Kátia Abreu tentando explicar o inexplicável, e …
Kátia Abreu tentando explicar o inexplicável, e insinuando que produção barata, só com muito veneno.
Kátia Abreu tentando explicar o inexplicável, e insinuando que produção barata, só com muito veneno.
por Viviane Vaz/ Le Monde Diplomatique
A RAINHA DO AGROTÓXICO E TRANSGÊNICO
A ministra de Agricultura Katia Abreu veio à Bruxelas esta semana com uma difícil missão: convencer os europeus a aumentarem as exportações brasileiras de produtos agropecuários por meio da assinatura de um acordo sanitário entre Brasil e a União Europeia (UE). Pelo twitter, a ministra se mostrou otimista com a recepção das autoridades europeias no Parlamento Europeu e na Comissão Europeia -instituições fundamentais para criação e execução das leis na UE. Os europeus, porém, também sinalizaram que não estão dispostos a abrir mão de certas regras de vigilância sanitária, sobretudo no que diz respeito ao uso de agrotóxicos e a produção de alimentos transgênicos –amplamente difundidos no Brasil.
Uma fonte do Parlamento Europeu explicou à reportagem que entre as questões que preocuparam os eurodeputados nesta terça-feira tratam sobre os organismos geneticamente modificados (OGM) e os agrotóxicos, alem da proteção à floresta amazônica. “Eles querem ter certeza que os produtos importados do Brasil não contêm transgênicos", disse a fonte. Para isso, os exportadores brasileiros terão de adotar regras que parte da bancada ruralista tenta derrubar no Brasil. A Câmara dos Deputados aprovou em abril o projeto que acaba com a exigência de afixar o símbolo de transgenia nos rótulos de produtos geneticamente modificados (OGM) destinados a consumo humano. O texto modifica a Lei 11.105/2005 que determina a obrigação da informação em todos os produtos destinados a consumo humano que contivessem ou fossem produzidos com OGM ou derivados, por exemplo, milho, soja, arroz, óleo de soja e fubá. Uma pesquisa realizada pela UE mostra que 62% dos europeus é contra o consumo e a produção de transgênicos no bloco. Na Europa, o consumidor ainda pode verificar nas etiquetas se o alimento que esta levando para casa é transgênico ou não.
Sobre o uso de agrotóxicos proibidos pela UE existentes na agricultura brasileira, a fonte do Parlamento Europeu afirmou que “o problema terá que ser resolvido de alguma forma para que o comercio seja aberto”. Em abril deste ano, o diretor da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), Paulo Petersen alertou para o fato de que 22 dos 50 princípios ativos mais empregados em agrotóxicos no Brasil estão banidos em outros países. "Estamos em uma situação de total descontrole, o Estado não cumpre o processo de fiscalização como deveria e a legislação para o uso de agrotóxicos também não é cumprida," disse. "Desde 2009 o Brasil assumiu a posição de primeiro consumidor mundial de agrotóxico. O consumo daria 5,5 quilos por brasileiro por ano", completou.
Parabéns, companheirada de Cascavel!
Vamos!
Via Campesina manifestou apoio aos PLs, dizendo que serão feitas todas as tarefas que couberem aos movimentos para a implantação desses projetos.
2 de junho de 2015 18h00
À esquerda, Salete Carollo apresenta pontos favoráveis ao PL na ALERS. Fotos: Leandro Molina.
Da Página do MST
A coordenadora estadual da Via Campesina, Salete Carollo, declarou que os movimentos sociais darão todo o apoio necessário à implantação de três projetos de lei que coíbem o uso de agrotóxicos no Rio Grande do Sul.
A manifestação de apoio ocorreu nesta segunda-feira (1°), em reunião coordenada pelo deputado estadual Edegar Pretto (PT), com a participação da secretária nacional do consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira, na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.
O objetivo foi discutir com especialistas de várias áreas e representantes de movimentos sociais e ambientais a elaboração de novas políticas que tratem do direito da população em saber o que está consumindo, principalmente quando se tratar de alimentos produzidos com o uso de agrotóxicos.
Projetos de Lei proíbem o uso de agrotóxicos no Rio Grande do Sul mst.org.br Via Campesina manifestou apoio aos PLs, dizendo que serão feitas todas as tarefas que couberem aos movimentos para a implantação desses projetos.
Transgênicos: diálogo
“(…) se o mandato da CTNBio é limitado aos efeitos diretos dos transgênicos, não é de sua competência fazer afirmações sobre a segurança de seu uso na prática (…)”
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Veja o artigo de Hugh Lacey, José Corrêa Leite, Marcos Barbosa de Oliveira e Pablo Rubén Mariconda* enviado ao Jornal da Ciência (22/05/2015)
http://goo.gl/kT2e85
Mais e más notícias sobre o glifosato.
Professor de saúde ambiental alerta: "não usem"
A Agência Dinamarquesa de Ambiente e Trabalho (WEA) declarou o glifosato como carcinogênico, de acordo com reportagem do jornal Nyhederne. Isso significa que será recomendade especial cuidado no uso, e a substituição por outras substâncias menos tóxicas.
A WEA é um órgão subordinado ao Ministério do Trabalho dinamarques. O veredito reforça a decisão do IARC, a agência sobre câncer da Organização Munidal da Saúde (OMS), de que o glifosato é provável cancerígeno.
Philippe Grandjean, professor de saúde ambiental na Universidade do Sul do Dinamarca comentou: "Sabemos que o glifosato causa câncer em outros mamíferos, mas isso ainda não foi demonstrado em humanos. Isto é porque os efeitos não foram investigados com suficiente cuidado em seres humanos. Mas quando vemos que outros mamíferos desenvolvem o câncer a partir do contato com o glifosato, nós devemos assumir que as pessoas expostas a esta substância também correm perigo."
Ato contra transgênicos e agrotóxicos – SP vimeo.com Trecho do ato contra alimentos transgênicos e agrotóxicos registrado em São Paulo – SP no dia 25 de Maio de 2015
O Senado Federal está consultando a população sobre o Projeto de Lei que pretende acabar com a rotulagem de transgênicos, manifeste-se!
Por Assessoria de Comunicação Terra de Direitos
Arte: João Scaranelo
O Portal e-Cidadania, do Senado Federal, possui um espaço para que qualquer cidadão possa se expressar sobre cada proposição tramitando no Senado.
Lá, está aberta votação para opinar sobre o Projeto de Lei da Câmara n°34 de 2015, de autoria do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), projeto que altera a redação do art. 40 da Lei nº 11.105/2005, a Lei de Biossegurança.
Considerada um retrocesso, a proposta fere o direito do consumidor de várias formas. O PL prevê o fim da obrigatoriedade da rotulagem de produtos transgênicos, o que significa que os consumidores não terão informações claras e precisas que auxiliem na opção de não consumir produtos transgênicos.
Diante da necessidade que a sociedade se posicione contra essa proposta, o Instituto de Defesa do Consumidor chegou a elaborar uma carta, assinada por mais de 18 organizações, entre elas a Terra de Direitos, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva e Greenpeace, em que demonstram por argumentos que vão desde a legislação até os impactos na saúde dos consumidores, o quanto esse PL é prejudicial.
No Portal e-Cidadania mais de 6 mil pessoal já se manifestaram contra o projeto e, segundo o atendimento do Senado, não há previsão para o término da enquete.
Para André Dallagnol, assessor jurídico da Terra de Direitos, essa é uma ferramenta importante em que a sociedade pode dizer pela internet que é contra mais esse retrocesso de direitos, contribuindo para o debate e pressionando autoridades. O assessor afirma que esseprojeto de lei fere o direito à informação e à escolha, por tirar do consumidor a possibilidade saber e querer, respectivamente, consumir produtos transgênicos.
Marcha contra a Monsanto ocorre em todo o mundo agenciapulsar.org No último sábado (23), milhares de pessoas se manifestaram em todo o mundo contra a empresa norte-americana de biotecnologia, Monsanto, e principalmente contra os Organismos Geneticamente Modificados (OGM), pesticidas e…
http://www.contraosagrotoxicos.org/index.php/noticias/41-agrotoxicos/524-e-o-agronegocio-quem-diz-tecnologia-bt-nao-cumpre-seu-papel
Os "eminentes cientistas" insistem na tese tresloucada de que agrotóxicos e transgênicos não guardam qualquer relação. Usam o argumento de que nem todo transgênico é feito para resistir a agrotóxicos, como é o caso da tecnologia Bt, que onde a própria planta produz o agrotóxico. Pois, vejam o resultado desta "modernidade tecnológica"... (grifos nossos)
do Agrolink, 25/05
Tecnologia, conforme os produtores de MT, demandou até cinco aplicações de inseticidas e custo elevou
MARIANNA PERES
Apesar de o clima bom ter feito toda a diferença sobre o desenvolvimento do milho safrinha, em Mato Grosso, elevando as perspectivas de produtividade e de produção, o ciclo vai deixando um peso a mais no orçamento do produtor. Quase 70% deles estão realizando elevado número de aplicações de inseticida no milho semeado com a tecnologia Bt, variedade que já embute um valor agregado maior à semente e que, em princípio, deveria dispensar esse tipo de tratamento químico, ainda mais de maneira intensiva.
A constatação feita no Circuito Tecnológico – Etapa Milho, evento organizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) – evidencia, conforme a entidade, que a tecnologia está perdendo sua eficiência e, por isso, demandando maior uso de defensivos para o combate às pragas. O milho é a principal cultura de segunda safra utilizada no Estado.
O resultado foi obtido com a aplicação de questionários quantitativos, além da coleta de amostras de talhões de milho em todo o Estado no mês de abril.
“Esse é um dado que nos serve de alerta. Estão aplicando altas doses de inseticida em um milho que não precisaria disso, e se isso ocorre, é porque a tecnologia de combate já não está mais tão eficiente”, ressaltou Cid Sanches, gerente de planejamento da Aprosoja.
Além da aplicação nas lavouras, os dados obtidos no Circuito Tecnológico – Etapa Milho - revelam ainda que, os agricultores, também estão utilizando o inseticida no tratamento de sementes, totalizando 88% das propriedades que utilizam esse método.