Vídeos mostram centenas de peixes mortos no Rio Paranaíba, em Itumbiara

O pescador João Gonçalves de Oliveira afirma que sentiu o cheiro forte do agrotóxico e que, minutos depois, começou a ver animais mortos. “Isso aí são milhares que a gente vê descendo o rio. Sem falar milhões de alevinos que já morreram. Isso é sem dúvida. Quando a gente sentiu um forte cheiro de veneno aqui, já começaram a aparecer peixes mortos”, disse.

Instituições se unem para fiscalizar agrotóxicos no RN

Com o objetivo de viabilizar ações em conjunto, garantindo a efetiva fiscalização do transporte, comercialização e utilização de agrotóxicos no Rio Grande do Norte, instituições assinaram um Termo de cooperação operacional, durante o “Seminário Abril Verde: Estudos e ações para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho”, realizado no auditório do Ministério Público do Trabalho.

Seminário na Capital discute utilização e impactos de agrotóxicos em Minas Gerais » …

“Serão apresentados os dados da realidade e debatidos os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente, bem como instrumentos para atuação institucional e da sociedade sobre o tema”, explicou. Outra iniciativa prevista para o aprimoramento do instrumento será a consulta pública, na qual se pretende ampliar a participação da sociedade, antes do lançamento oficial, conforme o assessor.

A Agência Senado de Notícias publicou uma notícia falsa – Rotulagem de Transgênico ainda é obrigatória

A Agência Senado de Notícias publicou uma notícia falsa - fake news. O título da matéria diz: "Produtos com transgênicos não precisam mais do selo de identificação, aprova CMA". É mentira. A Comissão de Meio Ambiente de fato aprovou ontem o PL Heinze, que pretende esconder dos consumidores a verdade sobre o conteúdo dos alimentos. No entanto, o mesmo projeto já foi reprovado nas Comissões de Ciência e Tecnologia e na Comissão de Assuntos Sociais. O projeto segue para a Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle, e a decisão final só será tomada em plenário. Ou seja: PRODUTOS CONTENDO TRANSGÊNICOS PRECISAM DO SELO DE IDENTIFICAÇÃO. Não caiam em fake news.

Banho de veneno sobre terra indígena Marãiwatsédé | Combate Racismo Ambiental

O cheiro insuportável do veneno incomodou os moradores da aldeia Madzabdzé e, segundo os Xavante, provocou um surto de doenças respiratórias especialmente entre as crianças. A legislação brasileira de “faz de conta” supõe proteção a aglomerações urbanas, rurais e mananciais a apenas 250 metros das áreas de pulverização aérea – o que, ainda assim, foi violado pelo piloto flagrado nas imagens. #PulverizaçãoAéreaÉCrime!

Audiência discute proibição de pulverização aérea de agrotóxicos

Infelizmente só tomamos conhecimento hoje do evento, realizado na semana passada. Mas vale sabe que mais uma cidade - Botucatu - está se levantando contra o absurdo da pulverização aérea! "Algumas cidades estão rodeadas por grandes áreas de monoculturas que utilizam a pulverização aérea como prática agrícola, o que potencializa o efeito destes produtos no ar e pode comprometer tanto a zona rural como os centros urbanos", declara.

Morador denuncia sobrevoo com agrotóxicos sobre eucaliptais em Braço do Rio

Na postagem, o marceneiro diz ainda que, no rastro deixado pela aeronave amarela, pássaros mortos. Em entrevista, menciona comentários de pessoas relatando mortes de peixes e galinhas nas áreas urbanas onde o veneno também é derramado, mesmo não sendo o alvo. #ChegaDeAgrotóxicos! Pulverização aérea é crime!

Trabalhadores rurais de Planaltina são intoxicados pela 2ª vez em um mês

Uma empresa de agrotóxicos e sementes transgênicas que intoxica trabalhadores pela 2a vez em um mês. E desta vez, impede que sejam encaminhados ao sistema público. O que dizer? Se nem mesmo a empresa que produz o veneno é capaz de manter seus funcionários em segurança, como ficam aqueles que trabalham aplicando venenos para o agronegócio em todo o Brasil? E os agricultores familiares? Não existe uso seguro de agrotóxicos. Vamos cobrar investigação deste caso. Vamos cobrar notificação das intoxicações, dos acidentes de trabalho, e de punição exemplar para quem coloca o lucro acima da vida.

IV Encontro Nacional de Agroecologia – ENA

O ENA é a gente que faz! Realizado desde 2002, o ENA é o maior encontro de agroecologia de todos os biomas do Brasil. A edição deste ano deve mobilizar cerca de 2 mil representantes, entre agricultores, agricultoras, indígenas, quilombolas, representantes de povos e comunidades tradicionais de todos os estados, contando com a visita de mais de 30 mil pessoas. Segundo Denis Monteiro, secretário executivo da ANA, já foi arrecadado mais de 60% do orçamento total do encontro com parceiros institucionais, mas ainda são necessários aportes adicionais para garantir a qualidade e a repercussão do evento. “A campanha é uma oportunidade para o cidadão e a cidadã, e também para empresas e pessoas do setor de alimentos e serviços, contribuírem para a realização do encontro, que faz parte de um movimento de transformação da agricultura brasileira”, conta. Com a mobilização de agricultores ecologistas e outras parcerias, foram definidos os produtos e serviços a serem oferecidos como recompensas aos apoiadores da campanha. As opções vão de sementes crioulas a cursos e palestras relacionadas à agroecologia, passando por alimentos, serviços e contrapartidas de visibilidade de marcas, entre outros benefícios físicos ou virtuais. Novas recompensas serão adicionadas à campanha, que será finalizada dia 15 de maio.

Coletivo Socioambiental de Marília

Foi lançado no último dia 7 de abril, no município de Marília/SP, o Comitê da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida que pretende atuar em Marília e região fazendo um trabalho de conscientização e denúncia dos malefícios dos agrotóxicos e transgênicos como também incentivando a criação de outros Comitês nos municípios vizinho. Acreditamos que esta ação tem que estar intimamente ligada também à discussão do modelo de produção de alimentos e do agronegócio e da agroecologia entre outras questões. O trabalho de organização e convocação foi feito pelo “Coletivo Socioambiental de Marília – Resistência e Luta!”.

Prisão de política de Lula abre caminho para aliança fascista-ruralista

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida se junta, neste triste momento histórico, aos milhões de brasileiros e brasileiras que repudiam a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vítima de uma perseguição política dos setores conservadores da sociedade, Lula foi preso sem provas em um processo que tramitou em velocidade sem precedentes. Caso a manobra se concretize, estarão abertos os caminhos para a consolidação dos desmontes dos direitos trabalhistas e previdenciários, e da destruição das politicas de agricultura familiar, agroecologia e segurança alimentar. É inegável que uma parte significativa das forças que atuaram para o presente desfecho têm origem ruralista. Não é à toa que um de seus maiores líderes – Ronaldo Caiado, ex-presidente da UDR, milícia ruralista – considera que a prisão de Lula “traz esperança” aos brasileiros. Também não foi ao acaso a declaração de Jair Bolsonaro, na última quarta-feira (4), sobre um caminhão de som alugado por ruralistas, de que pretende fazer um “tratoraço” em Brasília, caso seja eleito. Alertamos, portanto, que eleições sem Lula são um caminho aberto para que a extrema-direita fascista, aliada ao campo ruralista, levem o país a um retrocesso e a cultura do ódio sem precedentes na História. Deste modo, convocamos a todas e todos os apoiadores da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida a participarem das mobilizações em favor da liberdade do preso político Lula, bem como de seu direito de ser candidato nas eleições deste ano.