Conhecida como Marco Legal da Biodiversidade, a lei é considerada negativa por setores da sociedade civil e comunidades agricultoras tradicionais por, na prática, legalizar a biopirataria no Brasil, atender a interesses de ruralistas e empresas privadas e ameaçar os direitos garantidos na Convenção da Diversidade Biológica e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A pesquisa, que está em fase de finalização, reúne os dados sobre os venenos agrícolas em uma sequência cartográfica que dá dimensão complexa a um problema pouco debatido no país. São mais de 60 mapas entre os anos de 2007 a 2014. O Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos, posto, até a década passada, ocupado pelos EUA.
Garantindo igualdade de acesso a recursos produtivos, mulheres agricultoras podem produzir de 20% a 30% mais alimentos, o suficiente para tirar 150 milhões de pessoas situações de insegurança alimentar.
A espiral tóxica segue rodando.
"A semente foi criada porque o glifosato não funciona mais devido ao seu uso obsessivo, que levou à multiplicação das plantas tolerante a ele. O uso do dicamba trará o mesmo resultado. Em dez anos, teremos várias populações de plantas que não serão controladas nem por ele e nem pelo glifosato."
Aprovaram a PEC55 com a desculpa de economizar recursos; cobrar as dívidas dos ruralistas nem pensar, né?
Alerta no Piauí. Detalhe para o final da matéria: "A maior parte dos alimentos comercializados na Ceapi vem de outros Estados, como Ceará, Bahia, Goiás, Espirito Santos, São Paulo e outros. Apenas de 10% a 15% são de origem piauiense."
Perda da soberania alimentar é a grande ameaça!
Boa matéria da TVT ainda sobre a divulgação do PARA pela Anvisa.
Vitória em São Paulo!
“Este é um momento em que a gente dá um salto de qualidade e quer discutir os próximos passos para enfrentar os desafios, incluindo os de atrair mais gente, de formar quadros, fazer cursos de formação e traçar estratégias de base que liguem mais ainda o médico popular ao povo”, explica o médico Thiago Henrique, da secretaria nacional da Rede.
“Criar espaços que aproximem os trabalhadores rurais e urbanos, como a Feira, viabiliza a reflexão sobre o que comemos e de onde vem a alimentação, além de compreender que é possível potencializar uma nova matriz de produção que relacione com a terra e a vida. Logo, a alimentação é um elemento central para integração do campo e cidade”.
A dúvida que paira é: como será a comportamento da Anvisa em relação aos temas em que não existe acordo entre a sociedade civil e o setor regulado? Como se darão as decisões das prioridades de problemas a serem enfrentados nos marcos da regulação sanitária? Como se estabelecerão as prioridades de cada tema e como se definirão os critérios? Essas perguntas não foram respondidas pela coordenação da atividade.
Repórter Brasil Projeto pode selar o fim do combate ao trabalho escravo: “Se o projeto que cria o Código Comercial (1572/2011) for aprovado do jeito que está, auditores do Ministério do Trabalho terão que avisar, com dois dias de antecedência,…
Segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças Vicente Eduardo Almeida, entre 2008 e 2013, o uso de agrotóxicos por unidade plantada (hectare) no DF subiu 63%, ao mesmo tempo em que o registro de intoxicações a cada 100 mil pessoas cresceu 3.519%. “Há uma correlação perfeita entre o aumento no uso desses produtos e o número de intoxicações”, afirmou.
"A Feira representa um grande passo para mostrarmos à sociedade que produzimos alimentos de qualidade, sem agrotóxicos, além de ser uma fonte de renda para os assentados. Esse evento mostra a diversidade dos assentamentos, da produção, com comida boa e de qualidade.”
Na contramão da lógica nociva do mercado, onde os grandes empreendimentos atuam de forma irresponsável fomentando o envenenamento do alimento que chega até as mesas das pessoas, o MPA alcançou mais uma vitória na luta permanente contra o modelo hegemônico agroindustrial: a certificação de mais seis unidades produtivas vinculadas a famílias camponesas da base.