Segundo notícia veiculada mais cedo pelo jornal O Globo, o presidente pode assinar, a qualquer momento, uma minuta preparada pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para retirar a obrigação de uso do símbolo T no rótulo dos alimentos e rações animais.
Para o Idec, a medida representa um grave retrocesso e uma afronta aos direitos dos consumidores, pois impede a informação clara e precisa sobre o uso de ingredientes transgênicos nos produtos.
O modelo de agricultura do agronegócio é petrodependente. Do pneu do trator ao insumo agrícola é tudo feito com petróleo. Quando a escassez desse produto chegar a um patamar maior, um período que pode ser pensado entre 2030 e 2050, como é que esse modelo vai alimentar a humanidade?”
Embora a polinização da flor do melão seja altamente dependente das abelhas, o preço do aluguel por colmeia pago aos apicultores oscila entre R$ 20,00 e R$ 30,00. Como se usa muito agrotóxico nessa cultura para combater as pragas, geralmente há muita perda de abelhas devido ao uso indiscriminado dos pesticidas, fato que ultimamente vem desestimulando os apicultores a colocarem suas abelhas nas culturas de melão.
o humorista Gregório Duvivier, ao trazer para o debate temas relacionados aos agrotóxicos no país, ironizou as iniciativas que "flexibilizam" e aprovam leis que favorecem o agronegócio.
Chamando agrotóxicos de indústria do câncer, os malefícios do produto para a saúde também foram citados no programa, que explicou que os efeitos para quem os consume nem sempre são imediatos, mas progressivos. "Vale lembrar que, até outros dia, ninguém sabia, por exemplo, que o cigarro fazia mal".
A Feira aconteceu numa escola estadual, com participação de cerca de 500 pessoas. Pela manhã, lideranças falaram para a plateia; à tarde, na praça central de Eldorado, os trabalhadores montaram uma feira aberta para vender produtos agrícolas e trocar mudas e sementes. Aconteceram também apresentações culturais, como roda de capoeira e de violeiros.
55 pessoas já disseram: chega de agrotóxicos! E você?
Assine já pela aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos!
Característica marcante e diferenciada do Programa Cisternas é ter nascido no seio das experiências da sociedade civil, proposta como política pública de convivência com a região pelas organizações atuantes no Semiárido através da Articulação Semiárido (ASA) e assumida pelas gestões de Fernando Henrique, Lula, Dilma e, atualmente, Michel Temer, tornando-se, na prática, uma política de Estado.
Evite usar o milho transgênico. Sementes transgênicas são aquelas geneticamente modificadas por empresas como a Monsanto. Após a modificação, a semente só cresce quando utilizados agrotóxicos específicos, normalmente da mesma empresa. Além disso, o milho transgênico não pode ser plantado na próximo safra, obrigando os agricultores a comprarem sementes todo ano. Produtos industrializados contendo transgênicos exibem a letra T dentro de um triângulo amarelo. No caso do milho em natura, a dica é comprar em feiras da agricultura familiar, e perguntar ao produtor de onde veio a semente!
A unidade tem capacidade para receber 32 toneladas por hora e armazenar 30 mil sacas de grãos. A prioridade será o armazenamento de arroz, milho e trigo para processamento, mas a estrutura também vai armazenar aveia, azevém, linhaça e sorgo.
Lideranças de comunidades quilombolas e representantes de entidades da sociedade civil afirmam que o governo do estado do Pará está violando a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) ao não realizar a consulta livre, prévia e informada sobre o projeto de construção da Ferrovia Paraense.
A afirmação do Temer no relatório brasileiro revela que o atual governo se mostra insensível ao aumento da pobreza e da fome, bem como da destruição dos recursos naturais do país. O Inesc vem mostrando, por meio de uma série de notas e textos, que todas as medidas implementadas nos últimos meses com o pretexto de “combater a crise” afetam, única e exclusivamente, os que menos têm.
As articulações para acelerar o registro de novos agrotóxicos no país não tramitam apenas nos corredores do Palácio do Planalto. Como no aceno da Casa Civil para desarquivar a MP dos Agrotóxicos e manter a bancada ruralista na base do governo. No Senado, por meio de outro atalho, o PL 209/2013, de autoria do ex-senador Ruben Figueiró (PSDB-MS), possui o mesmo objetivo: excluir os ministérios do Meio Ambiente e da Saúde do processo de análise toxicológica.
O Brasil deve sofrer reprimendas de outros países e pode até passar por constrangimentos na próxima Conferência do Clima da ONU (COP23), que ocorre em novembro na Alemanha, em meio ao que ambientalistas descrevem como um pacote de retrocessos na política ambiental do governo.
Uma pesquisa realizada com 113 trabalhadores rurais do município de Cerro Largo apontou que a exposição a agrotóxicos está presente predominantemente em agricultores do sexo masculino, de idade entre 51 a 76 anos, com baixo nível de escolaridade e em trabalhadores de pequenas propriedades rurais. Em 87% dos entrevistados, os agrotóxicos são utilizados há mais de 10 anos, além de 85% utilizar mais de um tipo de produto, dos quais 81% são de classe toxicológica III e I (medianamente tóxico e extremamente tóxico, respectivamente).
O relatório relembra que o acesso aos alimentos pela população em situação de maior vulnerabilidade apresentou avanços significativos no Brasil ao longo das duas últimas décadas, o que levou o país a deixar de ter a marca da fome como uma de suas principais mazelas sociais. Para isso, o aumento da renda dos extratos sociais pobres e de extrema pobreza e melhores índices de emprego, formalização, elevação dos salários (particularmente do salário mínimo) e fortalecimento da transferência de renda para a população em maior vulnerabilidade foram fundamentais.