Assim como está fazendo agora com Carbofurano, Tiram e Lactofem, a Anvisa fez uma consulta pública em outubro sobre o Paraquat. Reparem como, na justificativa, fica claríssimo que o poder econômico se sobrepõe à saúde da população:
"Diante do exposto, o objetivo dessa norma é propor o cancelamento dos produtos à base de paraquate, uma vez que se concluiu que a sua toxicidade se enquadra em alguns dos critérios de impeditivo de registro de agrotóxicos no Brasil (mutagenicidade, mais perigoso para o homem do que os ensaios em animais podem demonstrar e ausência de antídoto) A reavaliação concluiu que há peso de evidência científica suficiente para considerar que o paraquate possui aspectos toxicológicos impeditivos de registro e que, de acordo com a legislação vigente, representa risco à saúde humana.
Entretanto, cabe ressaltar que o cancelamento do registro do Paraquate implica redução das opções de alternativas para o controle de pragas em culturas relevantes para a economia brasileira, especialmente no que diz respeito à técnica de plantio direto e ao manejo de resistência. Diante disso, a empresa propôs como medidas mitigadoras o aperfeiçoamento de um protocolo único de tratamento, a realização de projetos de prevenção de suicídio, de toxicovigilância, de treinamento obrigatório à distância pela internet para compradores e de treinamento de profissionais da saúde. Propôs ainda a eliminação das embalagens de 1 litro e o cancelamento do registro das culturas de abacaxi, couve, maçã, seringueira e uva." Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/21c0a4004a35273aba77fe4eff144ba1/Justificativa_Paraquate%2BCP.pdf?MOD=AJPERES
Lamentável a atuação desta agência que deveria protejer nossa saúde, mas protege somente os bolsos do agronegócio.
Já respondeu à consulta pública? Vamos pressionar, ainda dá tempo!
Monsanto achando que produzir agrotóxicos e transgênicos é pouco.
Belíssimo trabalho realizado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac, em SP.
Site reúne muitas informações sobre agrotóxicos e outros tipos de contaminação ambiental. É possível gerar mapas de uso de agrotóxicos no estado, por ano e por substância.
Há ainda enorme levantamento bibliográfico e de fontes de dados estatísticos sobre internações, intoxicações e morte causadas por agrotóxicos.
Há rumores de que o governo Alckmin quer tirar o site do ar. Portanto, é importante visibilizar a iniciativa!
Arroz Terra Livre: porque para ser agroecológico não basta ser apenas sem veneno.
Entre os dias 15 e 17 de fevereiro, a FAO - agência sobre alimentação da ONU - organizou um simpósio sobre Biotecnologias.
O objetivo era claro: depois de promover dois seminários sobre agroecologia em 2014 e 2015, a FAO cedeu à pressão das empresas e vem novamente endossar o discurso que os transgênicos tem algo de bom.
Um dos palestrantes foi o ex-subdiretor geral da FAO, que havia pressionado a favor da sementes Terminator, aquelas que já nascem programadas para não se reproduzir.
Veja ótima análise da La Via Campesina, com link para a declaração dos movimentos sociais sobre o encontro. Além da Via Campesina, a carta é assinada por mais de 100 organizações, dentre elas a Terra de Direitos, MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores, Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS), ActionAid, Greenpeace International, Articulação no Semi-Árido, RIPESS-Global, Friends of the Earth International, Slow Food International e muitas outras.
Campanha da Fraternidade sobre saneamento básico: não poderia haver assunto mais necessário neste momento.
Ainda falta muita gente, viu? Vamos lá minha gente, vamos pressionar, não leva muito tempo!
O agronegócio, através da associação de produtores de soja, também está se mobilizando para que os agrotóxicos não sejam banidos! Estão enviando emails para os associados. Não podemos perder essa batalha!
ATENÇÃO URGENTE: TODO APOIO NECESSÁRIO
Doe 20 minutos do seu tempo e ajude a banir 3 agrotóxicos!
Amigas e amigos de luta contra os venenos,
Precisamos da sua ajuda! A Anvisa está com três consultas públicas abertas sobre o banimento de agrotóxicos. Temos que reforçar a indicação de banimento do Carbofurano, e insistir para que não mantenham o Lactofen e Tiram no mercado, atendendo aos interesses das empresas.
Preparamos um guia para orientar o preenchimento do formulário. As sugestões foram elaboradas para serem seguidas por todas e todos que confiam na atuação da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Baixe o documento aqui, ou siga lendo esta página. O procedimento demora cerca de 20 minutos e requer atenção.
Nota lançada pelo Centro Sabiá e diversas organizações sobre a matéria veiculada pela Rede Globo no programa dominical Fantástico, exibido em 31.01.2016.
A matéria denuncia a venda de produtos não orgânicos em feiras orgânicas/agroecológicas, umas delas em Recife da qual não faz menção do nome da referida feira. Outra coisa que a reportagem também não mostrou é que reduzir o uso de agrotóxico no Brasil é uma luta que os movimentos sociais e diversas organizações vem travando contra o agrohidronegócio, que tem a seu favor a bancada ruralista e a ministra da agricultura Kátia Abreu que, por sua vez não permitiu que seu ministério, o MAPA, aderisse ao PRONARA - Programa Nacional de Redução do Uso de Agrotóxicos. Este Programa como consta na nota abaixo foi "construído com propostas de órgãos do Governo e movimentos sociais, já foi aprovado na Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO) e espera a adesão do Ministério da Agricultura desde meados de 2015 (dos 10 Ministérios envolvidos, o único que falta aderir), para que seja regulamentado e, em seguida, colocado em prática efetivamente."
Para acabar com os agrotóxicos no Brasil PRONARA Já!!!!
Para acabar com campanhas midiáticas falaciosas, DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA JÁ!!!!
Enquanto isso, na faculdade de agronomia...
Segue a matança de índios, há 500 anos sem parar. Agora, com agrotóxicos.
Das três substâncias que são reavaliadas desde 2008, Anvisa quer manter duas no mercado. Para isso, vai contra o parecer da Fiocruz e se apoia nas próprias empresas fabricantes dos agrotóxicos.
A proteção da saúde humana vai ficando cada vez mais longe da atuação da Anvisa. A regulação, ao que tudo indica, fica à cargo dos próprios regulados.
Sobre o uso intensivo de agrotóxicos até onde achamos que ele não existe.
via Articulação no Semi-Árido:
"Para mim, a lição que fica é o alerta sobre os agrotóxicos, pois sabemos que são perigosos e causam danos á saúde. É uma maravilha não ter mais que fazer uso dessas substâncias". Elizênio Benício Coelho, agricultor de Araripina (PE).
Saiba mais: http://migre.me/sZCgH