Brasil perde um dos maiores defensores da agroecologia, o professor Adilson Paschoal

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida se irmana com toda a rede agroecológica brasileira neste momento de perda de um dos nossos maiores mestres, o professor Adilson Paschoal. Com uma extensa obra acadêmica e um comprometimento incansável junto às comunidades, tanto dentro como fora da universidade, o professor Adilson desempenhou um papel fundamental na desconstrução do discurso promovido pelos defensores do modelo produtivo baseado em monoculturas, uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos e mecanização intensiva.

Agroecologia para esfriar o planeta e alimentar o povo

Não há dúvidas que vivemos – em nossos corpos, terras e territórios – profundas crises e mudanças climáticas no Paraná, no Brasil e no mundo. Secas, tornados, enchentes torrenciais são acompanhadas de destruição e morte. O aquecimento global pela emissão de gases de efeito estufa aprofunda os fenômenos climáticos, como o El Niño, tornando-os mais severos.

Agrotóxicos, saúde e agroecologia foram os temas de formação realizada com comunidades tradicionais no Pará

O Curso de Formação em Agrotóxicos, Saúde e Agroecologia foi promovido pela Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida em parceria com a FASE e Terra de Direitos,  junto com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Santarém e de Mojuí dos Campos (STTR), Cáritas, Instituto de Saúde Coletiva/UFOPA e Núcleo de Agroecologia e Bem Viver na Amazônia/UFOPA, Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), e Associação de Moradores do Bairro Pérola do Maicá/AMBAPE e Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). 

Campanha participa nesta quarta (8) de audiência na Comissão Interamericana de Direitos Humanos para denunciar impactos dos agrotóxicos

Nesta quarta-feira (8), a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, em articulação com outras organizações, estará presente em uma audiência pública na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para expor os graves impactos dos agrotóxicos, em particular na saúde reprodutiva. Além disso, as organizações tem como objetivo pressionar os Estados a adotarem medidas eficazes para proteger os direitos de meninas e mulheres e comunidades afetadas pelos agrotóxicos.

Agroecologia, uma resposta eficaz à produção sem agrotóxicos

O agronegócio é frequentemente visto como sinônimo de produção agrícola em grande escala. No entanto, é crucial compreendê-lo não apenas como uma forma de agricultura, mas como um modelo que se sustenta a partir da apropriação dos recursos naturais e da biodiversidade, deixando um rastro de destruição por onde passa.  Ao mesmo tempo, a agroecologia se anuncia como uma alternativa a esse modelo, focada na defesa da vida, da saúde, da proteção ao ambiente e na soberania alimentar.   

Glifosato é apontado como provável causa da explosão de casos de leucemia

Um estudo envolvendo diversos centros de pesquisa estrangeiros sugere que a explosão de leucemia infantil pode ser explicada pelo uso do glifosato, agrotóxico mais usado no mundo. Dados iniciais de um estudo global sobre a substância (GGS, da sigla em inglês), divulgados nesta quarta-feira (25), mostram que mesmo em doses baixíssimas, o herbicida causa leucemia em ratos. E que metade das mortes dessas cobaias ocorreu em idade precoce.

STF pode acabar com isenções fiscais de agrotóxicos nesta semana

Julgamento de ação de inconstitucionalidade está indefinido; prazo para terminar votação acaba nesta sexta, caso não haja pedido de vistas O STF pode finalizar nesta semana o julgamento da ADI5553, que pede que as isenções fiscais de agrotóxicos sejam declaradas…

Movimentos celebram em Limoeiro do Norte (CE) 10 anos do Ceresta e a Lei Zé Maria do Tomé

Como parte das ações do Participatório em Saúde e Ecologia de Saberes da Fiocruz, aconteceu nos dias 17 e 18 de outubro, uma jornada de Vigilância Popular em Saúde na cidade de Limoeiro do Norte, Ceará. A atividade teve como objetivo celebrar os 10 anos do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador(a) e Saúde Ambiental (CERESTA) e a Lei Zé Maria do Tomé.

Renúncia fiscal: soja recebe quase R$ 60 bi ao ano, o dobro da cesta básica

A soja tem dificuldades em abrir mão do Estado-babá? Como todo produto do colonialismo, o grão depende fortemente de subsídios públicos. Um novo estudo mostra que a produção custa quase R$ 60 bilhões ao ano apenas em renúncia fiscal. O valor é o dobro das desonerações garantidas à cesta básica, e seria suficiente para arcar com quatro meses de Bolsa Família.