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Brasil tem aumento do uso de agrotóxicos de 21% em 11 anos

O país registrou aumento de 21,2% do uso de agrotóxicos por produtores rurais em comparação com 2006. 1,68 milhões de produtores usaram esses produtos. Os dados são preliminares, e fazem parte do Censo Agropecuário 2017, divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Censo Agro 2017, com informações mais detalhadas será divulgado somente em julho de 2019.

Ministério da Agricultura vê aprovação de PL de pesticidas em 2019,…

Em separado, o ministério enviará uma aguardada proposta para criar uma “super agência” para inspeções de segurança alimentar, com maior independência e recursos. A proposta será encaminhada ao Congresso depois do final do atual recesso, em agosto, disse Rangel.

Mas a proposta, que surge depois que uma investigação revelou denúncias generalizadas de fraude em inspeções de carne no Brasil, também não deve obter aprovação legislativa ainda neste ano, segundo o secretário.

Vereadores orientam escolas quanto à distribuição do ‘Agrinho’

Disfarçado de um programa de educação ambiental, o Agrinho ensina as crianças do campo a usarem agrotóxicos. “Pedagogicamente, o programa é uma aberração. Ao afirmar soberanamente um único modelo de agricultura (com uso indiscriminado de venenos), ignora outros modelos realmente sustentáveis, tal como a agricultura orgânica, agroecologia, permacultura, etc.”, destaca o texto.

Abrasco lança dossiê contra o Pacote do Veneno e pela implementação da PNaRA

O lançamento contou ainda com a presença do Presidente da Comissão da PNaRA, o deputado Alessandro Molon (PSB – RJ) que reforçou o quanto o dossiê foi importante no combate ao Pacote do Veneno na Câmara dos Deputados. “Embora, não tenhamos vencido a votação naquela Comissão, eles ganharam desmoralizados, envergonhados, de cabeça baixa, sem apresentar nenhum argumento sustentável para apoiar aquele retrocesso. Em oposição, queremos aprovar a PNaRA, que é um projeto de lei construído pela Abrasco, com uma iniciativa da sociedade civil e dos movimentos sociais”, pontua.

PL do Veneno vai contaminar ainda mais os alimentos consumidos pelo brasileiro

Blairo Maggi (PP-MT) é o autor do PL do Veneno. Atualmente, ele ocupa o cargo de Ministro da Agricultura no governo Temer e não é trivial o peso que a bancada ruralista vem dando a esse Projeto de Lei. Apesar da posição contrária de diversos órgãos como o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a Fiocruz, a Abrasco e o Ministério Público do Trabalho, a bancada ruralista pretende aprovar esse projeto numa clara opção política que visa o lucro irrestrito dos representantes do agronegócio no Brasil.

Tour de fiscais de agrotóxicos brasileiros pago pelos EUA expõe a zona cinza da liberação de …

É comum que funcionários públicos façam viagens para seminários e congressos. O problema, neste caso, é que os nove servidores participam, no Brasil, dos processos que definem se um pesticida pode ou não ser liberado para uso no país, justamente em benefício das empresas que eles visitaram nos EUA. Elas dominam o mercado.

Desde a volta dos servidores, duas empresas conseguiram licenças para colocar seis novos produtos à venda no país: os pesticidas Tibet, Sniper, Tibet Prime, Maestro, e Diquat, da Nufarm, e o Clariva, da Syngenta. Exceto o Maestro e o Clariva, todos são classificados como “extremamente tóxicos” pelo próprio Ministério da Agricultura que os aprovou. Um deles, o Diquat, tem formulação próxima à do perigoso paraquate, que é fatal em casos de intoxicação aguda e está relacionado ao aumento do número de casos da doença de Parkinson entre trabalhadores rurais.

Minas Gerais debate flexibilização na lei de agrotóxicos » Agronegócio » Diário do Comércio

Para o presidente da Comissão de Participação Popular da ALMG, deputado Doutor Jean Freire, a modificação da nomenclatura será prejudicial para a população. “Assim como aprovaram um projeto de lei para retirar o “T” de transgênico, agora querem retirar o nome agrotóxico e dizer que tem defensivos fitossanitários. Isso reduz o impacto do nome e diminui a rejeição da opinião pública em relação a essas substâncias, utilizando um nome menos negativo”, explicou Freire.