Em evento da indústria de agrotóxicos, deputada defende ‘Pacote do Veneno’

Outro que deu palestra no evento é o integrante da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), o professor da Unesp de Botucatu Edivaldo Domingues Velini. Ex-presidente da comissão que está sendo investigada pelo Ministério Público Federal por conflitos de interesses na sua atuação no colegiado, Velini falou sobre o controle de pragas, doenças e plantas daninhas na agricultura brasileira, do passado ao futuro.

Deputado Zé Silva discorda do texto do projeto de lei dos “pesticidas” e propõe mudanças – …

O deputado federal Zé Silva (Solidariedade/MG) se declarou contrário ao Projeto de Lei 6.299/02, de autoria do então senador e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP/MT), que tem como objetivo flexibilizar um conjunto de dispositivos relacionados ao uso de agrotóxicos. O parlamentar também propôs mudanças ao texto relatado pelo deputado, Luiz Nishimori (PR-PR).

Campeão mundial de agrotóxicos, Brasil prejudica pequeno produtor e população (EXCLUSIVO)

Gonçalves destaca que o Brasil pode ter o mesmo destino da China, onde o uso intensivo e sem controle dos agrotóxicos levou ao nascimento do "homem-abelha": funcionários que fazem a polinização manualmente e colocam pólen nas plantas com uma vareta. O professor da USP destaca que esta atividade humana está longe de ter a mesma eficácia que a polinização feita pelas próprias abelhas.

Alcides

A Câmara de Vereadores do município de Inconfidentes (MG) já aprovou uma lei banindo de vez a capina química do município. A Lei em si não é necessária, já que não existe nenhum produto no Brasil autorizado para este fim. Mas a lei ajuda a reforçar essa proibição. Hoje, no município de Poço Fundo, também na região Sul de Minas, haverá uma audiência pública sobre tema. Caso haja capina química no seu município: mobilize-se! #chegadeagrotóxicos

Comissão especial debate política de combate ao uso de agrotóxicos no Brasil

"Esta comissão tem o desafio de repensar esse modelo do ponto de vista da política de financiamento, para onde você vai investir e valorizar a perspectiva da agroecologia", explica o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), integrante do grupo de trabalho da Comissão Especial, que continua, reafirmando que a discussão vai além dos setores diretamente ligados à temática: "nós precisamos fazer com que a produção de orgânicos ou a perspectiva da agroecologia não seja tratada do ponto de vista da política como um nicho", conclui o parlamentar.

Vereadores rejeitam acabar com a pulverização aérea de agrotóxicos em Araraquara

Infelizmente, a maioria dos vereadores de Araraquara (SP) foi contra a vida, contra a população e contra a agricultura familiar. Rejeitaram a proibição da pulverização área, achando que estavam salvando empregos. Em 10 anos, cidades intensivas do agronegócio serão grandes desertos químicos, tamanha a quantidade de veneno na água e no solo. Aí eles vão perceber que dinheiro não se come.

Câmara vota hoje (12) projeto que proíbe pulverização aérea em Araraquara

Os vereadores da Câmara Municipal votam na noite desta terça-feira (12) um projeto polêmico de autoria do vereador Édio Lopes (PT). Entre outras coisas o texto prevê a proibição da pulverização aérea de agrotóxicos em Araraquara. Vamos torcer para ser aprovado. Pulverização aérea é guerra química!

Comissões

Um passo muito importante foi dado em maio deste ano: depois de intensa pressão popular, a Câmara dos Deputados finalmente instalou a Comissão Especial para discussão da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA) - uma porta que se abre e que nos dá a chance de realmente discutir o futuro da nossa agricultura e do nosso alimento. Logo mais, às 14:30, assista à primeira audiência da PNaRA. É só buscar por "Redução de Agrotóxicos", e às 14:30 terá o link para assistir. Estarão na mesa desse debate representantes das seguintes instituições: Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, Greenpeace, Ministério Público do Trabalho, Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO) e Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável.

O agro não é pop

Esmiuçando a bancada ruralista... A agenda na casa 19, do conjunto 8, na QL 10, do Setor de Habitações Individuais Sul, em Brasília, está cheia de segunda a sexta. A mansão, de arquitetura colonial, em tom amarronzado, fica às margens do lago Paranoá. Por lá, passam o presidente Michel Temer, em eventos importantes, os ministros da cúpula do governo, e políticos de quase todas as estirpes se misturam a empresários nacionais e estrangeiros, representados ou acompanhados por lobistas que surfam na onda do agronegócio.

Projeto que facilita uso de agrotóxicos divide deputados e emperra na Câmara

O texto, que ganhou dos ambientalistas o apelido de “PL do Veneno”, sofre grande resistência de parlamentares e da própria Anvisa, mas tem o apoio da chamada “bancada ruralista” no Congresso. A matéria principal tramita conjuntamente a outras 28 proposições de conteúdo semelhante. Uma delas tem entre os autores o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), senador licenciado e um dos homens mais ricos do Congresso.

O veneno que vem pelo céu

Absurdo, mas infelizmente a verdade. Pulverização aérea inviabiliza a produção agroecológica e a vida de quem mora ao lado. #ChegadeAgrotóxicos!

Agrotóxicos: consumo desenfreado de venenos afeta cada vez mais brasileiros

Lídia Maria Bandacheski do Prado, de 42 anos, carrega em suas feições a tristeza causada por anos de forte exposição aos agrotóxicos. A fraqueza é evidente. O olhar é cabisbaixo. Em sua voz, é possível perceber o peso dos impactos de uma série de doenças que a acometeu ao longo dos anos.

Em ação, MPPR requer adoção de medidas para coibir uso de agrotóxicos

Na ação, a Promotoria de Justiça relata que, em março deste ano, a Coordenação Regional da Bacia Hidrográfica do Alto Ivaí da Rede Ambiental, projeto estratégico do MPPR, expediu recomendação administrativa à Adapar e ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) do Paraná para que “fosse expedida orientação técnica determinando a todos os profissionais responsáveis pela emissão de receituários agronômicos (o que inclui agrotóxicos) a necessidade de assistência técnica precedida de diagnóstico e visitas às propriedades rurais, delimitando o número de receituários e propriedades que podem ser diariamente atendidas por um mesmo profissional”.