Reportagem do GDI vence prêmio de jornalismo ambiental

Em série de cinco dias de reportagens, Zero Hora e RBS TV comprovaram como a maior central de distribuição de verduras e frutas do Rio Grande do Sul, a Ceasa, vendia alimentos com resíduos de pesticidas proibidos, acima do limite permitido ou inadequados para a cultura.

2018 poderá ser decisivo para a luta socioambiental no Brasil

Importante lembrar que a pressão da sociedade civil terá novamente um papel fundamental contra os retrocessos, assim como ocorreu em 2017. Basta lembrar os recuos que o governo federal foi obrigado a fazer por conta da repercussão da redução da Floresta Nacional de Jamanxim e da extinção da Renca (Reserva Nacional do Cobre e Associados), ambas na Amazônia.

Fracasso dos transgênicos leva empresas a investir em novas tecnologias

Rubens Onofre Nodari, professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e colaborador do Instituto Independente de Biossegurança Genok, da Noruega: "Eu não tenho posição contrária e nem favorável aos transgênicos ou aos CRISPR, não posso ser maniqueísta. O que eu tenho criticado é a forma como tem sido usadas e os produtos obtidos. Os caras estão escolhendo os piores produtos da tecnologia, para vender mais veneno, ou parar criar insetos mais resistentes para eles voltarem a vender mais venenos", ressalta.

Para limpar imagem, indústria do agrotóxico se une ao Ibama em pesquisa com abelhas

Na tentativa de limpar sua imagem, cada vez mais manchada em todo o mundo em meio a processos na Justiça e desvalorização de suas marcas, os fabricantes investem em estudos em parceria com instituições respeitadas. No Brasil não é diferente. Por aqui, a nata da chamada indústria do veneno se juntou a outros setores do agronegócio e a sindicatos patronais, criando a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A).

Para governo Temer, parceria com setor do agrotóxico para pesquisar abelhas é ‘avanço’

Na avaliação de especialistas que falaram à reportagem na condição de anonimato, o edital conjunto expõe a mistura de objetivos e interesses públicos e privados, podendo favorecer o setor empresarial, que deveria estar sendo regulado. Assinam a chamada pública o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A), formada por entidades sindicais patronais, como de produtores de soja, milho e algodão, e indústrias de agrotóxicos, como a Bayer, Basf e Syngenta.

Fiscalização agropecuária de PE reajusta multas e endurece contra infrações com agrotóxicos

Uma nova norma sancionada pelo Governo de Pernambuco torna mais rigorosas as penalidades para quem cometer infrações contra a fiscalização agropecuária. A lei número 16.235, de 14 de dezembro deste ano, aumenta o valor das multas, que ficaram 15 anos sem reajuste. Com isso, a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro) vai endurecer com quem desrespeitar as práticas legais que envolvem agrotóxicos, que representam 90% das punições financeiras aplicadas.

Impacto dos agrotóxicos na polinização é debatido em seminário no MPF

"Das 141 espécies de plantas cultivadas no Brasil, aproximadamente 85 delas dependem em certo grau da polinização animal e 80% desse trabalho é realizado pelas abelhas", afirmou a bióloga e professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Generosa Sousa Ribeiro.

Projeto de lei quer proibir agricultores de produzir, distribuir e armazenar sementes | Brasil de …

Para o educador popular da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional, Lourenço Bezerra, do Programa Amazônia, o projeto prejudica práticas ancestrais: “Com essas sementes, o agricultor tradicional não precisa utilizar fertilizantes sintéticos e não precisa utilizar os defensivos agrícolas, que são os agrotóxicos, que eles chamam de defensivos agrícolas".

Manga brasileira pode ser impedida de entrar na UE | Brasilagro

Em pouco mais de um mês, a UE aplicará limites mais restritivos ao comércio de alimentos que utilizam Tiabendazol, um produto químico pós-colheita que visa proteger a fruta contra doenças causadas por fungos, reduzindo o nível de descarte. A medida atingirá a manga produzida no Brasil e também no Peru, assim como a batata doce da Carolina do Norte (EUA).