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Trabalhadores rurais de Planaltina são intoxicados pela 2ª vez em um mês

Uma empresa de agrotóxicos e sementes transgênicas que intoxica trabalhadores pela 2a vez em um mês. E desta vez, impede que sejam encaminhados ao sistema público. O que dizer? Se nem mesmo a empresa que produz o veneno é capaz de manter seus funcionários em segurança, como ficam aqueles que trabalham aplicando venenos para o agronegócio em todo o Brasil? E os agricultores familiares? Não existe uso seguro de agrotóxicos. Vamos cobrar investigação deste caso. Vamos cobrar notificação das intoxicações, dos acidentes de trabalho, e de punição exemplar para quem coloca o lucro acima da vida.

IV Encontro Nacional de Agroecologia – ENA

O ENA é a gente que faz! Realizado desde 2002, o ENA é o maior encontro de agroecologia de todos os biomas do Brasil. A edição deste ano deve mobilizar cerca de 2 mil representantes, entre agricultores, agricultoras, indígenas, quilombolas, representantes de povos e comunidades tradicionais de todos os estados, contando com a visita de mais de 30 mil pessoas. Segundo Denis Monteiro, secretário executivo da ANA, já foi arrecadado mais de 60% do orçamento total do encontro com parceiros institucionais, mas ainda são necessários aportes adicionais para garantir a qualidade e a repercussão do evento. “A campanha é uma oportunidade para o cidadão e a cidadã, e também para empresas e pessoas do setor de alimentos e serviços, contribuírem para a realização do encontro, que faz parte de um movimento de transformação da agricultura brasileira”, conta. Com a mobilização de agricultores ecologistas e outras parcerias, foram definidos os produtos e serviços a serem oferecidos como recompensas aos apoiadores da campanha. As opções vão de sementes crioulas a cursos e palestras relacionadas à agroecologia, passando por alimentos, serviços e contrapartidas de visibilidade de marcas, entre outros benefícios físicos ou virtuais. Novas recompensas serão adicionadas à campanha, que será finalizada dia 15 de maio.

Coletivo Socioambiental de Marília

Foi lançado no último dia 7 de abril, no município de Marília/SP, o Comitê da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida que pretende atuar em Marília e região fazendo um trabalho de conscientização e denúncia dos malefícios dos agrotóxicos e transgênicos como também incentivando a criação de outros Comitês nos municípios vizinho. Acreditamos que esta ação tem que estar intimamente ligada também à discussão do modelo de produção de alimentos e do agronegócio e da agroecologia entre outras questões. O trabalho de organização e convocação foi feito pelo “Coletivo Socioambiental de Marília – Resistência e Luta!”.

Prisão de política de Lula abre caminho para aliança fascista-ruralista

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida se junta, neste triste momento histórico, aos milhões de brasileiros e brasileiras que repudiam a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vítima de uma perseguição política dos setores conservadores da sociedade, Lula foi preso sem provas em um processo que tramitou em velocidade sem precedentes. Caso a manobra se concretize, estarão abertos os caminhos para a consolidação dos desmontes dos direitos trabalhistas e previdenciários, e da destruição das politicas de agricultura familiar, agroecologia e segurança alimentar. É inegável que uma parte significativa das forças que atuaram para o presente desfecho têm origem ruralista. Não é à toa que um de seus maiores líderes – Ronaldo Caiado, ex-presidente da UDR, milícia ruralista – considera que a prisão de Lula “traz esperança” aos brasileiros. Também não foi ao acaso a declaração de Jair Bolsonaro, na última quarta-feira (4), sobre um caminhão de som alugado por ruralistas, de que pretende fazer um “tratoraço” em Brasília, caso seja eleito. Alertamos, portanto, que eleições sem Lula são um caminho aberto para que a extrema-direita fascista, aliada ao campo ruralista, levem o país a um retrocesso e a cultura do ódio sem precedentes na História. Deste modo, convocamos a todas e todos os apoiadores da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida a participarem das mobilizações em favor da liberdade do preso político Lula, bem como de seu direito de ser candidato nas eleições deste ano.

Apicultores têm prejuízos com a morte de milhares de abelhas e furtos de colmeias

Em Pirassununga, o apicultor Gilberto de Jesus Scherma mostrou a quantidade de abelhas mortas que ainda estão no chão em sua propriedade, que tem 90 caixas com colmeias. Ele trabalha na área há 40 anos e acredita que o agrotóxico utilizado nas plantações de cana, algodão e eucalipto na região causou as perdas. Para produzir o mel, as abelhas voam por um raio de cerca de 5 quilômetros atrás de pólen

Água livre de agrotóxicos é meta de projeto do Ministério Público do Trabalho

O Ministério Público do Trabalho (MPT) desenvolveu o projeto Água Livre de Agrotóxicos: questão de saúde pública. O objetivo é articular diversos setores do Ministério Público com a sociedade civil organizada, universidades, centros de pesquisas e governos para fortalecer ações que promovam o direito do trabalhador e do consumidor à água potável sem agrotóxicos. Ou, na pior das hipóteses, dentro dos limites estabelecidos por autoridades de saúde.

Comissão Europeia aprova compra da Monsanto pela Bayer com algumas condições

Hoje chegou ao fim o último processo das 3 fusões/aquisições entre as empresas de agrotóxicos e transgênicos. A partir de agora, temos oficialmente 3 empresas super poderosas, controlando quase 70% do mercado. Com isso, elas podem exercer mais pressão sobre os estados nacionais, o que vai acarretar em menos regulação para os países sem capacidade de se posionar frente às gigantes. No entanto, aumenta também a contradição no seio do agronegócio. Para os fazendeiros, "produtores", as fusões são um péssimo negócio. Com menos concorrência, o preços dos insumos tende a subir, e a pesquisa de novos produtos tende a diminuir. Talvez os "produtores rurais" comecem a perceber que, para o agronegócio, eles são a parte mais dispensável do processo. São uma simples peça abundante e facilmente substituível na engrenagem mundial da qual não fazem parte. Mais uma vez, o capitalismo se comprova matematicamente como uma farsa.

“O que é ser mulher em MS” é tema de audiência dia 22

A pesquisa da Abrasco revelou que isso pode causar diversas doenças, como problemas motores, infertilidade, problemas com hormônios, endometriose, câncer e até mesmo aborto. Segundo as mulheres, há vários levantamentos sendo realizados na universidade com relação ao estado, ainda no que tange a contaminação do leite materno, da água e do solo.