"As mudanças globais podem ser, portanto, agrupadas em duas classes principais: as mudanças globais antrópicas e não-antrópicas. As primeiras são as que mais preocupam a humanidade atualmente. Os problemas mais discutidos são os fluxos de populações, a exemplo da emigração em massa do norte da África para a Europa , as desertificações que podem ser observadas em alguns países da África, a perda de biodiversidade que ocorre no arco de fogo na amazônia, e aumento das concentrações de carbono na atmosfera, entre outros."
Há quatro anos, o latifúndio assassinava um dos maiores defensores e praticantes da agroecologia: Cícero Guedes.
As balas atiradas pelos donos da terras nos ensinaram que fazer a agroecologia popular vai contra os grande interesses do latifúndio, ainda hoje, como há tantos séculos.
Mataram Cícero, mas mil estrelas brotaram no céu para guiar a nossa luta. Assumimos o compromisso de garantir que sua vida e sua morte não foram em vão.
Cícero Guedes, presente, presente, presente!
A falsificação dos agrotóxicos é estrutural do sistema. Tornam a agricultura dependente, aumentam o preço e depois reclamam do contrabando.
Agrotóxico é veneno, e veneno mata!
"O nome da operação faz alusão à expressão francesa Poison Cachè que em português quer dizer “Veneno Oculto”, em referência as características e qualidade das substâncias químicas que são aplicadas no cultivo dos alimentos consumidos."
Orgânicos bombando no Espírito Santo!
"Segundo dados da Seag, no Espírito Santo, 300 produtores rurais já possuem a certificação orgânica. Em torno de 1.300 não utilizam produtos químicos nas lavouras, e outros 300 estão em fase de transição (saindo do cultivo tradicional e adotando as práticas de agroecologia). Juntos, estes produtores (certificados e em transição) colhem cerca de 12.800 toneladas por mês. Os produtos mais cultivados são frutas e olerícolas."
Entrevista com a Geógrafa Larissa Bombardi, que está elaborando uma cartografia sobre o uso de agrotóxicos no Brasil.
Assim funciona a indústria do veneno: estimulam o uso, aumentam o preço, e o agricultor, dependente, recorre ao falsificado/contrabandeado. Não há um dia sequer sem notícias de apreensão de agrotóxicos falsos.
A escravidão não acabou. O agronegócio escraviza.
Uma pena é o título maldoso da reportagem, que leva a crer que houve menos crimes, e não menos fiscalização, como explicado depois.
"Os números podem não mostrar a realidade. Esse tipo de crime invisível, como o trabalho escravo, só pode ser quantificado quando tem visibilidade e, para isso, precisar ter mais fiscalização. Sem fiscalização, não tem visibilidade, e os números dão a impressão que a situação está melhor, resolvida"
Ótima análise de Paulo Vannuchi sobre o contexto indígena atual.
Neste Carnaval, a vitória é da agroecologia! As duas mais importantes entidades da Agroecologia no Brasil se manifestam em defesa da Imperatriz.
"Que o canto bravo e forte do Xingu, ecoado na Sapucaí pela Imperatriz, transforme-se num hino de paz e amor para todos os brasileiros e brasileiras."
Em 2016, os índices de violência em conflitos agrários atingiram os piores níveis dos últimos anos. De acordo com os dados parciais da CPT, no ano que se encerrou, o latifúndio e as empresas capitalistas encharcaram a terra com o sangue de 59 pessoas, brutalmente assassinadas por lutarem por direitos, pela Reforma Agrária e por seus territórios tradicionais. O número foi o maior desde 2003, quando 71 pessoas foram assassinadas em conflitos no campo.
“Apesar de muita gente pensar que se trata apenas de um alimento sem agrotóxicos, a definição de orgânico é muito mais ampla, englobando o manejo de forma equilibrada do solo e demais recursos naturais, como água, ar, radiação solar, solo, topografia, clima, biodiversidade tanto, vegetal como animal e microbiana, conservando-os no longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos”
E mais um salve à Imperatriz Leopoldinense!
Vem aí o maior evento de agroecologia do Brasil!
Denúncia grave: formulações de glifosato para jardinagem têm concentração até 10 vezes maior do que o indicado no rótulo.
Agronegócio, a mentira do Brasil!
"Por fim, tem o mito de que o agronegócio alimenta o Brasil. Este já é quebrado com o foco do setor ser voltado à exportação. Ficamos, nós brasileiros, com o que sobra. Quando o mercado externo está aquecido, sobra menos, o preço, então, para nós, aumenta. Quando o preço cai, inclusive, agricultores jogam o alimento no lixo, como vimos nesta semana em relação ao tomate, na Bahia. Ainda, segundo o IBGE, mais de 7 milhões de brasileiros passam fome, mesmo com uma previsão de produção de grãos, de mais de 210 milhões de toneladas neste ano."