Para quem acha que hoje já está ruim o suficiente, fica a dica: pode piorar, e muito!
Ótima entrevista com Larissa Bombardi, da USP.
Nos últimos cinco anos, a geógrafa Larissa Mies Bombardi tem se dedicado a estudar o impacto do uso dos agrotóxicos no país, em especial a partir do mapeamento dos casos de intoxicação – segundo a professora, de 2007 a 2014 foram notificados 1186 casos de morte por intoxicação com agrotóxicos.
Interessante artigo sobre pulverização aérea no Brasil, de Maria Leonor Paes Cavalcanti Ferreira. Vale a leitura, sobre a prática mais perigosa de aplicação de agrotóxicos.
A notícia é ainda do dia 15 de abril, mas ajuda a entender algumas posições do agronegócio em relação ao processo de Impeachment.
Sobretudo, explica um pouco o afinco com que Kátia Abreu vinha defendendo o governo. Ela passa longe de ser uma unanimidade entre grandes setores ruralistas, e com uma possível saída de Dilma perderia seu cargo no ministério.
VI Semana Zé Maria do Tomé:
Pela memória do grande lutador Zé Maria, assassinado pelo agronegócio, morto por lutar contra os agrotóxicos, vivo em todas e todos que seguem sua missão.
Zé Maria, presente!
Da Caravana do Rio Doce
Articulação no Semi-Árido também se mobilizando contra o PL3200!
Posicionamento da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
#NaoVaiTerGolpe
#NemPL3200
Mais imagens do protesto em frente à Confederação Nacional de Agricultura!
#NaoVaiTerGolpe
#NemVeneno!
MST e MPA realizam protesto na CNA
Neste momento, cerca de 1000 militantes do MST e MPA realizam protesto em frente a Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Símbolo do agronegócio, a CNA é reconhecida por suas inúmeras defesas ao latifúndio e é conivente com a violência no campo.
"O modelo de agricultura defendido pela CNA é baseado no uso de venenos, que contamina a nossa alimentação. Incentiva a agricultura voltada para commodities, que não alimenta o povo brasileiro e ainda trabalha contra várias políticas de reforma agrária, através da sua atuação por lobby", explica Atiliana Brunetto, integrante da coordenação nacional do MST.
O protesto lembra os 20 anos do Massacre a Eldorado dos Carajás, onde 21 Sem Terras foram assassinados no Pará. Na última quinta, mais dois Sem Terras também foram assassinados no Paraná, em uma emboscada realizada pela PM do Paraná e os seguranças da empresa Araupel. O caso foi denunciado ontem à ONU.
Foto: mídia ninia
Amanhã ocorrerá o lançamento do Caderno de Conflitos no Campo de 2015, pela Comissão Pastoral da Terra.
Num momento de escalada da violência contra Sem-Terra, quilombolas e indígenas, esta publicação é fundamental peça de denúncia do modelo agrário brasileiro.
Através destes relatórios, podemos dizer com toda certeza: o agronegócio mata. Só em 2014, foram 36 mortes documentadas em conflitos no campo, o maior número desde 2005.
Mas o agronegócio também rouba água: foram 127 conflitos pela água em 2014, 50% de aumento em relação à 2013. E nesse caso estão incluídas situações onde comunidades perdem o acesso à água por conta da contaminação por agrotóxicos.
Assim que saírem os número de 2015, divulgaremos aqui.
Você é um município. Você tem um milhão de reais. Você tem problemas com Zyka. O que você faz:
a) Investe em saneamento ambiental, melhora as condições de vida da população, acaba com os focos e diminui a ocorrência de vários tipos de doenças, ou?
b) Compra um produto ainda em testes, de uma empresa estrangeira, financiada pela Fundação Bill Gates, cujo foco é um mosquito que hoje já se suspeita nem mesmo ser o principal transmissor da Zyka?
Diga aí...
#ACulpaNãoÉDoMosquito!!!
Só a luta muda a vida!
#PL3200não!