Uma ajudinha vinda da Europa
Uma ajudinha vinda da Europa!
Uma ajudinha vinda da Europa!
Por Cristiano Zaia - Valor Economico
Destino de 20% das exportações do agronegócio brasileiro, a União Europeia está questionando o controle de resíduos e contaminantes que o Ministério da Agricultura deveria fazer permanentemente para atestar a segurança sanitária de alimentos de origem animal destinados ao mercado externo.
Desde a vinda de uma comitiva europeia a Brasília, em 15 de outubro, representantes do bloco têm deixado claro ao ministério que não concordam com a prioridade que o governo brasileiro está dando ao tema, considerada pequena. Se nada mudar, a Europa já poderá deixar de importar carne de cavalo no curto prazo, mas as ameaças envolvem também as carnes bovina e de frango, além de pescados e mel.
Mesmo no Brasil a gestão da ministra Kátia Abreu tem sido alvo de críticas de fiscais agropecuários e de fontes do setor nessa frente, principalmente depois de o departamento responsável por monitorar percentuais de resíduos industriais em alimentos e dar mais celeridade aos exames feitos em laboratórios públicos e privados com essa finalidade ter sido extinto, em julho passado.
O alerta mais recente dos europeus foi disparado em 30 de novembro. Em carta enviada ao ministério, o diretor do Serviço Veterinário e de Alimentos da Comissão Europeia, Michael Scannell, adverte que há dois meses vem demonstrando "sérias preocupações" com a "ausência de testes para o monitoramento de resíduos" nas exportações brasileiras de carne de cavalo. E pede, com "urgência", informações sobre o número de testes realizados em 2015 pelo governo brasileiro com amostras de carne equina.
No dia internacional de luta contra os agrotóxicos, também nos juntamos aos povos do Cerrado para dizer: #MatopibaNÃO!
Fala-se muito em Amazônia, mas a vegetação nativa mais ameaçada pela expansão do agronegócio no país, hoje, é o cerrado. A fronteira agrícola mais agressiva está no Matopiba, onde o desmatamento cresceu 61,6%.
Veja a Carta aberta à Sociedade Brasileira e à Presidência da República e ao Congresso Nacional sobre a destruição do Cerrado pelo MATOPIBA: http://www.cptnacional.org.br/index.php/publicacoes/noticias/articulacao-cpt-s-do-cerrado/3001-carta-aberta-a-sociedade-brasileira-e-a-presidencia-da-republica-e-ao-congresso-nacional-sobre-a-destruicao-do-cerrado-pelo-matopiba
Apoio ao Pronara
Em artigo conjunto, o Secretario de Agricultura Famliar do MDA, e o Secretário da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, da SG-PR, defedem o Pronara.
#PronaraJá!
Em São Luis do Maranhão, é hoje!
A ação organizada pela Rede de Agroecologia do Maranhão- RAMA, ocorrerá na Feira Livre próximo ao Terminal da Praia Grande às 16:30hrs.
Inicialmente haverá uma Roda de Conversa/Debate, sobre os impactos causados em nossas vidas pelo uso de Agrotóxicos.
#ComidaSemVeneno!
#PronaraJá!
O dia 03 de dezembro será marcado por várias atividades contra o agrotóxicos e em defesa de uma vida com alimentos.
No Piauí será, será organizada uma horta pública na Praça das Ações Comunitárias, no bairro Parque Piauí, em Teresina.
O ato acontecerá a partir das 7h da manhã e simbolizará a luta por uma alimentação sem veneno.Todxs lá!
#ComidaSemVeneno
Em Araraquara (SP), região com altíssimo uso de agrotóxicos nas plantações de cana e laranja, o dia mundial de luta contra os agrotóxicos será celebrado no dia 4 de dezembro, na Uniara.
Todxs lá!
Em Brasília, uma audiência sobre ações de combate aos impactos dos agrotóxicos será realizada na Câmara dos Deputados, às 10:00h.
Todxs lá!
Em Recife (PE), o dia 3 de dezembro será marcado por um ato público. A concentração será na praça do Diário, às 12h.
Todxs lá!
Em Campo Grande (MS), onde o agronegócio segue avançando sobre a natureza e a vida das populações indígenas, acontecerá um importante evento no dia 3 de dezembro. O Comitê MS Contra os Agrotóxicos promove o lançamento do Dossiê Abrasco…
Em Campo Grande (MS), onde o agronegócio segue avançando sobre a natureza e a vida das populações indígenas, acontecerá um importante evento no dia 3 de dezembro.
Lançamento do Dossiê Abrasco no Mato Grosso do Sul
3/12, 14h, no Ministério Público do Trabalho
Campo Grande
Organização: Comitê MS Contra os Agrotóxicos
"Privatização faz mal à Saúde"
Integrantes de movimentos sociais e populares que participam do 1º Encontro Nacional de Saúde da População do Campo, Floresta e Águas, em Brasília (DF), realizaram nesta terça-feira (1º) intervenções durante a Marcha em Defesa do Sistema Único da Saúde (SUS), na Esplanada dos Ministérios.
Com faixas e cartazes, eles repudiaram a proposta do novo Código de Mineração e a lei do terrorismo, e se solidarizaram com as vítimas do crime cometido pela Vale/Samarco em Mariana (MG), através de uma ação com água e argila. “Terrorista é a Vale, que mata, contamina e destrói vidas”, diziam.
Os manifestantes também denunciaram o sucateamento e mercantilização da Saúde brasileira, o uso abusivo de agrotóxicos no modelo do agronegócio e apontaram os alimentos que mais levam venenos na sua produção convencional, como o pimentão, pepino, tomate e maçã, causando, entre outras complicações, câncer e má-formação fetal. Ainda destacaram a presença da substância química no leite materno.
#SaudeSeConquistaComLutaPopular #TerroristaÉaVale
Você sabia que os agrotóxicos, além de prejudicarem a saúde do povo, possuem diversas isenções de impostos no Brasil?
Em 2013, o mercado de agrotóxicos movimentou aproximadamente US$11,5 bilhões, e em 2014 esse número saltou para US$12,2 bilhões. Tanto gasto em veneno se reflete diretamente na saúde do povo: pesquisas recentes apontam que, para cada US$1 gasto com agrotóxicos, são gastos U$1,28 para cuidar de casos de intoxicação agudas no SUS. Mesmo assim, no Brasil os agrotóxicos têm 60% de isenção do ICMS, e muitos ainda possuem 100% de isenção do IPI, PIS/PASEP e COFINS. Além disso, alguns estados aliviam mais ainda a carga tributária estadual em cima dos venenos. Ou seja: eles nos envenenam, e nós pagamos a conta.
Você sabia que no Brasil se utiliza legalmente agrotóxicos já proibidos em outros países do mundo?
Dos 50 agrotóxicos mais usados no Brasil, 22 são proibidos na União Europeia, segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). O problema é que, ao contrário dos remédios, no Brasil o registro dos agrotóxicos não tem validade. Se hoje ele é aprovado e amanhã descobrem efeitos que proibiriam seu uso, fica muito difícil tirar os venenos de circulação. Mesmo assim, em 2008, 14 agrotóxicos entraram em reavaliação, mas apenas 4 foram proibidos. Veja alguns deles que ainda usamos:
Você sabia que as sementes transgênicas levam ao uso de mais agrotóxicos?
As sementes geneticamente modificadas usadas no Brasil – de soja, milho e algodão – possuem dois tipos: aquelas em que a planta é modificada para aguentar mais agrotóxicos sem morrer, e aquelas em que a planta já possui o agrotóxico dentro de si. Nos dois casos o resultado é o mesmo: mais veneno na nossa mesa. Além disso, não existem estudos de longo prazo para garantir que os transgênicos são seguros para nossa saúde e para o meio-ambiente. Assim, o melhor a fazer é recusar alimentos que apresentam o símbolo dos transgênicos e preferir aqueles produzidos pela agricultura familiar camponesa.