Aprovação de agrotóxicos pode sair das mãos dos cientistas e parar no colo dos políticos

A pesquisa analisou 1.486 produtos que estavam à espera de liberação pelo governo em junho de 2014. Desses, cerca de 300 tinham substâncias que “constam das listas com potencial de banimento no mercado da União Europeia” por serem consideradas como potencialmente cancerígenas ou causadoras de más formações congênitas e outros danos à saúde.

Uso de agrotóxicos: A falta de fiscalização e ética profissional aumentam os problemas

Esses profissionais registrados conforme exige a legislação realizam a recomendação e aplicação de produtos sem observar a real ocorrência de determinada praga e/ou nível de dano em que seja necessária uma intervenção. Geralmente esse profissional já tem o que se chama de “pacote”, em que deve utilizar tais produtos. Neste sentido, nota-se ainda importante papel do comércio, que, de certa forma, através de técnicas persuasivas de marketingestimula a aplicação de uma série de produtos, muitas vezes, desnecessários, no sentido de alavancar seus lucros principalmente durante a safra.

Agrotóxicos podem causar câncer, apontam pesquisas

Os estudos indicam ainda um dado pouco lembrado pelos brasileiros: em um único alimento, ingerimos diversos agrotóxicos diferentes. Além disso, ingerimos diariamente e durante a vida inteira. Nosso organismo não tem a capacidade de eliminar muitos dos elementos químicos, que vão se acumulando no corpo ao longo dos anos. Essa exposição contínua tem efeitos tão graves que nem mesmo a ciência sabe a dimensão do estrago que pode causar na saúde.

Contaminação de água volta a ser alvo de denúncia

"No ano passado todas as fontes que existem no perímetro urbano de Cascavel foram interditadas por estarem contaminadas.…", continue lendo em: https://www.oparana.com.br/noticia/contaminacao-de-agua-volta-a-ser-alvo-de-denuncia

Temer deixa de arrecadar pelo menos R$ 1,3 bi com isenções aos agrotóxicos

As isenções aos agrotóxicos dividem setores do governo de Michel Temer. Órgãos como o Ibama, Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e o próprio Inca são contra. Já a Advocacia-Geral da União (AGU) entende que elevar impostos de agroquímicos aumenta o custo dos alimentos. E o Comitê Técnico de Assessoramento para Agrotóxicos (CTA), que tem participação de representantes dos ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente, e da Saúde, e a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, já manifestaram a tendência de manter as regras atuais.