“Não é tão simples assim diminuir os impactos na saúde; a higienização de frutas e verduras, por exemplo, reduz, mas não elimina a contaminação”, alerta a coordenadora de vigilância em saúde de populações expostas a agrotóxicos na Agevisa, Rosiane Maciel Batista.
"Muito mais que um delito com consequências fiscais e econômicas, diz respeito à preservação do meio ambiente que é, sobretudo, uma questão de saúde pública. Evidências científicas demonstram que a exposição aos agrotóxicos por ingestão de alimentos pode provocar doenças como câncer, malformação congênita, distúrbios endócrinos, neurológicos e mentais", diz trecho da nota divulgada pela PF.
? Em 2017, cerca de 71 pessoas foram assassinadas em conflitos no campo. Dez a mais do que em 2016 e o maior registrado desde 2003, quando se computaram 73 vítimas. Números assustadores e crescentes do cenário de violência vivido por povos do campo em luta por direito a terra no país. ?
Aumenta de modo assustador os números do campo relacionados à violência. Tentativas de assassinatos subiram 63% e ameaças de morte 13% em relação ao ano anterior. O número total de conflitos em 2017 foi de 1.431, menor que em 2016, quando ocorreram 1.536. Em 2017, o número corresponde a um assassinato a cada 20 conflitos, enquanto em 2016, correspondia um assassinato a cada 25 conflitos. O índice do ano passado é maior do que em 2003, quando os 73 assassinatos ocorreram num total de 1.639 conflitos.
Confira ?? http://bit.ly/2xLhcUf