O marco temporal, defendido por ruralistas, prevê que os indígenas e quilombolas só teriam direito às terras que estavam sob sua posse no dia 5 de outubro de 1988, quando foi criada a Constituição Federal. A tese é uma ameaça às delimitações dos territórios dessas comunidades.
“O objetivo do seminário era mostrar como o uso do agrotóxicos têm relação com a vida de trabalhadores rurais e urbanos, desde aspectos mais conhecidos como os impactos na saúde e o meio ambiente mas também relações econômicas, políticas e sociais que estão ligadas à conjuntura que vivemos no Brasil”.
Enquanto políticos planejam uma mudança radical para a demarcação de terras para 900 mil povos indígenas do Brasil, ambientalistas afirmam que áreas como a Reserva 124, onde o território é propriedade formal de comunidades indígenas, representam a melhor maneira de salvar florestas ameaçadas de extinção.
Vergonhosamente, esta decisão é a única resposta que a Justiça consegue dar aos atingidos e a toda sociedade brasileira 21 meses depois do crime e reafirma em nós atingidos a completa descrença com o poder judiciário que atua para favorecer as mineradoras responsáveis pelo maior crime ambiental da história do Brasil e o maior da mineração global.
AGORA AO VIVO / Debate sobre o uso de agrotóxicos e suas consequências no Brasil, na I Oficina de Vigilância e Promoção da Saúde em Áreas de Reforma Agrária em Minas Gerais.
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? ? Sabemos que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos no mundo e que cada brasileiro consome em média 7 litros de veneno por ano. Este é um dos resultados da hegemonia do agronegócio no campo.
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? Entenda a situação na atualidade. Quais são as alternativas a este modelo? Como superar as transnacionais que dominam territórios e nos envenenam?
✅ Acompanhe a mesa sobre o uso de agrotóxicos e suas consequências no Brasil, na I Oficina de Vigilância e Promoção da Saúde em Áreas de Reforma Agrária em Minas Gerais, hoje, 09|08, às 14h30.
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Pesquisadores de Uberlândia, em Minas Gerais, produzem em laboratório milhares de ovos de Trichogramma, uma vespinha de meio milímetro que é capaz de combater uma das maiores pragas de plantações de algodão, tomate, feijão e soja.
A aplicação desse tipo de controle biológico é inovadora na região. Os ovos da vespa são espalhados por um drone, o que dá ainda mais agilidade ao processo de proteção das lavouras. Fazendeiros da região já comemoram a redução do uso de agrotóxicos.
Em Maringá, feira de orgânicos acontece todo domingo em frente ao Colégio Instituto de Educação, de 7 as 12h.
O Manifesto divulgado pela ANA chama atenção para o aumento dos conflitos no campo. “No último ano tal contexto se acirrou brutalmente. Houve elevação expressiva do número de mortes no campo. No ano 2017 já se contabilizam 48 mortes, sendo mais que o dobro dos assassinatos do ano passado para o mesmo período”.
A Rádio Brasil Atual apresentou a série de reportagens "Envenenados", que trata do emprego de agrotóxicos pelo agronegócio brasileiro e seus múltiplos efeitos nocivos para a saúde, o meio ambiente, os trabalhadores, comunidades indígenas, em um país que é campeão mundial no uso desse tipo de substância.
Os episódios apresentam casos emblemáticos ocorridos nos estados de Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Ceará e Rio Grande do Sul.
#AgroMata
Em uma pesquisa realizada pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e o Hospital de Câncer de Barretos, ao menos 100 produtores rurais foram estudados sobre uso de defensivos agrícolas.
De acordo com a MP proposta, poderiam ser registrados no Brasil produtos com potencial cancerígeno ou capazes de provocar anormalidades fetais, entre outros efeitos graves, quando tiverem sido encontradas condições de uso apropriadas para reduzir o risco de ocorrência desses efeitos.
Durante três dias a maior região administrativa do Distrito Federal recebe uma diversidade de artesanatos e alimentos produzidos por assentados e acampados. A 3ª etapa do Circuito de Feiras e Mostras Culturais da Reforma Agrária é realizada na Praça do Trabalhador e traz em sua programação várias atividades de debates, como seminários e roda de conversas, além de música, teatro e ciranda infantil. Em meio a tudo isso, ainda é possível se deliciar com comidas típicas do cerrado brasileiro.
Começou a pouco a roda de conversa "O Veneno Está na Mesa" no Circuito de Feiras e Mostras Culturais do Distrito Federal e Entorno.
Mais informações >>> https://www.facebook.com/circuitodefeirasdoDF/
A roda discute os problemas envolvidos no uso de agrotóxicos, e os interesses econômicos políticos por trás de quem produz esses agrotóxicos.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o consumo de agrotóxicos no Brasil aumentou cerca de 220% entre 2005 e 2014, período em que a área plantada no país aumentou apenas 12%. No mesmo período, foi registrado um aumento de incidência de quase 40% dos casos de intoxicação por agrotóxicos. Além disso, quase 20% dos municípios apresentam contaminação da água por venenos e Fortaleza é a terceira cidade com o maior número (absoluto) de casos de intoxicação por agrotóxicos.