O senhor das batatas

"Além disso, diz, nas suas terras pelo menos come o que quer. Ali come batatas, porco, lhama, alpaca, cuy, coelho. Já na cidade, tudo é macarrão, arroz, biscoitos. —Isso não é alimento. Muitos químicos – diz em quíchua, enquanto seu filho traduz."

Na Funai e no Incra, governo aposta em pastores e ruralistas

Análise de Felipe Milanez sobre a situação no Incra e Funai após o golpe. "Em poucos dias, o governo de Michel Temer atropelou direitos indígenas e camponeses e provocou um pesadelo histórico: nomeou um pastor para a Funai, indicou um ruralista para o mesmo órgão no Mato Grosso do Sul e, por fim, indicou um grileiro para o Incra."

Os agrotóxicos chegaram ao leite materno, e o que podemos fazer?

"Essa situação leva, inexoravelmente, ao seguinte questionamento: estaria a indústria agroquímica valendo-se do terceiro mundo como local de testagem humana para os produtos que coloca no mercado? Se a resposta for sim, as cobaias humanas somos nós!"

Segundo pesquisa, das 283 substâncias encontradas nos alimentos, 68 excederam o limite de ingestão

Ótima entrevista com pesquisadora da USP, que mostrou que o LMR - Limite Máximo de Resíduos, e a IDA - Ingestão Diária Aceitável - são grandes furadas, como já desconfiávamos. A Anvisa estabele um Limite Máximo de Resíduos para cada agrotóxico. Tomando como base a dieta média da população, o estudo verificou que, ao ingerirmos diversos alimentos com diversos resíduos, a IDA é ultrapassada para 68 tipos agrotóxicos. Não existe uso seguro de agrotóxico, e não existe ingestão aceitável veneno. O que existe mesmo é uma necessidade urgente da transição para agroecologia.

Agrochoro …

Agrochoro Senador Ronaldo Caiado vai propor 'CPI' da Imperatriz Leopoldinense POR ANCELMO GOIS 12/01/2017 Agro é tech, agro é pop O senador Ronaldo Caiado vai propor, no Senado, uma sessão temática “para discutir, debater e descobrir os financiadores da Imperatriz Leopoldinense e os interesses em denegrir o agronegócio”. Como se sabe, as principais entidades do campo estão enfurecidas com a querida escola de samba carioca, que no enredo “Xingu, o clamor que vem da floresta” critica o agronegócio. Bicheiros no samba... Veja a justificativa do líder do DEM: “Com tantos problemas no país, que sofre com traficantes, bicheiros e facções, causa perplexidade uma escola de samba atacar o agronegócio, orgulho do País, que é o único setor que gera tantos resultados positivos”. Calma, gente

Viva Maria

"Cláudia de Pinho, da Rede de Comunidades Tradicionais Pantaneira, ligada à Comissão Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNCTP), conversa com a gente sobre o aumento indiscriminado do uso dos agroquímicos, que têm provocado a contaminação ambiental, com prejuízos para a saúde de agricultores e consumidores." Mais uma dica do nosso guia para jornalistas: O PROBLEMA NÃO É O USO INDISCRIMINADO/EXCESSO. O PROBLEMA É O USO.

Projeto padroniza locais para armazenamento de agrotóxicos

Alguém tem ideia da origem deste 11 de janeiro como dia do controle da poluição por agrotóxicos? Podiamos ter aproveitado esse para lançar uma cartilha para jornalistas, com apenas uma frase: AGROTÓXICO NÃO É DEFENSIVO!!!

Abraxxxas

Bom dia pra quem luta contra a Bayer/Monsanto!

Ministério do Meio Ambiente

Não sabemos muito bem de onde tiraram esse dia, nem que tipo de ações o MMA/Ibama tem tomado para por ele em prático. De todo modo, a postagem vale pelos interessantes comentários.

Imperatriz acerta em cheio umbigo do agronegócio

Enredo “Xingu, o clamor que vem da Floresta”, da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, fala sobre luta pela terraPor Alan Tygel* Há alguns meses, publicamos neste espaço um artigo sobre a tentativa desesperada do agronegócio em salvar sua imagem perante…

Matopiba

“O cerrado foi sistematicamente propagandeado como um bioma degradado, deserto, desabitado. Como consequência, metade da vegetação original já foi eliminada”, diz Isolete Wichinieski, que coordena pela CPT a Campanha, que tem divulgado que todos os anos, cerca de 2,2 milhões de hectares de cerrado são desmatados e alertado que, a esse ritmo, o bioma pode ser extinto em 2030. A recuperação da vegetação do cerrado também não é simples. Isso porque o bioma tem mais de 45 milhões de anos. Para se ter uma ideia, a Amazônia tem três mil anos. “É um bioma que chegou ao seu auge evolutivo. Se ele for degradado, dificilmente se recupera totalmente”, diz Isolete.