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Pulverização aérea de agrotóxicos contamina produção camponesa em São Lourenço da Mata

Fonte: CPTNE2

A camponesa Maria Francisca, conhecida internacionalmente por ser a protagonista do documentário "A Cerca da Cana" vive em 2 hectares de terra farta cercada pelos incalculáveis hectares de cana-de-açúcar pertencentes à Usina Petribú. Localizado no município de São Lourenço da Mata/PE, o Engenho Tiuma, onde a camponesa vive e trabalha, é farto de macaxeira, milho, quiabo, alface, laranja, coco, banana, jaca, jambo, noni, cajá, caju, pitanga, pitomba, carambola, limão. Todos produzidos de modo agroecológico. No entanto, na manhã de ontem, 28/07/2016, Maria Francisca foi surpreendida com um avião da usina Petribú que fazia pulverização de veneno pela área e passou várias vezes por cima de suas lavouras e fruteiras.

 De acordo com a camponesa, a pulverização começou por volta das 7h e se estendeu até as 10h. No momento em que, por telefone, fazia a denúncia à CPT, era possível escutar o som do avião a um volume bastante alto. Segundo a agricultora, o veneno é utilizado para acelerar a maturação da cana-de-açúcar, uma vez que o período de moagem se aproxima (agosto).

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O teste realizado com uma das variedades de milho expostas na 15ª Jornada de Agroecologia indicou que a espiga estudada não possui proteínas geneticamente modificadas – é uma semente crioula. Porém, encontrar uma semente que não contenha elementos transgênicos não é mais tão fácil, desde que houve a primeira liberação comercial de uma variedade de milho transgênico no Brasil, em 2009.

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“A agroecologia não é mera técnica, é uma relação de cuidado com a nossa Casa Comum que é a Terra. Lutamos pela agroecologia como forma de superação das crises econômica, política, social e ambiental, sobretudo pela transformação da sociedade”, afirma trecho da Carta.

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Confira

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Amar o campo ao fazer a plantação/ Não envenenar o campo é purificar o pão/ Amar a terra e nela plantar semente / a gente cultiva ela, e ela cultiva a gente. O Primeiro dia da Jornada foi cheio de mística, muito trabalho e debates na Conferência com João Pedro Stedile sobre "Análise do Projeto da classe dominante para a agricultura e suas consequências para a população brasileira". Também esteve presente o Vanderley Ziger que fomentou debate sobre "Os desafios atuais da agricultura familiar frente o cenário político atual". Pela noite a Unidade do Diverso foi marcada pelas apresentações culturais do Canto Coral e Prática Instrumental em Conjunto e o o baile seguiu com o Fandango Caiçara.

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Resposta ao parecer da AGU contrário ao fim das isenções de impostos para agrotóxicos. "Não restam dúvidas, entre aqueles que de fato se preocupam com a saúde da população, de que solução para a fome no mundo é o desenvolvimento da agricultura camponesa de base agroecológica. A cobrança de impostos sobre agrotóxicos e o investimento deste dinheiro no desenvolvimento da agroecologia é o caminho seguro e saudável para evoluirmos na segurança e soberania alimentar do nosso país."

Para AGU, pobre tem que comer veneno

Resposta ao parecer da AGU contrário ao fim das isenções de impostos para agrotóxicos.

Advocacia-Geral da União rejeita fim das isenções de impostos para agrotóxicos, afirmando que somente com venenos é possível produzir comida barata.

Com um vocabulário um pouco mais rebuscado, a Advocacia-Geral da União repetiu o discurso político ideológico do agronegócio: só é possível produzir alimento barato com muito veneno. Assim, a AGU acaba por afirmar, ainda que indiretamente, que comida de baixa qualidade, contaminada por agrotóxicos, deve alimentar a maioria da população. A comida saudável, sem agrotóxicos, seria destinada apenas a quem tivesse condições econômicas de comprar alimentos com custos maiores.  

Essa manifestação da AGU se deu na Ação Direta de Inconstitucionalidade do PSOL que questiona a constitucionalidade e a legitimidade jurídica das isenções fiscais dadas aos agrotóxicos no Brasil. A grande isenção de impostos para venenos agrícolas é um elemento fundamental para explicar a liderança de nosso país no consumo destas substâncias, mesmo sem ser o maior produtor agrícola, e utilizando cerca de 1/3 da área plantada dos Estados Unidos.

A ideologia política que fundamenta a posição da AGU, de que cobrar impostos sobre agrotóxicos elevaria o preço da comida, não leva em consideração uma série de aspectos econômicos e de saúde. A seguir, citam-se alguns aspectos da realidade econômico-social que desautorizam a postura da AGU: