Políticas locais simples e efetivas. Basta vontade política!
"Cada uma receberá inicialmente uma faixa de 100 metros quadrados – que poderá chegar a 400 metros. Haverá uma contrapartida social pelo produtor que será o repasse que 15% da produção para a prefeitura destinar a escolas, creches e ao hospital. Os outros 85%, o agricultor usará para o consumo próprio e poderá comercializar o excedente."
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do Süddeutsche Zeitung O município de Kirchheim (Baden-Württemberg) proibiu o uso do agrotóxico Glifosato em suas lavouras. O herbicida é suspeito de causar câncer. Além dele, a cidade também não permite mais o uso dos agrotóxicos Neonecotinóides, que são responsáveis…
“O objetivo é atender ao mercado de terras e à expansão dos negócios, especialmente a expansão das fronteiras agrícolas a partir do modelo hegemônico de desenvolvimento agropecuário, resultando em mais concentração fundiária, exclusão e expropriação da população pobre do campo”.
As medidas retiram trechos do Parque Nacional e da Floresta Nacional do Jamanxim, na área de influência da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém), transformando-os em Área de Proteção Ambiental (APA), tipo de UCs com menor grau de proteção, que permite a venda e compra de terras privadas em seu interior, o corte raso da vegetação, pecuária e mineração.
Acessar essa memória e as alternativas dos seus desfechos são e devem ser mediadas pelas condições do presente, sob o risco de repetir os erros do passado colecionando mais derrotas, ou de cristalizar saídas que não condizem em nada com as formas organizativas e de luta exigida pelo presente momento.
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Dia do trabalhador e da trabalhadora rural que produz alimentos saudáveis para a nossa mesa.
O número de mortos aumentou com a chacina de ontem, no Pará, na qual foram executados nove homens e uma mulher. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra, em 2016 foram 61 assassinatos.
Ótima notícia! E veio tarde: a NORTOX fabricava agrotóxicos desde 2004 sem EIA/RIMA em Rondonópolis!
E que venham muito mais prejuízos para quem envenena nosso país!
No ano passado, as mulheres do MST já haviam feito um ato denunciando os crimes da Nortox.
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Mais uma estrela vai brilhar forte no céu! Tivemos a honra de ter seu Jones participando do filme o Veneno Está na Mesa II, neste trecho: https://youtu.be/fyvoKljtvG4?t=35m52s
Vá em paz, e continue iluminando as agroflorestas com a sua luz!
Amigas e amigos,
Em meio ao terremoto político que atinge o Brasil, volta à pauta de votações do Senado um projeto de lei que há tempos nos assombra: o fim da rotulagem dos transgênicos.
Sementes transgênicas são Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) em que a planta recebe código genético de outra espécie para conferir a ela alguma característica especial. O grande problema é que no Brasil existem apenas dois tipos de modificações genéticas nas plantas produzidas comercialmente:
* Resistência a herbicidas: as plantas são modificadas para poderem receber mais agrotóxicos sem morrer. É assim que funcionam os monocultivos da soja: planta-se uma área gigantesca com a mesma semente transgênica, que depois é banhada por várias pulverizações de agrotóxicos herbicidas. A soja geneticamente modificada sobrevive, mas todo o resto morre: plantas, solo, além da contaminação da água e do subsolo.
* Produção de enzimas inseticidas: as plantas produzem elas mesmas os agrotóxicos inseticidas voltados para determinados tipos de inseto. Assim, morrem alguns insetos, enquanto outros se proliferam com mais facilidade sem a presença dos predadores, necessitando assim de mais agrotóxicos.
Ou seja: mais transgênicos = mais agrotóxicos.
Mesmo que todos as sementes transgênicas utilizadas no Brasil tenham sido aprovadas pela CTNBio, temos visto nos últimos dias que o poder de influência do agronegócio na política não possui limites éticos. A CTNBio nunca reprovou um pedido de liberação de transgênicos. Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Agrário publicou o livro "Lavouras Transgênicas - Riscos e incertezas" [1], que compila mais de 750 estudos desprezados pelos órgãos reguladores e que revelam riscos dos transgênicos à saúde e ao meio ambiente.
É nosso direito saber os que estamos comendo. Opine sobre esta matéria no site do Senado [2], e envie uma mensagem aos senadores [3] mostrando sua indignação.
A sessão acontece hoje, às 14h, e a aprovação do PLC34/2015 é o primeiro ponto da pauta [4]. O link para participar virtualmente da sessão será exibido na página da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária [5].
[1] http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/ceazinepdf/LAVOURAS_TRANSGENICAS_RISCOS_E_INCERTEZAS_MAIS_DE_750_ESTUDOS_DESPREZADOS_PELOS_ORGAOS_REGULADORES_DE_OGMS.pdf
[2] http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/120996
[3] http://www.idec.org.br/mobilize-se/campanhas/fim-da-rotulagem-dos-alimentos-transgenicos-diga-no
[4] http://legis.senado.leg.br/comissoes/reuniao?2&reuniao=6139&codcol=1307
[5] http://legis.senado.leg.br/comissoes/comissao?3&codcol=1307
A legislação atual obriga a presença do símbolo independentemente da quantidade de transgênicos nos alimentos. Aprovado na Câmara, o PLC foi rejeitado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) em outubro de 2015. Além da CRA, dominada por representantes do agronegócio com interesse na aprovação, terá ainda de passar nas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).
Amanhã estaremos nas ruas, pra derrubar de vez a República Ruralista!
#ForaTemer
#DiretasJá
O artigo de Tarcisio Miguel Teixeira, recém-publicado na Revista de Direito Sanitário, analisa a questão da atual da presença de agrotóxicos nos alimentos, a falta de informação a respeito dos produtos aplicados para sua produção, além de estabelecer a relação diretamente proporcional entre saúde e alimentação saudável, ressaltando o direito essencial da informação a respeito da qualidade do que estamos servindo à mesa.
⚠ Fim da Rotulagem dos Transgênicos ⚠
Será votado amanhã o projeto de lei que retira o T e vai inviabilizar a rotulagem dos transgênicos.
Diga não! Acesse a página da campanha para mandar e-mail para os senadores da comissão e dizer que você não concorda com isso.
Ótima máteria produzida pela repórter Cida Oliveira, da Rede Brasil Atual.
"Estudos que a indústria e muitas agências governamentais tentam ignorar ou até desqualificar apontam que o advento do glifosato está associado ao crescente registro de doenças pouco comuns até o produto passar a ser largamente utilizado. São diversos tipos de câncer, alterações neurológicas, endocrinológicas, digestivas e intestinais direta ou indiretamente associadas a distúrbios degenerativos e do desenvolvimento, como no Mal de Parkinson e no autismo, e malformações congênitas, como a microcefalia e anencefalia, entre outras igualmente graves, incapacitantes e mortais."