Agora é a ONU que diz: ""Nós manifestamos a preocupação de que as múltiplas alterações propostas ao marco legal e institucional existente referente aos agrotóxicos possam enfraquecer significativamente os mecanismos de proteção que são vitais para garantir os direitos humanos de agricultores, comunidades que vivem em torno de locais de aplicação de agrotóxicos, e da população que consume os alimentos produzidos com base nestes produtos químicos"
O agendamento foi decidido nessa quinta-feira (14), mesmo dia em que a deputada participou de evento realizado pela indústria dos agrotóxicos e de sementes geneticamente modificadas, em São Paulo. Além dela, participou o professor da Unesp de Botucatu e integrante da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Edivaldo Domingues Velini. A CTNBio é o órgão que libera os transgênicos no Brasil – a maioria deles produzidos pelas mesmas empresas que fabricam agrotóxicos, diretamente interessadas no Pacote rejeitado pela sociedade brasileira.
A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou hoje um documento elaborado em conjunto por cinco relatorias especiais, em que demonstra uma série de preocupações acerca do projeto de lei 6299/2002, conhecido como Pacote do Veneno. “As modificações ao atual marco…
"Estima-se que o número de plantas consumidas pelo homem caiu de 10 mil para 170 nos últimos cem anos. Com isso, tivemos um prejuízo nutricional. Quanto mais variedade de plantas consumimos, menor a chance de termos deficiência de algum nutriente", explica.
Em audiência pública realizada na última quinta-feira (14), o prefeito de Poço Fundo, Renato do PT, consultou a população sobre o uso de agrotóxicos herbicidas na limpeza do mato em vias urbanas e rurais. Apesar de ser proibida, a capina…
Em maio, quando o PL iria ser votado novamente, o Ministério Público do Trabalho chegou a divulgar uma nota técnica, assinada pelo procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, manifestando-se pela rejeição das alterações na lei.
Alô povo de Campinas, é hoje!
Outro que deu palestra no evento é o integrante da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), o professor da Unesp de Botucatu Edivaldo Domingues Velini. Ex-presidente da comissão que está sendo investigada pelo Ministério Público Federal por conflitos de interesses na sua atuação no colegiado, Velini falou sobre o controle de pragas, doenças e plantas daninhas na agricultura brasileira, do passado ao futuro.
O deputado federal Zé Silva (Solidariedade/MG) se declarou contrário ao Projeto de Lei 6.299/02, de autoria do então senador e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP/MT), que tem como objetivo flexibilizar um conjunto de dispositivos relacionados ao uso de agrotóxicos. O parlamentar também propôs mudanças ao texto relatado pelo deputado, Luiz Nishimori (PR-PR).
Gonçalves destaca que o Brasil pode ter o mesmo destino da China, onde o uso intensivo e sem controle dos agrotóxicos levou ao nascimento do "homem-abelha": funcionários que fazem a polinização manualmente e colocam pólen nas plantas com uma vareta. O professor da USP destaca que esta atividade humana está longe de ter a mesma eficácia que a polinização feita pelas próprias abelhas.
A Câmara de Vereadores do município de Inconfidentes (MG) já aprovou uma lei banindo de vez a capina química do município. A Lei em si não é necessária, já que não existe nenhum produto no Brasil autorizado para este fim. Mas a lei ajuda a reforçar essa proibição.
Hoje, no município de Poço Fundo, também na região Sul de Minas, haverá uma audiência pública sobre tema.
Caso haja capina química no seu município: mobilize-se!
#chegadeagrotóxicos
“A agricultura tem uma história de cerca de 5 mil anos e os agrotóxicos são usados no Brasil há pelo menos 100 anos. O Brasil continua sendo o maior consumidor de agrotóxicos do planeta”, afirma André Burigo.
"Esta comissão tem o desafio de repensar esse modelo do ponto de vista da política de financiamento, para onde você vai investir e valorizar a perspectiva da agroecologia", explica o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), integrante do grupo de trabalho da Comissão Especial, que continua, reafirmando que a discussão vai além dos setores diretamente ligados à temática: "nós precisamos fazer com que a produção de orgânicos ou a perspectiva da agroecologia não seja tratada do ponto de vista da política como um nicho", conclui o parlamentar.
Infelizmente, a maioria dos vereadores de Araraquara (SP) foi contra a vida, contra a população e contra a agricultura familiar.
Rejeitaram a proibição da pulverização área, achando que estavam salvando empregos. Em 10 anos, cidades intensivas do agronegócio serão grandes desertos químicos, tamanha a quantidade de veneno na água e no solo.
Aí eles vão perceber que dinheiro não se come.
Os vereadores da Câmara Municipal votam na noite desta terça-feira (12) um projeto polêmico de autoria do vereador Édio Lopes (PT). Entre outras coisas o texto prevê a proibição da pulverização aérea de agrotóxicos em Araraquara.
Vamos torcer para ser aprovado.
Pulverização aérea é guerra química!