É Agrotóxico, e não defensivo agrícola | Em Pratos Limpos

Pela falta de terminologia adequada foi que, em 1977, propus o termo agrotóxico, que tem sentido geral para incluir todos os produtos de natureza tóxica usados na agricultura (mais propriamente nos sistemas agrícolas ou agroecossistemas), para o manejo de pragas, patógenos e ervas invasoras. O termo não é apenas etimologicamente correto, como também o é cientificamente, sendo a ciência que estuda os efeitos desses produtos denominada toxicologia.

Confirmada relação de malformação ao consumo de agrotóxico em Cascavel – Guia Medianeira – …

Na região de Cascavel nasceram 192 pessoas com problemas no sistema nervoso. Números expressivos também casos de fenda labial e palatina associadas ao consumo de agrotóxico: 177 casos. "Foi encontrada uma tendência crescente nas taxas de malformação congênita no estado do Paraná, com destaque aos municípios de Francisco Beltrão e Cascavel. Essas malformações congênitas podem ser advindas da exposição da população a agrotóxicos, sendo uma sinalização expressiva nos problemas de saúde pública". #AgroÉDoença

Sandovalina (SP): uma cidade castigada pelos venenos do agronegócio

Em Sandovalina, não é preciso fazer uma grande jornada para se encontrar relatos sobre os “aviões que passam despejando veneno” e contaminam corpos d’água, pessoas e plantações: bastante conhecida na região é a triste história dos produtores de seda que tiveram perda total de safras por conta do forte uso de agrotóxicos (pulverizados por aeronaves e carregados pelos ventos para além dos limites das fazendas monocultoras de cana) e da contaminação das amoreiras, que alimentam as lagartas que se tornariam o bicho-da-seda. Há, ainda, diversos relatos de contaminação e prejuízo de produtores de mandioca e hortaliças. #chegadeagrotoxicos!

Notícias – InforMMA

Brasília recebe Congresso de Agroecologia A expectativa é que o evento atraia cerca de 5 mil pessoas. Já são mais de 3 mil inscritos, com 2,3 mil trabalhos que serão apresentados no congresso. São esperadas pessoas da Argentina, México, Colômbia e outros países latino-americanos, além de países europeus e dos Estados Unidos. A programação conta com palestras técnico-científicas, apresentações de trabalhos acadêmicos, experiências de campo, rodas de conversa e uma feira. A Feira Agroecológica e da Sociobiodiversidade oferecerá a oportunidade aos participantes, por exemplo, de realizar troca de sementes crioulas. Para participar, basta preencher formulário de inscrição. #RumoAoXCBA!!!

Área com arroz recua em 150 mil hectares

Epa, peraí! O "Agro" não quer alimentar a crescente população mundial? A população mundial está diminuindo? Ah não, foi o deus Mercado que baixou o preço do arroz, e então o "Agro" decidiu reduzir a produção. E a fome? Oi?

Este agrotóxico é proibido na Grã-Bretanha. Mas por que ainda é exportado?

Os modelos de negócio de muitas indústrias químicas, inclusive as europeias, basearam-se, parcialmente, em manter seus produtos legais fora do continente europeu. Em 2016, a Grã-Bretanha exportou paraquat para Brasil, Colômbia, Equador, Guatemala, Índia, Indonésia, Japão, México, Panamá, Cingapura, África do Sul, Taiwan, Uruguai e Venezuela, além dos Estados Unidos, de acordo com o escritório da Comissão de Saúde e Segurança da Grã-Bretanha. "Este é um dos exemplos de padrões duplos por excelência", disse Baskut Tuncak, funcionário das Nações Unidas especializado em substâncias perigosas: "O paraquat foi banido na Grã-Bretanha e na União Europeia, mas ainda está sendo usado, e causando danos graves fora da Europa, para onde segue sendo enviado.”

Na surdina, Temer negocia liberação completa de agrotóxicos – Portal Vermelho

Atualmente tramitam no Congresso Nacional mais de 60 projetos de lei que buscam fazer alterações na Lei 7.802/89, mais conhecida como Lei de Agrotóxicos. Dentre todos os projetos, os mais nefastos – que propõem um completo desmonte da legislação de agrotóxicos – estão apensando ao PL 6299/2002, dos quais se destaca o PL 3200/2015 que propõe a revogação da lei de agrotóxicos.

ONU alerta para doença misteriosa ligada a agrotóxicos e poluentes na América Central

Um estudo recente mostrou que mais de 60 mil mortes causadas por complicações renais ocorreram entre 1997 e 2013 na América Central. Muitos casos só foram diagnosticados num estágio bem tardio. Para a Opas, a doença está associada a fatores como poluentes ambientais, condições de trabalho precárias e agrotóxicos assim como baixa ingestão de água.