Bayer-Monsanto, DowDuPont, SyngentaChemChina

Leia análise da Campanha Contra os Agrotóxicos sobre as mega-fusões em curso. "O Brasil é um país chave para todas estas empresas. Aqui se consome cerca de 20% de todo agrotóxico pulverizado no mundo, e ao contrário dos mercados europeu e estadunidense, a perspectiva é ainda de expansão."

Ministério Público do Estado de São Paulo – noticia

Dando cumprimento a uma das metas do Plano Geral de Atuação (PGA) o CAO Cível e Tutela Coletiva, nas áreas de Meio Ambiente, Saúde Pública e Consumidor, criou comissão de trabalho para promover estudos e produzir material de apoio para enfrentamento da temática de agrotóxicos.

Agroecología

"Aqui quase não vejo infartos ou AVC. Patologias que tenham a ver com hipertensão. Todas essas são doenças das zonas urbanas. Aqui temos outro tipo de alimentação, mais saudável, e a gente caminha muito. Mas lamentavelmente sim, temos doenças de intoxicação." Entrevista com a médica Mariana Mampeay, coordenadora de uma área agroecológica em Missiones, na Argentina, cercada pelos monocultivos de tabaco e erva-mate.

Governo diz que lista suja do trabalho escravo será ‘aprimorada’ e suspende divulgação

Agronegócio, além de envenenar, escraviza. E o governo golpista, cúmplice, proíbe novamente a divulgação da lista suja. Tiago Cavalcanti e o também procurador Maurício Ferreira Brito, coordenador e vice da Conaete, respectivamente, falam em "postura omissiva" e "notório desinteresse" do Ministério do Trabalho e da União na publicação da lista, "o que representa um retrocesso deliberado e injustificado no enfrentamento à escravidão contemporânea".

A escola de samba que desafiou o agronegócio do Brasil

Ainda sobre a Imperatriz: "O Carnaval de 2017 ainda nem começou, mas já vestiu a fantasia da polêmica. Enquanto milhares de foliões começam a se cobrir de purpurina para ir atrás dos blocos do pré-Carnaval carioca, os senhores do mundo rural rugem furiosos a milhares de quilômetros daqui. A razão é o enredo da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, que, rompendo a norma não escrita de não apresentar temas muitos espinhosos, dedicará seu desfile às tribos do Xingu, em Mato Grosso, um parque indígena do tamanho da Bélgica. Apesar de se tratar de um território indígena protegido desde 1961, o entorno do parque não para de sofrer os impactos do desmatamento ilegal, dos agrotóxicos e da megaobra da usina hidrelétrica de Belo Monte, construída no rio de mesmo nome, no Pará."

Fórum lança documento e boletim sobre biofortificação

Este documento, lançado em agosto de 2016, talvez tenha passado desapercebido. Mas sua importância é fundamental, pois trata de um tema largamente desconhecido no Brasil, mesmo entre interessados em agricutura: a biofortificação de alimentos. Multicionais agrícolas estão desenvolvendo há anos as sementes biofortificadas, e implementando sileciosamente pelo mundo - inclusive no Brasil. Parabéns ao FBSSAN, recomendamos a leitura!

O senhor das batatas

"Além disso, diz, nas suas terras pelo menos come o que quer. Ali come batatas, porco, lhama, alpaca, cuy, coelho. Já na cidade, tudo é macarrão, arroz, biscoitos. —Isso não é alimento. Muitos químicos – diz em quíchua, enquanto seu filho traduz."

Na Funai e no Incra, governo aposta em pastores e ruralistas

Análise de Felipe Milanez sobre a situação no Incra e Funai após o golpe. "Em poucos dias, o governo de Michel Temer atropelou direitos indígenas e camponeses e provocou um pesadelo histórico: nomeou um pastor para a Funai, indicou um ruralista para o mesmo órgão no Mato Grosso do Sul e, por fim, indicou um grileiro para o Incra."

Os agrotóxicos chegaram ao leite materno, e o que podemos fazer?

"Essa situação leva, inexoravelmente, ao seguinte questionamento: estaria a indústria agroquímica valendo-se do terceiro mundo como local de testagem humana para os produtos que coloca no mercado? Se a resposta for sim, as cobaias humanas somos nós!"

Segundo pesquisa, das 283 substâncias encontradas nos alimentos, 68 excederam o limite de ingestão

Ótima entrevista com pesquisadora da USP, que mostrou que o LMR - Limite Máximo de Resíduos, e a IDA - Ingestão Diária Aceitável - são grandes furadas, como já desconfiávamos. A Anvisa estabele um Limite Máximo de Resíduos para cada agrotóxico. Tomando como base a dieta média da população, o estudo verificou que, ao ingerirmos diversos alimentos com diversos resíduos, a IDA é ultrapassada para 68 tipos agrotóxicos. Não existe uso seguro de agrotóxico, e não existe ingestão aceitável veneno. O que existe mesmo é uma necessidade urgente da transição para agroecologia.