. Isso porque nosso país é o destino das exportações de mais de 50% do trigo argentino. Essa é uma situação inédita, que afeta a soberania dos países enquanto poucas multinacionais lucram.
Se o trigo transgênico for aprovado no Brasil, não só os brasileiros, mas os argentinos e países com Indonésia, para onde vai 20% do trigo argentino, serão afetados. A aprovação também poderá abrir as portas para o plantio de trigo transgênico em outras partes do mundo, especialmente no Brasil.
Confira a seguir porque devemos ser contra essa medida
1 – Porque aumentará o consumo de agrotóxicos
Como já vimos no caso da soja, os transgênicos com resistência a herbicidas aumentam em muito o consumo de agrotóxicos, já que foram desenvolvidos justamente para isso. Mais do que representar uma semente com vantagens para os consumidores, a liberação do trigo transgênico representará a garantia de mercado para Bayer-Monsanto e outras multinacionais venderem herbicidas à base de glufosinato de amônio, produto extremamente tóxico.
2 – Porque o herbicida de uso casado com o trigo transgênico é ainda mais tóxico que o glifosato usado na soja e no milho transgênicos
O glifosato já foi classificado pela OMS como potencial cancerígeno. O glufosinato de amônio é um herbicida ainda mais tóxico que o glifosato. O produto é amplamente questionado e proibido em muitos países por sua alta toxicidade aguda e seus efeitos teratogênicos, neurotóxicos, genotóxicos e de alteração da colinesterase. Está proibido em toda a União Europeia por sua classificação como tóxico para o sistema reprodutor (1b), o que significa que não cumpre com a Regulação n.1107/2009 da União Europeia.
3- Aprovação casada Brasil-Argentina e o descarte da soberania
Numa decisão inédita, o governo argentino aprovou a produção dessa variedade transgênica de trigo, desde que o Brasil aprove a importação do produto. Cerca de 88% do trigo que consumimos vem da Argentina. Essa é uma decisão comercial que mostra total descompromisso com a saúde da população e do meio ambiente. O que significará esse acordo caso aprovado pelo Brasil? Deveremos comprar toda a produção transgênica argentina, a que preço e por quanto tempo? Cabe lembrar que o órgão de biossegurança no Brasil, a CTNBio, em seus 15 anos de existência, nunca recusou um único pedido de liberação de transgênico. Diante desse histórico, aprovar a liberação para importação e consumo agora significa necessariamente uma aprovação para cultivo mais adiante, uma nova reedição da política do fato consumado. O potencial do cultivo de trigo no Brasil, por sua extensão e capacidade exportadora, representa uma ameaça a consumidores do mundo inteiro.
4- Porque um novo veneno extremamente tóxico estará presente no pão nosso de cada dia
O trigo conforma parte importante da base alimentar no mundo inteiro: nos pães, massas, pizzas, bolos, salgados, biscoitos, entre outros. A partir dessa autorização, o trigo terá resíduos de glufosinato de amônio que serão incorporados às farinhas e seus derivados, ou seja, haverá a presença dessa substância em alimentos básicos de consumo diário. Toda a população estará exposta à ingestão desse veneno em sua alimentação cotidiana. Recentemente, a Anvisa rebaixou a classificação toxicológica do glufosinato no Brasil. Muitas pesquisas apontam exatamente o contrário, mas a decisão da Agência de Saúde visa passar para a sociedade uma falsa noção de segurança.
5 – A liberação do trigo GM pode contaminar toda a cadeia alimentar
O trigo é uma planta de autofecundação predominante, mas também pode cruzar com outras plantações próximas. Os dados científicos apontam uma taxa de fecundação cruzada entre 1 e 14%. A prática já mostrou há anos que a coexistência é impossível. Como já visto no caso da soja, que também se autofecunda, depois de liberada uma semente transgênica toda a cadeia alimentar se contamina. Se internamente o governo brasileiro nunca se importou em segregar a produção transgênica da não-transgênica, imagina depender de outro país para não ter todo o consumo de trigo contaminado?
No caso do milho, planta que é polinizada pelo vento, já vimos no Brasil o impacto da contaminação do milho transgênico aos milhos crioulos e convencionais. Milhares de camponeses, indígenas e comunidades tradicionais têm perdido suas variedades todos os anos e até agora nenhuma medida de coexistência aplicada se mostrou eficaz para combater a contaminação. Ao contrário, temos normativas frágeis que favorecem justamente os grandes produtores de milho transgênico.
6- Porque esse trigo foi desenvolvido para continuar aplicando um pacote tecnológico (plantio direto e uso intensivo de agrotóxicos) que já demonstrou seus impactos socioambientais e à saúde
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO acaba de afirmar que “chegamos ao limite do paradigma da revolução verde” e que alcançar uma agricultura sustentável requer uma abordagem integrada. Os transgênicos significam um aprofundamento da “revolução verde” e avançar para a produção agroecológica livre de venenos e transgênicos é o principal desafio que enfrentamos hoje como humanidade.
7- Porque um fenômeno climático extremo como a seca é usado como um argumento falacioso para introduzir uma tecnologia de eficácia duvidosa
A imprensa tem noticiado a aprovação na Argentina de um trigo transgênico resistente à seca. Manchete muito conveniente em tempo de crise climática. Há matérias que sequer mencionam que a semente foi geneticamente modificada para resistência a um herbicida extremamente tóxico e já proibido na Europa e em outros países. Além disso, a planta modificada também carrega genes de resistência a antibióticos, que com o tempo podem tornar ineficaz certos medicamentos. A suposta tolerância à seca é anunciada pela empresa dona da tecnologia como sendo a segunda geração da biotecnologia. A resistência à seca é resultado da ação combinada de um conjunto de genes na planta, e as técnicas de engenharia genética até o momento desenvolvidas conseguem transferir apenas um ou poucos genes. Não por acaso as tentativas de obter via transgenia plantas resistentes à seca foram abandonadas devido ao insucesso nos Estados Unidos. Assim, a suposta resistência à seca aparece mais como elemento de propaganda para desviar a atenção de que o cultivo dessa nova variedade transgênica significará a exposição de argentinos, brasileiros e demais consumidores no mundo de um produto carregado de resíduos de veneno extremamente tóxico.
8- Porque fazem parte da destruição do sistema de ciência e tecnologia que afirmam defender
Porque precisamos da ciência brasileira para ouvir as vozes da transformação e apoiar a Agroecologia e a soberania alimentar que hoje são uma realidade nos territórios das organizações camponesas e dos agricultores familiares. Precisamos de uma ciência independente que denuncie as ações das empresas do agronegócio com seus impactos na saúde e ambiente. Rejeitamos a cumplicidade dos setores científicos e dos processos decisórios que são parceiros de empresas de biotecnologia. Esses acadêmicos são responsáveis pelas consequências que seus “desdobramentos” produzem nos territórios (desmatamentos, incêndios florestais, problemas de saúde, entre outros).
9- Porque não queremos consumir alimentos transgênicos
No Brasil é obrigatória a rotulagem de OGM. As empresas e processadores do agronegócio têm muita clareza de que os brasileiros não os querem, não os escolhem, por isso buscaram diversas vezes buscar a derrubada da rotulagem dos transgênicos por via judicial ou projetos de lei. A “equivalência substancial” (argumento empresarial que diz que um transgênico é igual a um alimento convencional) é um conceito sem nenhum fundamento científico quando usado para avaliar a segurança de um OGM. Portanto, nada garante que o pão que comemos seja igual em suas características e no impacto em nosso corpo de um pão feito com trigo convencional.
10- Porque as autorizações não surgem de setores independentes
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio é o órgão responsável pelas decisões sobre transgênicos no Brasil. A Comissão é formada por 27 doutores, muitos deles ligados ao desenvolvimento da biotecnologia. Em 15 anos de funcionamento, a CTNBio nunca rejeitou um pedido de liberação comercial de transgênicos, na grande maioria dos casos desconsiderando a produção científica independente que mostra evidências de risco desses produtos. No caso do trigo, cujo pedido, até o momento, é para importação e consumo, será julgado pela Comissão sem que esta tenha nomeado os especialistas em defesa do consumidor que devem compor o quadro técnico da CTNBio.
11- Porque o trigo transgênico já foi rejeitado no mundo
Após a rejeição de vários setores ligados à comercialização de trigo na América do Norte (como o Canadian Wheat Council), a Monsanto retirou seu trigo resistente ao glifosato em 2004, reconhecendo que “como resultado da revisão de nosso portfólio e no diálogo com os líderes da indústria do trigo, reconhecemos que as oportunidades de negócios para o trigo de primavera Roundup Ready são menos atraentes em relação a outras prioridades de negócios. “
Na Argentina, um grupo de organizações da cadeia do trigo expressou “O prejuízo que ocorreria ao mercado de trigo argentino seria irreparável e irreversível, pois a contaminação se espalhará e a segmentação é inviável”. Esta posição foi adotada pelas seguintes organizações: Sacos de Cereais de Buenos Aires, Bahía Blanca, Córdoba, Chaco, Entre Ríos e Santa Fé; a Bolsa de Valores de Rosário, a Câmara dos Moleiros Industriais; os Centros de Exportação de Cereais, centro dos corretores; a federação da indústria de moagem, os catadores; e as quatro entidades da Mesa de Enlace (CRA, Coninagro, FAA e Sociedad Rural Argentina). Argentrigo também expressou preocupação com esta aprovação.
A indústria brasileira de moagem acaba de manifestar o mesmo, que em levantamento interno afirmou que 85% não eram favoráveis ao uso do trigo transgênico e 90% se declararam dispostos a suspender as compras do trigo argentino. Representantes da Associação Brasileira da Industria de Panificação e Confeitaria (Abip), da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) e da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) já se pronunciaram contra o trigo geneticamente modificado.
12- Porque não foi garantida a participação da sociedade civil e não se permitiu o debate central para a aprovação: os efeitos do uso do glufosinato de amônio no trigo transgênico.
A CTNBio realizou uma audiência pública no dia 22 de outubro de 2020. A própria CTNBio indicou os expositores, nenhum deles ligados à defesa dos consumidores. Os inscritos como ouvintes poderão enviar uma única pergunta, por escrito, que foi escolhida pela mesma CTNBio para ser respondida.
Na audiência, o representante da Bioceres, empresa solicitante da liberação, disse que o glufosinato não está permitido para uso no trigo na Argentina e que o veneno não seria utilizado, porque o gene de resistência seria “apenas um marcador” utilizado no processo de seleção da variedade. Assim, o debate na audiência sobre o o uso do glufosinato não foi realizado.
Porém, se não se utilizará o agrotóxico, porque ele foi aprovado na CONABIA (Comisión Nacional de Biotecnología Agropecuaria), o órgão de biossegurança da Argentina, e validado pela SENASA ( Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria) como trigo resistente ao glufosinato de amônio? E porque, no site da Bioceres, a quantidade mínima recomendada do herbicida é de 2 litros por hectare?
Portanto, se tratou de uma audiência pro forma, que excluiu o debate sobre o glufosinato de amônio, e que não subsidia o órgão que deverá tomar a decisão nem muito menos informa a sociedade sobre uma mudança radical que pode ser imposta à sua alimentação diária por um reduzido grupo de pesquisadores, em sua maioria favoráveis à liberação dos transgênicos. O vídeo da audiência e ata, que deveriam ser públicos, tampouco estão disponíveis na internet para a sociedade, não sendo possível verificar se o parecer da reunião respondeu às perguntas apresentadas.
13- Porque o trigo GM constitui uma entrega ao capital transnacional
A empresa Bioceres é Argentina, mas possui sua subsidiária “Bioceres Crop Solutions Corp”, que está na Bolsa de Valores de Nova York, e possui também alianças com Syngenta/Chemchina, Valent, Dow Agrosciences e tem entre seus acionistas a Monsanto. Além disso, embora o Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas – CONICET e a Universidade Nacional do Litoral da Argentina tenham participado do desenvolvimento do evento e cada uma detenha 30% das patentes do mesmo, eles conferiram à Bioceres a licença de comercialização exclusiva de seus direitos, representando uma nova entrega ao grande capital transnacional.
Traduzido e editado a partir de ¡Con nuestro pan NO!
Organizações que já assinaram:
- 173 Unesp
- 1995 Vegan Slow Bakery
- 90 Chaves
- A Barca da Pizza
- A moça do pão
- ABDSul
- ABDSul – Associação de Agricultura Biodinâmica do Sul
- ABIO – Associação de Agricultores Biologicos do Estado do RJ
- Acción por la Biodiversidad (Argentina)
- Acesso Cidadania e Direitos Humanos
- ActionAid
- AFITESP/SINDAFITESP
- AFOJO – Associação dos Produtores Rurais e Artesãos da Microbacia do Fojo
- AGRODÓIA
- agroecosust
- Agrofloresta São Paulo
- Ahucua
- Alianza Biodiversidad (Argentina)
- Alternativas para pequenas agricultura no Tocantins APATO
- AMATER
- Amigos da Natureza
- Amigos da Natureza
- AOPA – Associação Para o Desenvolvimento da Agroecologia
- APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil
- Aqui na Mata
- Arayara.org – Instituto Internacional ARAYARA
- Articulação Paulista de Agroecologia
- Artigiano Carioca
- Associaçåo Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria
- Associação de Ação Social e Preservação da Água, Fauna e Flora -ASPAFF Chapada Norte
- Associação de Artesanato Novo Amanhã
- Associação de moradores Mariscal
- Associação de pequenos produtores rurais de Santa Rita
- Associação dos Agricultores da Agroindústria de Doces de Mangaratiba
- Associação dos Produtores Ecológicos do Sul de Minas
- Associação dos Professores de Direito Ambiental do Brasil – APRODAB
- Associação dos Servidores da Fepam
- Associação gaúcha de proteção ao ambiente natural AGAPAN
- Associaçao ONDA VERDE PRESERVANDO O MEIO AMBIENTE
- Associação Ponto Org
- AZTAI Cargas Internacionais eireli
- Banquetaço Ribeirão Preto
- Batucada Feminista de Blumenau
- Benzadeusa
- Biblioteca Livre Coqueiral
- Bios (Argentina)
- Bistrô Sopa de Pedrinhas
- Buieié Projeto Social
- Ca entre nos café
- CAATINGA – Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores/as e Instituições Não Governamentais Alternativas
- CaleCampo UFSC
- Campanha Nacional em Defesa do Cerrado
- Canto da Horta
- Caritas Brasileira Regional do Rio Grande do Sul
- Caritas Diocesana de Tubarão
- Casa del estudiante indígena de Quiegolani (México)
- CEAP- Centro agroecológico de Assessoria Educação Popular/ Comité de reorganização da entidade.
- Central das Associações de Produtores Orgânicos do Sul de Minas Gerais
- Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá
- Centro de Educação Popular Assunção – CEPA
- Centro de estudos ambientais
- Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo – CEPAGRO
- Centro de Investigaciones Geográficas IdIHCS/UNLP (Argentina)
- Centro de Referência em Segurança Alimentar
- Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata
- Centro Ecológico
- Centro Ecológico Ipê
- CENTRO INTEGRAU
- Centro Regional de Direitos Humanos
- Centro Vianei de Educação Popular
- Centro Vida Orgânica
- Cerrado Bakery
- Chega de pudim
- Circulare treinamentos
- Clínica Francine Serpa
- Clube d lila
- Colegiado de Nutricionistas da Região da AMURC SC.
- Colegiado do Território Rural de Identidade Parque das Emas
- Colégio Rio Branco
- Coletivo a Cidade Que Queremos/Porto Alegre
- Coletivo Artesano
- Coletivo Catarse
- Coletivo Horti Urbe
- Coletivo Rural Urbano Solidariedade Orgánica
- Coletivo Triunfo
- Comida de Cena
- Comida e Cultura
- Comissão de Direito Ambiental da OAB/CE
- Comissão de Produção Organica do Estado de Minas Gerais
- Comissão Pastoral da Terra
- Comsaúde
- Comsea de Rio do Sul
- Conciencia Ecológica (Argentina)
- Confeitaria Marilia Zylbersztajn
- Conicet
- CONSEA sul
- Consea-rs
- Convocatoria Ambiental (Argentina)
- Cooperativa Mista de Agroindustrialização Comercialização da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – NATURINGÁ ORGÂNICOS & AGROECOLÓGICOS
- COOPET Cooperativa dos Consumidores de Produtos Ecologicos Tres Cachoeiras
- Corriente NuestraPatria (Argentina)
- Cozinha Sincera
- CPOrg SC
- Cris Lustosa
- DANIEL FERNANDES MARQUES DA SILVA
- De Pra – Gestão de Resíduos
- Denise Saldaña
- Deputado Padre João Carlos Siqueira
- DigitalFull
- Donizete Neres de Souza
- EAACONE Equipe de Articulação e Assessoria as comunidades Negras
- ecologia Profunda
- ECOOTOPIA
- Ecotorres – Cooperativa de Consumidores
- Editora Autores Associados: Coleção “Ciranda de Letras”.
- EES Sabores, Artes e Serviços – Mov. de Economia Solidária
- EidQui
- EITA Cooperativa
- El Panadero
- El Panadero
- Electiva Salud Socioambiental (Argentina)
- Empreendimento de Economia Solidária Alecrim do Campo
- EO Papel De Parede
- Escola Brum Azeredo
- Escola da consciência
- Escola Família Agrícola da Região Sul – EFASul
- Escola Wilma Kovesi de Cozinha
- Escuela Popular Del Buen Vivir, Somos Bosque Nativo (Argentina)
- Evangelisches Bauernwerk in Württemberg e.V.
- Exotics Organics
- Ezequiel Menevichian (Argentina)
- Faculdade de Saúde Pública, USP
- Familia Farinha Padaria
- Família Saúdavel
- Fase
- Fern Bistrô
- FLD/COMIN/CAPA
- Fornu pães artesanais
- Forum 21
- Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
- Fórum Catarinense de Soberania e Segurança Alimentar (FCSSAN)
- Forum Catarinense de Soberania e Segurança Alimentar, FCSSAN
- Fórum Catarinense soberania segurança alimentar nutricional FCSSAN
- Forum Chico Prego
- Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental_ Núcleo RJ
- Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos
- Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental- FMCJS
- Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
- Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional
- Fundação Gaia
- Fundação Gaia – Legado Lutzenberger
- Fundação municipal de saúde
- FUNDACAO VIDA PARA TODOS ABAI
- Gaia Empório Agroecológico
- Gaia Nutre Empório Orgânico
- Ganesha Terapias Integrativas
- Gênese Alimentos Artesanais
- Gerana Orgânicos
- GERMEN- GRUPO DE DEFESA E PROMOÇÃO SOCIOAMBIENTAL
- Gesta Colectiva (Argentina)
- Gonçalves e Freire Pães Artesanais
- GRAIN
- Granary Bakehouse
- Grão Mestre Naturais e Orgânicos
- Grapiglia Produtos Coloniais
- Grupo Artemísia
- Grupo de Abastecimento e Consumo Responsável Araçá
- Grupo de Estudios Ambientales (Argentina)
- Grupo de Estudios Rurales / Universidad de Buenos Aires / CONICET (Argentina)
- Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo – Faculdade Educação UFBA
- Grupo de Estudobsobre Trabalho Espaco e Campesinato (GETEC)
- Grupo de Estudos, Pesquisa e Debate em Serviço Social e Movimento Social – GSERMS/UFMA
- Grupo de pesquisa Ceami
- Grupo de Pesquisa moNGARU – UFPR.
- Grupo ETC (Mexico)
- Grupo Manancial
- Grupo Sintropia de Agricultores Agroflorestais
- Grupo STLOG
- GTMulheres da ABA Agroecologia
- Hoje tem Pão
- Horta pedagógica comunitária do parque pacuca
- Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
- IECI
- IIIA-CONICET (Argentina)
- InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais
- Instituto Biodiversidade Austral
- INSTITUTO BRASILEIRO DE ADVOCACIA PÚBLICA
- Instituto Canto da Floresta
- INSTITUTO CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA
- Instituto de Epistemología Univ. Nac. de Tucumán (Argentina))
- Instituto de Estudios Obreros Rafael Galván AC (México)
- Instituto de Salud Socioambiental – Facultad de Ciencias Médicas – Universidad Nacional de Rosario (Argentina)
- Instituto ECO
- Instituto Fernando Bonillo de Pesquisa e Conservação Ambiental
- Instituto Fome Zero
- Instituto Giramundo Mutuando
- Instituto Kairós
- Instituto Mutuando
- Instituto Tricontinental de Pesquisa Social
- Integrante del Partido de la Revolución Democrática (México)
- Italiano em São Paulo
- João Paulo Nogueira horti fruti
- JS PDT Sobral
- Kaluanã – Associaçâo de Educação ao ar livre
- LAU Vendas
- Le Petit Chéri
- LEDOC
- Levain du Renan
- Luzia Jacinta Fistarol Soares
- Madalosso Imóveis
- Maia Padoca Artesanal
- Mamute vegan
- ManiK – Saber Cuidar
- Márcia M Nutricao
- Massa Padre
- Massamãe Padaria Atemporal
- MoCAN – Movimento Contra as Agressões à Natureza
- Movimento Camponês Popular (MCP)
- Movimento Ciencia Cidadã
- Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste
- Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
- Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
- Movimento Feminista de Mulheres com Deficiência Inclusivass
- Movimento Orleans Viva – Guardiões do Costão
- Movimento Urbano de Agroecologia MUDA
- Movimiento de Unidad Socialista (México)
- MPR Quebracho (Argentina)
- Muda Florianópolis
- Nadia Reboucas consultoria
- Naiara Amancio Santos
- Nathalia Amâncio Santos
- NatuBio – Alimentos Orgânicos
- NEA-UPF Núcleo de estudos em Agroecologia da UPF
- Nelson Boulangerie
- Nós Padaria Artesanal
- Núcleo de Estudos em Agroecologia, Educação e Sociedade
- Núcleo de Estudos em Cooperação – UFFS
- Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições NUPPRE UFSC
- Núcleo de pesquisa e extensão rural – Nuper
- Núcleo de Pesquisa em Dinâmica Capitalista e Ação Política-NETRAD/UFF
- Núcleo pesquisa políticas CTS UnB Ceam
- Nupeci Núcleo de Permacultura do Cita
- Obass – Observatório de Estudos da Alimentação Saudável e Sustentável
- Observatório da Alimentação Escolar
- Observatório de Estudos da Alimentação Saudável e Sustentável- ObASS
- OBSERVATORIO DE VIOLENCIA SOCIAL Y DE GENERO DE AGUASCALIENTES (México)
- Observatório do Uso do Agrotóxico
- Ong Abraço Animal
- ONG CETSUR
- Ong Pro Lagos
- Organicos da Bel
- Orgânicos da Mantiqueira
- Organização De Desenvolvimento Sustentável – ODS
- Padaria e confeitaria irmãos Costa ltda
- Padaria lanchonete modelo ltda
- Padeira camarada
- Padoca do Guester
- Pain Padaria
- Panificadora TudoDelicia
- Panificio Tutis Pão
- Pão Artesanal dos Santos
- Pão da Madre Padaria Artesanal
- Pão do Barbudin
- Pão do Miguel
- Pão do Paulo Padaria Artesanal
- Pão do Seu Tico
- Pão e Rosas
- Páprica Cozinha Artesanal
- Patrícia Kelly Camilo da Silva
- Pé de Fruta Alimentação Vegana
- Pé de Fruta Alimentação Vegana
- PermaCura
- Pilares Nucleo de desenvolvimento humano
- Pizzaria do mauro
- PlantOrganicos
- Pocket Lab
- Potcon Automação Indl Ltda
- Precis
- Primavera Cósmica
- Programa de Educação Socioambiental
- Programa de extensão Rede de Agroecologia da UFRJ
- Projeto Oásis Coré Etuba
- ProVida
- Pública
- PUIC-UNAM oficina Oaxaca (México)
- Qué di Quê Tapiocas Artesanais
- Quero viver
- Quinta Orgânica
- Quintal da Aurélia
- Quintal Empório e Micro-Padaria Artesanal
- Quintal Veg Peruíbe
- RAAM – Rede Agroecológica da Alta Mogiana
- RAAM Rede Agroecológica Alta Mogiana
- RAAM Rede Agroecológica da Alta Mogiana
- Recanto Pé na Terra
- Red Mujeres violeta a c (México)
- Rede Agroecológica da Mantiqueira
- Rede brasileira de justiça ambiental
- Rede de agricultoras periféricas paulistanas
- Rede de Agroecologia da UFRJ
- Rede de Grupos de Agroecologia do Brasil
- Rede de Mulheres Negras do Paraná
- Rede de Mulheres Negras para a Segurança Alimentar e Nutricional
- Rede Maniva de Agroecologia
- Rede Pouso Alto Agroecologia
- RELIPLAM – Rede Latino Americana Integrativa de Plantas Medicinais, Aromáticas e Nutracêuticas.
- Reserva do Sauá
- RUCA – Rede Urbana Capixaba de Agroecologia
- Rural no Urbano
- Salus Socioambiental (Argentina)
- Salve as Serras
- Salve as Serras
- Samadhi Cura Consciente
- Sangue Frio Produções
- SAPE – Sociedade Angrense de Proteção Ecológica
- Sdias transporte
- Secretaria de Desenvolvimento Social
- Selvatico Panificadora
- Semente artesanal
- Sílvio fermentação natural
- SINDAE-BA
- Sindicato das indústrias de panificação e confeitaria do estado de Sergipe(Sindipan-Se)
- SINDICATO UNITARIO DE TRABAJADORES DEL INSTITUTO NACIONAL DE INNOVACION AGRARIA – SUTSA INIA PERÚ
- Sindmuni
- Sinpamcimp Imperatriz Maranhão
- Sitio Antara
- Sítio Caetes
- Sítio Candeia Agroflorestal
- Sítio da Nascente
- Sítio do Cacador
- Sítio Jatobá
- SITIO LEGADO
- Slow Food Brasil
- SOF Sempreviva Organização Feminista
- Sombra do Jatobá
- Sopro
- Sweet Country
- Taty Oli pão nosso de cada dia
- Terra Café
- Terra Preta Agroecologia
- Terra Soluções Sustentáveis
- Território de Plantar
- Tersina Paisagismo
- TintoReal Ecoprint
- Tipuana Orgânicos
- Toques finais
- Toxisphera Associação de Saúde Ambiental
- Trampolim.art
- Trigo Limpio (Argentina)
- Trigo&Tempo Pães Artesanais
- Tudesca Padaria Artesanal
- Uaunanadesign
- UCCSNAL unión de cientificos comprometidos con la sociedad y la naturaleza de America Latina
- UFBA
- UFC
- UFES
- Unesp
- União da Juventude Socialista Osasco
- União Protetora do Ambiente Natural – UPAN
- UNIVERSIDAD NACIONAL AUTÓNOMA DE MÉXICO
- Universidade Estadual da Paraíba
- Universidade Estadual de Campinas
- Universidade Federal de São Paulo
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Universidade Federal Fluminense
- Upva – Unidos por la vida y el medio Ambiente (Argentina)
- Vale Vida Associação de Agricultores Agroecológicos
- Valéria de almeida Nascimento
- Veg to go
- Verde Mato
- Via Bio
- Vianei
- VittaPanni
- Viva Sem Veneno
- Viveiro da cuesta
- Zúñiga Consultoria Textual