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Projeto de Lei sobre agrotóxicos, o ‘PL do veneno’ põe o lucro acima da saúde das pessoas

O tal pacote que Maggi criou e que foi apresentado pelo relator Luiz Nishimori (PR-PR), recebeu um apelido pouco simpático, mas condizente com o que se propõe: Pacote do Veneno. Com o objetivo claro de facilitar a vida apenas da indústria de alimentos, que lucrariam muito mais com a aquisição de produtos para matar pragas nas suas imensas redes de monoculturas, o conjunto de medidas contribui para botar o país na contramão do mundo, já que há uma mobilização global forte contra o uso de agrotóxicos.

Dossiê Científico contra Pacote de Veneno e a favor da Política Nacional de Redução de …

“Em nome da Abrasco e do nosso Grupo Temático Saúde e Ambiente, ressalto o esforço – não só da Saúde Coletiva, mas de outras entidades, como a Associação Brasileira de Agroecologia e a Fiocruz. Estamos entregando não só um dossiê contra o PL, mas uma documentação com sólida base científica em defesa do Política Nacional de Redução de Agrotóxicos – PNARA. Para nós é estratégica tanto a denúncia como a apresentação de uma política de redução de venenos com base científica. Esse material tem mais 15 notas técnicas, desde as sociedades científicas, como a Abrasco, SPBC, além de órgãos técnicos como Ibama, Anvisa e Ministério da Saúde, Ministério Público do Trabalho e outros. É um acúmulo da sociedade brasileira, uma munição para que consigamos reverter esse quadro”, disse Fernando Carneiro, membro do GT Saúde e Ambiente da Abrasco e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz – Ceará.

Latifundiário do Pará perde posse de área pública onde vivem 120 famílias sem terra | Brasil de …

Milena é uma garota de 9 anos que mora no acampamento Frei Henri com os três irmãos e os pais. Tímida, gosta de ler e agora pode andar em paz pelo acampamento, o fazendeiro que antes ocupava o imóvel foi retirado pela Justiça e a criação do assentamento está mais próximo de acontecer. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tomou posse da área, antes ocupada indevidamente pelo fazendeiro Darlon Lopes Gonçalves Ferreira, segundo informa sentença do Juiz do Tribunal de Justiça da comarca de Marabá.

Cooperativa brasileira expõe produtos agroecológicos em feira na China

A Cooperativa Terra Livre é uma central que aglomera e organiza inúmeras associações comunitárias, famílias e produtores no Brasil. Criada em 2007, seu principal objetivo é promover a comercialização de alimentos das cooperativas de reforma agrária. Nacionalmente, 150 cooperativas estão envolvidas na produção de café, leite e derivados, sucos de fruta, arroz orgânico, feijão, pimenta, sementes orgânicas, mel, geléias e cachaça, entre outros. A Terra Livre se destaca pela produção de comida saudável, usando princípios agroecológicos, evitando o uso de pesticidas e de elementos geneticamente modificados. E é por este caminho que a cooperativa pretende entrar no mercado chinê

1. Sociedades científicas endossam manifesto da SBPC contra Projeto que altera lei dos agrotóxicos …

Mais de 20 sociedades científicas associadas à SBPC manifestaram total apoio ao documento divulgado na terça-feira, 22 de maio. Na manifestação, a SBPC alerta para os efeitos potencialmente catastróficos da aprovação da chamada “Lei do Veneno” para a saúde pública e pede um debate mais amplo e aprofundado sobre as possíveis consequências do Projeto de Lei

No RS, indígenas plantam quatro mil mudas de araucária em terra com demarcação paralisada há 14 …

Uma mata de pinheiros nascerá na Terra Indígena (TI) Rio dos Índios. É o que os Kaingang do território localizado em Vicente Dutra (RS) planejam, a partir de uma ação realizada na última semana. Durante uma mobilização que envolveu cerca de 500 indígenas Kaingang e Guarani de várias aldeias do Rio Grande do Sul, mudas de araucária foram plantadas na área retomada de uma fazenda no interior da TI. A ação, além de fortalecer a luta pela demarcação da terra tradicional, tem outros aspectos importantes: denunciar a degradação dos territórios indígenas, que se aprofunda à medida que as demarcações são postergadas, e recuperar um tipo de vegetação bastante significativo para a cultura e o modo de vida Kaingang.

Agrogolpe

Uma dimensão pouco explorada sobre o golpe parlamentar/jurídico/midiático que implodiu a democracia brasileira foram as características agrárias que permearam as ações e estratégias que culminaram na retirada da presidenta eleita Dilma Rousseff. Se está clara e evidente a participação dos industriais (com destaque para a FIESP), do capital bancário financeiro e do capital e diplomacia internacionais (com destaque os EUA), torna-se mais claro ainda o papel de soldados de infantaria dos parlamentares que compõem a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a “popular” Bancada Ruralista, na sustentação dessa tragédia política que estamos vivendo.

Maior massacre no campo das últimas décadas completa 1 ano

| REPORTAGEM ESPECIAL: Maior massacre no campo das últimas décadas completa 1 ano | Passaram-se 365 dias desde o Massacre de Pau D’Arco, no estado do Pará. 17 policiais civis e militares foram presos, soltos, presos e, agora, podem ser liberados a qualquer momento novamente. Investigação da PF sobre possíveis mandantes está em andamento. Delação premiada homologada. E individualização de conduta de réus permitiu avanço do caso. Acesse a matéria: https://goo.gl/FhEuLQ

Usinas, bancos, agrotóxicos, tabaco e armas financiam a ‘bancada do veneno’

Produtores de cana de açúcar, eucalipto, tabaco, amianto, usinas de todos os tamanhos, indústrias químicas, de alimentos, celulose e de armas, pecuaristas, bancos e seguros de saúde. Esses setores, que dependem dos agrotóxicos em seus sistemas de produção, que os fabricam, que os vendem ou que pretendem ampliar a participação no agronegócio como um todo, estão entre os maiores financiadores de campanha dos deputados que defendem a aprovação do "Pacote do Veneno".

Ibama multa empresas de agronegócio por plantio ilegal de soja no cerrado | Brasil de Fato

Mais de 100 milhões de reais em multas foram aplicadas, até o momento, em Operação do Ibama para coibir desmatamento ilegal na região que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, conhecida como Matopiba. Em parceria com o Ministério Público Federal, o objetivo do Ibama é responsabilizar empresas e produtores rurais que descumprem embargos de áreas de cerrado desmatadas ilegalmente, comercializando ou financiando produtos agrícolas dessas áreas. A Operação usou dados geoespaciais de cerca de 60 áreas que já haviam sido alvo de desmatamento antes e descumpriram o embargo para que a região se regenerasse. https://www.brasildefato.com.br/2018/05/24/ibama-multa-empresas-de-agronegocio-por-plantio-ilegal-de-soja-no-cerrado/

Especial | Matopiba: o capital acima da vida | Brasil de Fato

A região compreende o bioma Cerrado, cobre uma área de aproximadamente 2 milhões de km² e é lar de 5% da biodiversidade do planeta Terra, de indígenas, quilombolas, agricultores familiares e populações que mantêm um modo de vida tradicional. São cerca de cerca de 25 milhões de pessoas espalhadas em 1,5 mil municípios. Com tamanha complexidade e importância nacional e internacional, o território é impactado pelo agronegócio e pela especulação de terras. Consequentemente é marcado por ações de resistência e sobrevivência.

Pulverizações com agrotóxicos continuam no entorno do Parque de Itaúnas

É preciso ressaltar que as monoculturas de eucalipto das papeleiras começaram a ser implantados no norte do Espírito Santo há mais de meio século. A primeira fase, sobre o túmulo da Mata Atlântica de Tabuleiro que a própria Aracruz Florestal arrancou com seus correntões de ferro. A segunda fase da expansão dos eucaliptos se deu em áreas degradadas pelas monoculturas de café e gado.

Quais são os pontos do projeto que flexibiliza as regras sobre agrotóxicos

Nas últimas décadas, dezenas de projetos de lei têm sido apresentados na Câmara dos Deputados e no Senado com o objetivo de alterar a forma como o país aprova, produz e comercializa agrotóxicos. O tema envolve não só agricultura, mas também segurança alimentar, saúde e meio ambiente, e os dispositivos estão sob análise de uma comissão especial na Câmara. Como muitos têm propostas similares, os textos foram condensados e apensados ao projeto de lei 6.299, apresentado em 2002 pelo então senador Blairo Maggi. Ele é um dos maiores produtores rurais do Mato Grosso, e é atualmente ministro da Agricultura. Na prática, o documento em análise na Câmara representa uma revisão da Lei de Agrotóxicos, de 1989. Ele sofre oposição de políticos ambientalistas ou ligados a movimentos de luta por terra, mas é visto com bons olhos por grande parte da Frente Parlamentar Mista Agropecuária, também conhecida como “bancada ruralista”.