Ótima análise de Paulo Vannuchi sobre o contexto indígena atual.
Neste Carnaval, a vitória é da agroecologia! As duas mais importantes entidades da Agroecologia no Brasil se manifestam em defesa da Imperatriz.
"Que o canto bravo e forte do Xingu, ecoado na Sapucaí pela Imperatriz, transforme-se num hino de paz e amor para todos os brasileiros e brasileiras."
Em 2016, os índices de violência em conflitos agrários atingiram os piores níveis dos últimos anos. De acordo com os dados parciais da CPT, no ano que se encerrou, o latifúndio e as empresas capitalistas encharcaram a terra com o sangue de 59 pessoas, brutalmente assassinadas por lutarem por direitos, pela Reforma Agrária e por seus territórios tradicionais. O número foi o maior desde 2003, quando 71 pessoas foram assassinadas em conflitos no campo.
“Apesar de muita gente pensar que se trata apenas de um alimento sem agrotóxicos, a definição de orgânico é muito mais ampla, englobando o manejo de forma equilibrada do solo e demais recursos naturais, como água, ar, radiação solar, solo, topografia, clima, biodiversidade tanto, vegetal como animal e microbiana, conservando-os no longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos”
E mais um salve à Imperatriz Leopoldinense!
Vem aí o maior evento de agroecologia do Brasil!
Denúncia grave: formulações de glifosato para jardinagem têm concentração até 10 vezes maior do que o indicado no rótulo.
Agronegócio, a mentira do Brasil!
"Por fim, tem o mito de que o agronegócio alimenta o Brasil. Este já é quebrado com o foco do setor ser voltado à exportação. Ficamos, nós brasileiros, com o que sobra. Quando o mercado externo está aquecido, sobra menos, o preço, então, para nós, aumenta. Quando o preço cai, inclusive, agricultores jogam o alimento no lixo, como vimos nesta semana em relação ao tomate, na Bahia. Ainda, segundo o IBGE, mais de 7 milhões de brasileiros passam fome, mesmo com uma previsão de produção de grãos, de mais de 210 milhões de toneladas neste ano."
Leia análise da Campanha Contra os Agrotóxicos sobre as mega-fusões em curso.
"O Brasil é um país chave para todas estas empresas. Aqui se consome cerca de 20% de todo agrotóxico pulverizado no mundo, e ao contrário dos mercados europeu e estadunidense, a perspectiva é ainda de expansão."
O Brasil é um país chave para todas estas empresas; ao contrário dos EUA e Europa, aqui a perspectiva é ainda de expansão. Estas fusões aumentam o poder político destas empresas e a possibilidade de levarem a diante seus interesses…
Dando cumprimento a uma das metas do Plano Geral de Atuação (PGA) o CAO Cível e Tutela Coletiva, nas áreas de Meio Ambiente, Saúde Pública e Consumidor, criou comissão de trabalho para promover estudos e produzir material de apoio para enfrentamento da temática de agrotóxicos.
"Aqui quase não vejo infartos ou AVC. Patologias que tenham a ver com hipertensão. Todas essas são doenças das zonas urbanas. Aqui temos outro tipo de alimentação, mais saudável, e a gente caminha muito. Mas lamentavelmente sim, temos doenças de intoxicação."
Entrevista com a médica Mariana Mampeay, coordenadora de uma área agroecológica em Missiones, na Argentina, cercada pelos monocultivos de tabaco e erva-mate.
Pedido de suspenção geral do uso de glifosato na Argentina.
Interessante matéria, porém precisamos sempre lembrar: agrotóxico não é defensivo; agrotóxicos não defende ninguém de nada, pelo contrário, mata.
Agronegócio, além de envenenar, escraviza. E o governo golpista, cúmplice, proíbe novamente a divulgação da lista suja.
Tiago Cavalcanti e o também procurador Maurício Ferreira Brito, coordenador e vice da Conaete, respectivamente, falam em "postura omissiva" e "notório desinteresse" do Ministério do Trabalho e da União na publicação da lista, "o que representa um retrocesso deliberado e injustificado no enfrentamento à escravidão contemporânea".