
Diferentes sotaques, cores, culturas, mas o mesmo …
Diferentes sotaques, cores, culturas, mas o mesmo grito: #PronaraJá!
Diferentes sotaques, cores, culturas, mas o mesmo grito: #PronaraJá!
Delegados/as que participam da V Conferência Nacional sobre Segurança Alimentar e Nutricional se manifestam contra o não lançamento do Pronara e contra o PL3200.
Na foto, Maria Emília Pacheco, presidenta do CONSEA: #PronaraJá!
A presidenta Dilma havia se comprometido publicamente com o lançamento do Pronara durante a Marcha das Margaridas, realizada em agosto desse ano. No entanto, a expectativa de lançamento durante abertura da V Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, nesta terça, foi frustrada.
Veja moção de repúdio que deverá ser aprovada ao final da conferência:
MOÇAO DE REPÚDIO AO NÃO LANÇAMENTO DO PRONARA – PROGRAMA NACIONAL DE REDUÇÃO DE AGROTÓXICOS NA 5ª CONFERENCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial desse setor cresceu 93%, no Brasil, esse crescimento em 190% (Anvisa). Atualmente 70% dos alimentos in natura consumidos no país estão contaminados por agrotóxicos (Dossiê Abrasco - um alerta sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde).
Esta situação alarmante resulta do uso de exagerado (7,3 litros de agrotóxicos por habitante ano ) de diversas substâncias utilizadas na agricultura e no controle de vetores urbanos. Chamadas genericamente de Agrotóxicos, possuem uma característica: são biocidas.
Em sua maioria agem de forma insidiosa impactando gravemente sobre a saúde da população e do ambiente. Servindo aos interesses do agronegócio e transnacionais associadas, controladoras dos mercados de sementes, commodities, venenos e fármacos, ameaçam a saúde a segurança e a soberania alimentar de nosso povo .
Como demonstra o Instituto Nacional do Câncer - INCA (2015) em seu recente posicionamento sobre o impacto dos agrotóxicos, entre os efeitos da exposição crônica destacam-se infertilidade, câncer, impotência, abortos, malformações, neurotoxicidade, desregulação hormonal e efeitos sobre o sistema imunológico .
Esta situação é inaceitável e pode ser revertida como demonstra o acúmulo evidências cientificas e sociais sobre a demanda de comida de verdade, adequada e saudável, sem agrotóxicos e transgênicos, produzida de maneira respeitosa ao ambiente a cultura e a história dos povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares camponeses de base agroecológica.
Resultado da crescente participação social e da articulação com os movimentos sociais do campo e da cidade, foi lançada a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PNAPO. Dentro dela, o PRONARA - Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos, se revela condição indispensável.
O PRONARA, que ainda aguarda a aprovação do governo, levará a redução dos agrotóxicos e a transição da matriz tecnológica dominante para sistemas sustentável de produção.
Imperdível, e ao mesmo tempo revoltante.
Governo descumpre a promessa de lançar o Pronara na abertura da Conferência de Segurança Alimentar. Ainda que um tanto improvável, esperamos boas notícias até o final da conferência.
No ar, a nova edição do Boletim POLITIZANDO, uma publicação do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Política Social da UnB (NEPPOS/UnB).
O novo número versa sobre o tema da alimentação de qualidade, da soberania alimentar e agroecologia.
Confiram: http://neppos.unb.br/politizando/POLITIZANDO20.pdf
No ar, a nova edição do Boletim POLITIZANDO, uma publicação do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Política Social da UnB (NEPPOS/UnB).
O novo número versa sobre o tema da alimentação de qualidade, da soberania alimentar e agroecologia.
Confiram: http://neppos.unb.br/politizando/POLITIZANDO20.pdf
Os riscos de esterilizar plantas nativas e silvestres dos ecossistemas globais faz parte desse contexto. A sobrevivência de bilhões de pessoas que dependem de suas sementes crioulas para produzir alimento também. Porém, mais do que tudo isso, está o delírio de uniformizar o planeta, de controlar o alimento de cada um, de embolsar todo o dinheiro possível para os acionistas das corporações e também destruir países inimigos, ou projetos concorrentes.
As tecnologias de restrição genética na verdade, se viabilizadas no mundo, podem se tornar uma arma química.
As sementes exterminadoras e traidoras agregam um mecanismo composto de vários transgenes que bloqueiam o seu uso, destruindo a biodiversidade mundial.
Trata-se de um caso histórico de dominação, via tecnologia, de um setor estratégico na vida das populações mundo afora – o das sementes. O assunto voltou à tona no Brasil, com a iniciativa do deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS), cuja profissão original é comerciante, de alterar a Lei de Biossegurança, de 2005, que proibiu o uso de tecnologias genéticas de restrição, GURT, na sigla em inglês. Na linguagem científica definem como variedades V-GURT ou T-GURT, que mundialmente ficou conhecida como semente exterminadora (terminator) e traidora (traitor). A primeira é programada para não reproduzir na segunda geração, portanto, uma semente estéril, e a outra, só reproduzirá se for induzida por um agente químico, lógico, o mesmo produzido pela empresa.
A mudança que a bancada ruralista pretende emplacar na Comissão de Agricultura é para tornar possível o uso das tecnologias em qualquer cultura onde o resultado é considerado benéfico. Mas essa iniciativa não é uma proposta solta no mercado, embora o Brasil seja o segundo país no plantio de transgênicos – soja, milho e algodão. A tecnologia de restrição foi criada na década de 1990, no auge do neoliberalismo. O governo dos Estados Unidos, por intermédio do Departamento de Agricultura, contratou o cientista inglês Melvin Oliver, para desenvolver um sistema de proteção de tecnologias inseridas em sementes, patenteadas em 1998, juntamente com outra ação da Delta & Pine Land, empresa posteriormente comprada pela Monsanto.
Lançamento do Dossiê Abrasco - um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde, na Universidade de Brasília - campus Planaltina.
Hoje será apresentado o programa Profissão Reporter sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde.
O Dossiê ABRASCO foi documento de referência e a princípio todas as sugestões de territórios a visitar e pessoas a conversar foram levadas em consideração.
Lançamento do Pronara amanhã!
do Organic News O Brasil é líder mundial no uso de agrotóxicos desde 2008, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em 2010, foram gastos mais de US$ 7 bilhões para aquisição do produto químico no mercado nacional.…
via Fran Paula
A Alemanha é o principal produtor de carne da Europa e, por essa razão, é um dos principais importadores de soja brasileira. Ciente disso, o líder do partido alemão “Aliança '90/Os Verdes”, visitou o Brasil e, mais especificamente, o estado de Mato Grosso, para analisar os impactos sociais e ambientais desse comercio, tentando assim conscientizar a sociedade alemã e europeia.
Vamos conferir?
http://bit.ly/GiasAHM
Boa notícia!