Audiência pública sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente. Dep. Augusto Carvalho (SD-DF)

Exposição a agrotóxicos pode causar câncer e mal de Parkinson, alerta Inca

Audiência pública sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente. Dep. Augusto Carvalho (SD-DF)
Augusto Carvalho criticou o aumento do uso de agrotóxicos no Brasil em audiência no dia Internacional de Luta Contra os Agrotóxicos.

da Agência Câmara de Notícias

Exposição prolongada a agrotóxicos pode causar desde irritações na pele, vômitos e alergias, a mal de Parkinson e câncer. Os dados alarmantes foram apresentados pela representante do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Marcia Sarpa, em audiência pública realizada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

O debate, solicitado pelo deputado Augusto Carvalho (SD-DF) para discutir os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente, foi realizado na quinta-feira (3), quando é comemorado o Dia Mundial de Luta contra os Agrotóxicos. A data foi escolhida em memória da tragédia de Bhopal, na Índia, em 1984, quando houve um vazamento de cerca de 40 toneladas de gases letais de uma fábrica de agrotóxicos. O desastre provocou a morte de mais de sete mil pessoas.

Márcia Sarpa explicou que as baixas doses e as exposições múltiplas às substâncias desregulam o sistema imunológico e são responsáveis por mutações no DNA que podem levar ao câncer. Segundo ela, acreditava-se que a maioria dos casos da doença era proveniente de fatores genéticos, mas hoje já se tem entendimento que 80% a 90% dos casos de câncer estão relacionados a fatores biológicos, físicos e químicos. Sarpa afirma que a prevenção é possível.

No dia internacional de luta contra os …

No dia internacional de luta contra os agrotóxicos, a Anvisa baniu a Parationa Metílica. Este ingrediente ativo, altamente tóxico, foi o 27o mais vendido no Brasil em 2013, com 1.548 toneladas. Desenvolvida nos anos 1940 pela IG Farben, a Parationa Metílica é mais um exemplo de arma de guerra utilizada na agricultura. A IG Farben produzia, entre outros, o gas Zyklon B, que matou milhares de judeus nas câmaras de gas da Alemanha nazista. O detalhe sórdido na notícia abaixo fica por conta do comentário do diretor da Anvisa, para quem o banimento do ingrediente ativo "colabora para a melhoria da imagem da agricultura brasileira". Num momento em que a Europa ameaça endurecer o controle sobre os resíduos no Brasil, a imagem da agricultura parece ser realmente o mais importante para a Anvisa.

Anvisa proíbe Parationa Metílica em agrotóxicos

Nota da Campanha: No dia internacional de luta contra os agrotóxicos, a Anvisa baniu a Parationa Metílica. Este ingrediente ativo, altamente tóxico, foi o 27o mais vendido no Brasil em 2013, com 1.548 toneladas. Desenvolvida nos anos 1940 pela IG Farben, a Parationa Metílica é mais um exemplo de arma de guerra utilizada na agricultura. A IG Farben produzia, entre outros, o gas Zyklon B, que matou milhares de judeus nas câmaras de gas da Alemanha nazista.

O detalhe sórdido na notícia abaixo fica por conta do comentário do diretor da Anvisa, para quem o banimento do ingrediente ativo "colabora para a melhoria da imagem da agricultura brasileira". Num momento em que a Europa ameaça endurecer o controle sobre os resíduos no Brasil, a imagem da agricultura parece ser realmente o mais importante para a Anvisa.


 

por Leonardo Gottems/Agrolink

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o banimento da Parationa Metílica, um ingrediente ativo de agroquímicos. A decisão foi tomada em reunião ordinária pública (ROP 25/2015) da Diretoria Colegiada da Agência, na última quinta-feira (03.12).

Para justificar a decisão, o órgão afirma estar baseado em “evidências científicas que demonstram a extrema toxicidade deste ingrediente ativo” e de parecer da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), que elaborou nota técnica para subsidiar a proposição de regulamento técnico para a substância. A Anvisa também havia submetido a Parationa Metílica a consulta pública.

Agrotóxicos falsificados não são uma exceção, …

Agrotóxicos falsificados não são uma exceção, algo fora do comum, como querem fazer os ruralistas do Sindiveg, Andef, e etc. Isso é simplesmente uma parte estrutural do grande complexo comercial que é a venda de agrotóxicos no Brasil. Só existe veneno falso porque se criou a necessidade do uso de agrotóxicos. #AgroecologiaJá! #PronaraJá!

Por uma América Latina livre de venenos

Por uma América Latina livre de venenos! El 3 de diciembre se conmemora el DÍA INTERNACIONAL POR EL NO USO DE PLAGUICIDAS para hacer un llamado de atención, especialmente a las autoridades, sobre los graves problemas sanitarios y ambientales que genera el uso de agrotóxicos a nivel global y nacional. Esta fecha fue establecida por las 400 organizaciones miembros de la Red de Acción en Plaguicidas, PAN Internacional (Pesticide Action Network) en memoria de más de 500.000 personas intoxicadas y más de 16.000 personas fallecidas esa noche en Bophal, India, en 1984, debido al escape de 27 toneladas del gas tóxico metil isocianato, utilizado por la transnacional agroquímica Union Carbide para fabricar plaguicidas. Actualmente, más de 100.000 personas sufren enfermedades crónicas producto de esta catástrofe. Los muertos llegan a más de 25.000. Este y muchos otros graves accidentes siguen ocurriendo en el mundo desde que se impuso la agricultura de monocultivos con uso intensivo de agrotóxicos. Se ha contaminado el aire, suelos, aguas y alimentos causando profundos desequilibrios en los ecosistemas, graves impactos en la biodiversidad, deforestación y pérdida de la fertilidad de los suelos. El mayor costo social son las muertes y las intoxicaciones agudas y crónicas que afectan a trabajadores/as agrícolas y a la población expuesta a plaguicidas, como también a quienes consumimos, sin saberlo, alimentos con residuos de agrotóxicos, muchos de ellos persistentes en el ambiente, bioacumulables en los organismos, y altamente peligrosos. En América Latina el uso de plaguicidas ha intoxicado a millones de personas y ha cobrado miles de víctimas, muchos de ellos niños. Sin embargo, nadie ha asumido la responsabilidad por estos crímenes que permanecen impunes. Como ejemplo, en Brasil las intoxicaciones agudas y crónicas son un grave problema de salud pública, calificado por la OMS como endémico. Brasil actualmente es el líder en el ranking mundial de consumo de plaguicidas, con un aumento del 190 % en la última década (ANVISA). Cada año, cada brasileño consume una media de unos cinco litros de plaguicidas. Sólo en Brasil hay más de un millón y medio de trabajadores rurales intoxicados crónicos por esta causa. En Argentina, se aplican y se utilizan en cultivos extensivos e intensivos más de 350 millones de litros de agrotóxicos, mientras que en los años 90 se utilizaban 80 millones de litros. En provincias donde hay un incremento y predomina el uso de paquetes agroindustriales compuestos por semillas genéticamente modificadas y agrotóxicos se constata también un aumento de los registros de malformaciones congénitas y tasas de cáncer según denunciaron los profesionales de la medicina en el 3° Congreso de Médicos de Pueblos Fumigados, realizado en octubre de 2015 en la Universidad de Buenos Aires. Por una América Latina libre de plaguicidas, transgénicos, y por una alimentación sana, exigimos que se prohíba el uso de los PLAGUICIDAS ALTAMENTE PELIGROSOS, por sus efectos agudos y crónicos (según la OMS y FAO) y se lleven a cabo políticas públicas que apoyen la producción orgánica y agroecológica para avanzar hacia sistemas alimentarios inclusivos, con producción de alimentos saludables y protección de las y los trabajadores agrícolas, personas, flora, fauna y ecosistemas.

A agricultora Luciana já disse não aos …

A agricultora Luciana já disse não aos agrotóxicos e a essa lógica que envenena quem trabalha no campo, mas também quem se alimenta nas cidades, e tem feito de tudo para que outras pessoas de sua comunidade deixem de ser contaminadas e possam ter uma alimentação mais saudável, livre de veneno. “E tudo que eu posso fazer pra chamar outras pessoas pra esse meio eu faço, porque na minha região tem muitas pessoas que trabalham com campo de tomate, inclusive a minha cunhada está muito doente por conta do agrotóxico”.

União Europeia questiona controle de resíduos em alimentos do Brasil

Por Cristiano Zaia - Valor Economico

Destino de 20% das exportações do agronegócio brasileiro, a União Europeia está questionando o controle de resíduos e contaminantes que o Ministério da Agricultura deveria fazer permanentemente para atestar a segurança sanitária de alimentos de origem animal destinados ao mercado externo.

Desde a vinda de uma comitiva europeia a Brasília, em 15 de outubro, representantes do bloco têm deixado claro ao ministério que não concordam com a prioridade que o governo brasileiro está dando ao tema, considerada pequena. Se nada mudar, a Europa já poderá deixar de importar carne de cavalo no curto prazo, mas as ameaças envolvem também as carnes bovina e de frango, além de pescados e mel.

Mesmo no Brasil a gestão da ministra Kátia Abreu tem sido alvo de críticas de fiscais agropecuários e de fontes do setor nessa frente, principalmente depois de o departamento responsável por monitorar percentuais de resíduos industriais em alimentos e dar mais celeridade aos exames feitos em laboratórios públicos e privados com essa finalidade ter sido extinto, em julho passado.

O alerta mais recente dos europeus foi disparado em 30 de novembro. Em carta enviada ao ministério, o diretor do Serviço Veterinário e de Alimentos da Comissão Europeia, Michael Scannell, adverte que há dois meses vem demonstrando "sérias preocupações" com a "ausência de testes para o monitoramento de resíduos" nas exportações brasileiras de carne de cavalo. E pede, com "urgência", informações sobre o número de testes realizados em 2015 pelo governo brasileiro com amostras de carne equina.

No dia internacional de luta contra os …

No dia internacional de luta contra os agrotóxicos, também nos juntamos aos povos do Cerrado para dizer: #MatopibaNÃO! Fala-se muito em Amazônia, mas a vegetação nativa mais ameaçada pela expansão do agronegócio no país, hoje, é o cerrado. A fronteira agrícola mais agressiva está no Matopiba, onde o desmatamento cresceu 61,6%. Veja a Carta aberta à Sociedade Brasileira e à Presidência da República e ao Congresso Nacional sobre a destruição do Cerrado pelo MATOPIBA: http://www.cptnacional.org.br/index.php/publicacoes/noticias/articulacao-cpt-s-do-cerrado/3001-carta-aberta-a-sociedade-brasileira-e-a-presidencia-da-republica-e-ao-congresso-nacional-sobre-a-destruicao-do-cerrado-pelo-matopiba

Apoio ao Pronara …

Apoio ao Pronara Em artigo conjunto, o Secretario de Agricultura Famliar do MDA, e o Secretário da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, da SG-PR, defedem o Pronara. #PronaraJá!

Em São Luis do Maranhão, é hoje

Em São Luis do Maranhão, é hoje! A ação organizada pela Rede de Agroecologia do Maranhão- RAMA, ocorrerá na Feira Livre próximo ao Terminal da Praia Grande às 16:30hrs. Inicialmente haverá uma Roda de Conversa/Debate, sobre os impactos causados em nossas vidas pelo uso de Agrotóxicos. #ComidaSemVeneno! #PronaraJá!

O dia 03 de dezembro será marcado por várias …

O dia 03 de dezembro será marcado por várias atividades contra o agrotóxicos e em defesa de uma vida com alimentos. No Piauí será, será organizada uma horta pública na Praça das Ações Comunitárias, no bairro Parque Piauí, em Teresina. O ato acontecerá a partir das 7h da manhã e simbolizará a luta por uma alimentação sem veneno.Todxs lá! #ComidaSemVeneno

Em Araraquara (SP), região com altíssimo uso de …

Em Araraquara (SP), região com altíssimo uso de agrotóxicos nas plantações de cana e laranja, o dia mundial de luta contra os agrotóxicos será celebrado no dia 4 de dezembro, na Uniara. Todxs lá!