Paulo Delgado, antropólogo e superintendente do Museu Rondon, em Cuiabá, um centro de cultura indigenista no Estado, afirma ao que os indígenas de Mato Grosso correm diversos riscos em relação à atuação do agronegócio, principalmente por causa do uso dos agrotóxicos.
Quando os camponeses são comparados aos trabalhadores das cidades, dos setores da indústria e do comércio, eles também reagem melhor às crises econômicas. Embora não tenham dinheiro circulando facilmente em suas propriedades, há sempre mesa farta com verduras, legumes, cereais e leite.
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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), juntamente com representantes das industrias de agrotóxicos elaboraram uma proposta de Medida Provisória (MP) que altera a lei 7.802 de 1989, conhecida como Lei de Agrotóxicos e que terá grande impacto negativo sobre a saúde das pessoas.
☠Chega de engolir agrotóxico. Com a aprovação dessa MP, poderão ser registrados agrotóxicos que nos estudos já mostram efeitos como indução do câncer. http://migre.me/wtjoi
? Assine a petição online chegadeagrotoxicos.org.br
Um dos casos considerados mais graves por Valente está relacionado à construção da rodovia BR-174, conhecida como Manaus–Boa Vista, que atravessou o território indígena da etnia Waimiri-Atroari e colocou os índios em contato com trabalhadores, na década de 1970. “O cálculo mais modesto indica 240 mortos só nesse caso. A mortandade ocorreu de 1974 até por volta de 1977".
Um total de 185 empregados da Monsanto em Porto Rico sofrem os impactos de trabalhar com cultivo de sementes transgênicas.
A lógica do conflito de interesses perpassa o governo Temer. E tem na questão agrária uma de suas expressões mais salientes. De Olho nos Ruralistas mostra neste vídeo de 12 minutos um pouco dessa história. A história de uma Esplanada dos Ministros Ruralistas.
Resistência Indígena
Durante 1ª Conferência Nacional Livre de Comunicação em Saúde debate o "Papel da Comunicação na Defesa da Informação em Saúde".
#SUSéDemocracia #CorteZero #ComunicaçãoEmSaúde #ParticipaçãoSocial
A América Latina e o Caribe têm a mais desigual distribuição de terras em todo o mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (06/04), no âmbito as reuniões de alto nível da entidade em Santiago, no Chile.
Nós temos direito ao nome em nossa língua, à etnia como sobrenome, à inclusão das nossas aldeias na Certidão de Nascimento. O direito ao nome é um direito que faz com que a pessoa seja reconhecida no mundo humano. Negar nosso nome é ferir nosso lugar na vida.
A Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária está inserida num contexto político do país, especialmente nesse momento de golpe institucional e de perdas de direitos da classe trabalhadora. Ela também se insere em um processo de resistência dos trabalhadores, como foi, por exemplo, todo o mês de março; e como está sendo a construção da greve geral, marcada para o dia 28 de abril, na qual a nossa Jornada Nacional de Lutas está inserida, assim como o conjunto de ações do MST.
Toda a produção do lote de Zatti é livre de venenos, uma realidade que também é compartilhada por 90% das famílias que moram no Assentamento Itapui. Além de peixes, o assentado investe em cana-de-açúcar para fazer caldo de cana e maracujá para suco, alimentos que são comercializados anualmente na Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), em Esteio, a 16 quilômetros da cidade de Nova Santa Rita. Contudo, a produção de Zatti não se limita a esses itens: ele prioriza a diversidade de alimentos para a subsistência da família.
Na Ilha de Marajó, os agricultores sem a posse da terra eram obrigados a trabalhar em um regime próximo à servidão. Eles tinham que destinar metade da produção aos supostos donos daquelas terras. Quando as famílias obtiveram da União o direito de trabalhar o solo, deixaram de pagar o “imposto”. Foi aí que começaram os conflitos na região.
Quanto maior a inserção de serviços de proteção social como saúde, educação, espaços de lazer, transporte público, menor é a vulnerabilidade social. Além disso, como o cuidado da saúde é intersetorial, as equipes das Unidades de Saúde podem desenvolver ações em conjunto com outros equipamentos sociais da comunidade, como escolas, igrejas, grupos sociais etc.
O maracujá pode ser consumido ao natural ou na forma de sucos, doces, geleia, sorvete e licor. Além disso, os princípios ativos maracujina, passiflorine e calmofilase são encontrados em toda a planta, inclusive nas folhas usadas em chás. O maracujazeiro tem propriedades calmantes, analgésicas e anti-inflamatórias.