De novo, as abelhas. Agora com mais agrotóxicos e …
De novo, as abelhas. Agora com mais agrotóxicos e mais detalhes.
De novo, as abelhas. Agora com mais agrotóxicos e mais detalhes.
Compas,
Hoje tem início o 1º Congresso de Agrofloresta do Futuro, que será online e gratuito. Às 16h teremos uma palestra da Campanha Contra os Agrotóxicos.
É só se inscrever aqui: http://agroflorestadofuturo.com.br/, e acompanhar o evento neste link: http://meuwebinar.net.br/ev/13644/.
Vitória novamente! Países da União Europeia não conseguem chegar a um acordo em Bruxelas sobre a prorrogação da licença do Glifosato. Defensores dos venenos não conseguiram maioria. Agora, uma nova votação será marcada, e caso ainda não haja acordo, a decisão será da comissão europeia.
Mais tempo para pressionar!
Semana do Meio Ambiente: 70% dos alimentos são produzidos por pequenos agricultores.
A agricultura industrial, o desmatamento e a mudança no uso do solo representam 25% das emissões dos gases que causam aquecimento global, segundo dados do Grupo de Acción sobre Erosión, Tecnología y Concentracion (ETC). O relatório revela que apenas 30% dos alimentos produzidos pela agricultura industrial chega à população, apesar de usar a maioria das terra, da água e dos combustíveis. Ou seja, 70% da população mundial se alimenta através dos pequenos agricultores. As informações são de 2015.
Leia a reportagem completa do Brasil de Fato sobre o assunto ow.ly/hDOv300ORgw. #ComidaSemVeneno
Em artigo publicado hoje na respeitada revista The Lancet, uma revisão sobre fatores de risco ambientais para Diabetes Tipo 1 menciona agrotóxicos como possível risco:
"Em um caso controle na Suécia, a diabetes tipo 1 foi associada ao alto consumo de alimentos contendo nitrosaminas e nitratos ou nitritos", afirma o estudo.
Estas substâncias estão presentes em agrotóxicos e fertilizantes químicos.
Artigo de Cleber Folgado, explicando o processo trágico de desmonte da regulação de agrotóxicos.
"Em síntese, os dois PLs em questão além de desmontar o atual sistema normativo de agrotóxicos, irão consolidar uma legislação extremamente permissiva que representa apenas os interesses das grandes corporações do ramo dos agrotóxicos e aos grandes latifundiários do agronegócio. A população brasileira em seu conjunto será afetada, seja diretamente ou indiretamente. No campo brasileiro irá se concentrar os principais problemas, tais como a contaminação das pessoas e do ambiente, porém, o meio urbano também será vítima desse processo, visto que os alimentos que chegam aos centros urbanos estarão contaminados com venenos cada vez mais tóxicos."
O Projeto de Lei 3200/15 e o Projeto de Lei 1687/15 são alguns dos instrumentos da trama em curso que aponta para o desmonte da legislação de agrotóxicos.
Cleber A. R. Folgado*
Na atual conjuntura temos visto a afirmação – da qual concordo – de que impeachment sem crime é golpe. Os áudios divulgados recentemente apontam para a existência de uma complexa trama, com intencionalidade clara, em torno da construção deste golpe. Há que se atentar, porém, para o fato de que existem outras tramas curso. Portanto não é apenas a democracia que se encontra ameaçada, mas um conjunto de outros direitos historicamente conquistados pelo povo brasileiro. O Projeto de Lei 3200/15 e o Projeto de Lei 1687/15 são alguns dos instrumentos da trama em curso que aponta para o desmonte da legislação de agrotóxicos, o que em outras palavras significa a ameaça de direitos sociais.
Antes de adentrar nos retrocessos que propõem o PL 3200/15 e o PL 1687/15, façamos um breve resgate histórico sobre como se formou a atual legislação de agrotóxicos.
Histórico de construção da lei de agrotóxicos
O sistema normativo de agrotóxicos brasileiro tem como pedra angular a Lei 7.802 de 11 de julho de 1989. Antes dessa lei, os agrotóxicos eram regulados por um conjunto disperso de normas que tinham como base principal o Decreto 24.114 de, 12 de abril de 1934, que tratava da defesa sanitária vegetal. Em virtude dessa dispersão de normas e da limitação das próprias normas em si, o sistema normativo de agrotóxicos da época era extremamente frágil. Essa fragilidade normativa somada aos programas de incentivo governamental para adoção do pacote tecnológico químico-dependente da revolução verde foram elementos fundamentais para que se consolidasse o uso de agrotóxicos como prática hegemônica nos processos produtivos no Brasil.
Pesquisa realizada na cidade de Recife mostra que preços da feira agroecológica são mais baixos do que as feiras livres convencionais e supermercados.
Novo round na luta contra o Glifosato na Europa. Vamos pressionar!
Os Cantadores do Povo mostram o talento em versos e fazem uma reflexão sobre os efeitos dos agrotóxicos na saúde humana e no meio ambiente. Assista, curta e compartilhe!
Iniciativa muito importante na Bahia! E que sejam rotulados não só frutas legumes e verduras, mas também o produtos processados.
Nesta terça, 31/05, aconteceu mais uma audiência pública sobre o PL3200, que agora foi apensado ao PL1687. O objetivo segue o mesmo: acabar com a atual lei de agrotóxicos e instituir uma gentil Lei de Defensivos.
Fomos representados pelo grande professor e pesquisador da Fiocruz Marecelo Firpo, que caracterizou o o projeto como "um retrocesso sanitário, socioambiental e civilizatório".
O ruralistas presentes, como era de se esperar, não mostraram nenhum conhecimento em relação aos temas de saúde e meio ambiente. O foco, como sempre, ficou no aumento da produtividade, como se já não houvesse estudos e casos comprovados em que sistemas agroecológicos superam a produtividade dos venenosos.
É clara a intenção de expandir o modelo do agronegócio, que envenena a terra e mata a população. Ficou claro como eles estão se sentindo poderosos depois do golpe. Precisamos de um foco muito claro na luta contra este PL.
Aqui disponíveis os vídeos da audiência: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/webcamara/videoArquivo?codSessao=56351#videoTitulo
Contra o fim do MDA!
Na natureza, a prática da “financeirização” vincula os direitos fundamentais do ambiente saudável e o direito à vida ao criar mecanismos de pagamento por tudo aquilo que a natureza produz gratuitamente. A natureza nos fornece água, ar, terra, minérios, biodiversidade (florestas, fauna e flora) e não cobra por esse benefício providencial.
De interesse de representantes do agronegócio, a proposta é criticada por pesquisadores e movimentos que pedem o banimento do uso desses produtos.
O projeto dispõe sobre a regulamentação do uso de defensivos e demais produtos de controle ambiental. Na opinião do pesquisador Marcelo Firpo Porto, da Associação Nacional da Agroecologia, a medida representaria um retrocesso, tendo em vista a tendência mundial de abandono do uso desses produtos. "Há um movimento crescente de redução e o caminho aponta para o banimento do uso dessas substâncias. Como pode o Brasil caminhar na direção contrária"?, questiona.