Reforma agrária: vidas dedicadas ao cultivo de alimentos sem veneno – Terra Sem Males

Belíssima reportagem de Paula Zarth Padilha, com fotos de Joka Madruga mostrando a realidade de agroecologia que já acontece. “Os únicos alimentos que compramos no mercado são o trigo e o açúcar, pois aqui não tem ainda ninguém que produza”, diz a agricultora. O que não é produzido em sua casa, é trocado por outros produtos de outras famílias. E o que não pode ser consumido na hora, é armazenado em forma de conservas para o ano todo.

Relatório do Parlamento Europeu mostra benefícios dos orgânicos

Documento analisa 381 referências sobre temas que envolvem alimentação, produção de plantas e de animais, impactos na saúde, entre outros por Alan Tygel Em dezembro de 2016, o Parlamento Europeu, através do Painel de Avaliação de Opções em Ciência e…

Mais orgânicos na mesa do brasileiro em 2017 | Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do …

MDA resiste! "O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) tem com objetivo fortalecer a produção agrícola de base agroecológica e orgânica, além de ampliar a oferta e o consumo de alimentos saudáveis, apoiar o uso sustentável dos recursos naturais e disseminar o conhecimento em agroecologia, de forma a promover a melhoria da qualidade de vida da população brasileira do campo e das cidades."

O pampa virou areia

Agronegócio, além de matar gente, mata o solo e toda a vida que surge a partir dele.

Mudanças globais e segurança alimentar e nutricional, o que vai mudar nos próximos anos? – …

"As mudanças globais podem ser, portanto, agrupadas em duas classes principais: as mudanças globais antrópicas e não-antrópicas. As primeiras são as que mais preocupam a humanidade atualmente. Os problemas mais discutidos são os fluxos de populações, a exemplo da emigração em massa do norte da África para a Europa , as desertificações que podem ser observadas em alguns países da África, a perda de biodiversidade que ocorre no arco de fogo na amazônia, e aumento das concentrações de carbono na atmosfera, entre outros."

Quatro anos sem Cícero Guedes

Há quatro anos, o latifúndio assassinava um dos maiores defensores e praticantes da agroecologia: Cícero Guedes. As balas atiradas pelos donos da terras nos ensinaram que fazer a agroecologia popular vai contra os grande interesses do latifúndio, ainda hoje, como há tantos séculos. Mataram Cícero, mas mil estrelas brotaram no céu para guiar a nossa luta. Assumimos o compromisso de garantir que sua vida e sua morte não foram em vão. Cícero Guedes, presente, presente, presente!

PF coloca ‘Veneno Oculto’ nas ruas em ação contra agrotóxico chinês – ISTOÉ Independente

A falsificação dos agrotóxicos é estrutural do sistema. Tornam a agricultura dependente, aumentam o preço e depois reclamam do contrabando. Agrotóxico é veneno, e veneno mata! "O nome da operação faz alusão à expressão francesa Poison Cachè que em português quer dizer “Veneno Oculto”, em referência as características e qualidade das substâncias químicas que são aplicadas no cultivo dos alimentos consumidos."

Produtores em fase de certificação já comercializam orgânicos no ES | Secretaria Especial de …

Orgânicos bombando no Espírito Santo! "Segundo dados da Seag, no Espírito Santo, 300 produtores rurais já possuem a certificação orgânica. Em torno de 1.300 não utilizam produtos químicos nas lavouras, e outros 300 estão em fase de transição (saindo do cultivo tradicional e adotando as práticas de agroecologia). Juntos, estes produtores (certificados e em transição) colhem cerca de 12.800 toneladas por mês. Os produtos mais cultivados são frutas e olerícolas."

Homens são presos em fábrica clandestina de agrotóxicos

Assim funciona a indústria do veneno: estimulam o uso, aumentam o preço, e o agricultor, dependente, recorre ao falsificado/contrabandeado. Não há um dia sequer sem notícias de apreensão de agrotóxicos falsos.

Nº de libertados em trabalho análogo ao escravo cai 34% em 1 ano; total é o menor desde 2000

A escravidão não acabou. O agronegócio escraviza. Uma pena é o título maldoso da reportagem, que leva a crer que houve menos crimes, e não menos fiscalização, como explicado depois. "Os números podem não mostrar a realidade. Esse tipo de crime invisível, como o trabalho escravo, só pode ser quantificado quando tem visibilidade e, para isso, precisar ter mais fiscalização. Sem fiscalização, não tem visibilidade, e os números dão a impressão que a situação está melhor, resolvida"

Balanço da Reforma Agrária no ano de 2016 – Articulação Nacional de Agroecologia

Em 2016, os índices de violência em conflitos agrários atingiram os piores níveis dos últimos anos. De acordo com os dados parciais da CPT, no ano que se encerrou, o latifúndio e as empresas capitalistas encharcaram a terra com o sangue de 59 pessoas, brutalmente assassinadas por lutarem por direitos, pela Reforma Agrária e por seus territórios tradicionais. O número foi o maior desde 2003, quando 71 pessoas foram assassinadas em conflitos no campo.