Trabalhadores da cana em Sergipe correm risco na aplicação de veneno agrícola
Um estudo coordenado pelo Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) e pela Fundacentro que avalia as condições de trabalho na produção de cana no Estado mostrou que a falta de capacitação para o manuseio e aplicação de agrotóxico nos canaviais sergipanos coloca em risco constante a vida dos trabalhadores e dos seus familiares. Pesquisa foi realizada de 2010 a 2012 em parceria com diversas instituições, como a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Federação dos Trabalhadores na Agricultura no estado de Sergipe, Secretaria de Estado da Saúde, EMDAGRO e Instituto Federal de Sergipe (IFS), e abrange seis usinas dos municípios de Capela, Japoatã, Nossa Senhora das Dores e Laranjeiras.


"Quando a Anvisa faz uma reavaliação toxicológica de substâncias químicas, parte dos produtores alega que vetos causarão aumento de custos. Entendo o lado deles, mas aceitar algo que já mostrou que não é tão seguro assim é uma bomba-relógio prestes a explodir em algum momento. Isso sem considerar que, no Brasil, o lobby dos agrotóxicos é pesado. Daria uma filme ou novela tão engraçados e trágicos quanto o da indústria do tabaco. O problema seria encontrar financiador". Artigo de Leonardo Sakamoto.