Um levantamento do De Olho nos Ruralistas – com base em informações de organizações como o Instituto Socioambiental (ISA) – mostra que há pelo menos 25 Projetos de Lei tramitando no Congresso que configuram ameaças aos direitos dos povos indígenas e quilombolas. A maioria dos projetos foi sintetizada em projetos guarda-chuva, como a PEC 215, que pretende transferir para o Congresso a demarcação de terras tradicionais. A Proposta de Emenda Constitucional recebeu o texto de 10 desses 25 Projetos de Lei e é uma bomba prestes a explodir em Brasília.
Segundo estudo apresentado por Gerson Teixeira, ex-presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária, e João Intini, assessor técnico da liderança do Partido dos Trabalhadores na Câmara, a queda pode chegar a 95%, na comparação com 2015.
Isso, porque o valor destinado à obtenção de terras para a reforma agrária para 2018 será de R$ 34,2 milhões. Em 2015, ainda no governo da presidenta Dilma Rousseff, esse valor chegou a R$ 800 milhões.
Com os dados levantados para o artigo “Associação entre malformações congênitas e a utilização de agrotóxicos em monoculturas do Paraná, Brasil”, Lidiane Dutra e Aldo Pacheco Ferreira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp)/Fiocruz, trouxeram evidências de que o uso indiscriminado de agrotóxicos vem causando não só sérios danos à saúde do brasileiro, mas também sinalizando um grave problema de saúde pública.
Luiz Zarref do MST, fala sobre o painel de Políticas Públicas na construção da Soberania Alimentar e Agroecologia na América Latina, realizado na tarde dessa quarta-feira, 13 de setembro, durante o X Congresso de Agroecologia. Segundo ele, neste painel foi abordado um estudo desenvolvido pelos pesquisadores, Eric Sabourin (PP-AL), Gabriel Fernandes (Projeto Aliança pela Agroecologia) e Cláudia Schmidt ao longo dos dois últimos anos sobre o que significou esse período do Ciclo Progressista para a consolidação de Políticas Públicas para a América Latina. Um estudo muito importante que permiti visualizar as contradições desse processo do Ciclo Progressista. Confira o vídeo na integra.
Texto e Vídeos: Adilvane Spezia / Campo Unitário
#Agroecologia2017
Os dados alarmantes estão associados ao uso de agrotóxicos, que deixam um rastro de doenças e mortes nas regiões onde há produção agrícola com uso desses venenos. E a julgar pelo avanço de projetos de lei que incentivam ainda mais o uso de agrotóxicos e transgênicos em um país já campeão no consumo dessas tecnologias, como é o Brasil, a tendência é de agravamento da situação. Muito mais gente estará exposta a riscos ainda maiores de desenvolver diversos tipos de câncer, problemas endocrinológicos, mal de Parkinson, abortos, de gerar filhos com autismo ou até mesmo com malformações.
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A denúncia da morte dos índios isolados “flecheiros” por garimpeiros aconteceu no mês de agosto e foi realizada pela Coordenação Regional da Funai em Tabatinga. Índios ouvidos pela reportagem disseram que o número de mortos ultrapassa 20 pessoas.
"A crise ambiental planetária é agravada por um modelo de desenvolvimento incapaz de assegurar respeito pelo meio ambiente e pelas pessoas pobres do mundo. É importante estar consciente de que as mudanças climáticas são apenas um dos problemas ecológicos perigosos, que se originaram pelas transformações humanas da terra."
#AoVivo Mesa Agroecologia, Saúde e Alimentação, composta por cinco mulheres incríveis: Bela Gil, Bel Coelho, Neide Aparecida dos Santos Rigo, Clara Brandão e Mariane Vidal. Acompanhe!
VI Congresso Latino-Americano de Agroecologia, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. http://bit.ly/2wZ6K9P
Nívia Regina, representante da Via Campesina e Campo Unitário, destaca o sentimento de resistência e luta pelos povos do campo, das floretas e das águas que tem sofrido violações dos direitos. “Esperamos, quanto movimentos do Campo Unitário que esse Congresso de Agroecologia possa simbolizar que a Agroecologia é algo de prática social, de ciência, de luta e resistência para uma outra sociedade, trazendo para cá o sentimento de todos os povos que estão na construção prática da Agroecologia no dia a dia”.
10 de 11 amostras analisadas de sorvetes da marca Ben&Jerry’s, da Unilever, possuíam resíduos de glifosato, um dos agrotóxicos mais utilizados em plantações transgênicas e provável agente cancerígeno.
Agrotóxicos e suícidio: este tema precisa ser levado a sério.
"Vemos que a maioria das causas está ligada a municípios com maior escala agrícola e com uma presença maior de agrotóxicos”, afirma Edleusa Cupertino, referência técnica da Vigilância em Prevenção de Violência e Acidentes da Sesa.
“O agrotóxico é um dos meios de obtenção do suicídio, principalmente para a população rural. A outra, em alguns tipos de agrotóxicos, é a associação com o aumento da depressão na população a eles exposta, o que pode desencadear no suicídio”, ressaltou.
#RumoAoCBA!!!
O material poluente teria escoado pela rede de drenagem da central de abastecimento para o córrego Sarandi, junto com a água usada pelo Corpo de Bombeiros para apagar o fogo.
Nessa sexta-feira (8), uma mancha escura semelhante à fuligem tomou conta do canal que liga o córrego à lagoa, em frente à Estação Ecológica da Pampulha. A suspeita é de que restos de produtos armazenados em uma loja de defensivos agrícolas tenham causado a contaminação.
“Existe uma região na China, a qual tive o prazer de visitar, onde há 20 anos houve o uso indiscriminado de agrotóxicos e as abelhas acabaram desaparecendo. Hoje, os chineses estão fazendo a polinização das suas árvores com suas mãos, utilizando uma vareta com pena de passarinho, onde colocam o pólen nas plantas, isto é, fazem o papel da abelha. Estou prevendo que esse também será o nosso futuro, caso não haja nenhuma atitude governamental no sentido de proibir ou, pelo menos, de haver um controle no uso de agrotóxicos”.