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“A terra não é só para trabalhar, é para produzir alimentos saudáveis”, diz Stedile | Brasil de …

A missão que nós temos que ter é: conquistando a terra, que é fundamental e necessária, o que fazer com a terra. A terra não é só para trabalhar, a terra é para produzir alimentos saudáveis para toda a população. A forma de nós produzirmos alimentos saudáveis sem veneno é adotando as técnicas de agroecologia, que é um conhecimento científico, que procura orientar como você pode produzir alimentos sem usar veneno em equilíbrio com a natureza.

“Nosso patrimônio genético agrícola está sendo sequestrado. Deveria ser tema de segurança …

A agroecologia aparece de distintas maneiras no trabalho do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Se olharmos para a origem do MST, o primeiro campesinato que vai constituir o movimento vem de uma tradição que chamamos de agricultura tradicional. É um campesinato meeiro, sem terra, agregado, mas que vinha com uma larga experiência de uma agricultura de base ecológica bastante estabelecida. Parte deles, dependendo da situação, já adotava algumas práticas da agricultura industrial, sobretudo o uso de fertilizantes e de sementes certificadas. Essas famílias, na medida que foram se estabelecendo, passaram a reproduzir essa agricultura tradicional, preservando um patrimônio de conhecimento e também um patrimônio genético agrícola crioulo bastante diversificado. Isso ainda é muito forte no Norte, Nordeste e partes do Centro-Oeste do Brasil.

Novos estudos mostram que agrotóxico afeta reprodução e diminui população de abelhas

Dois novos estudos publicados nesta quinta-feira (29) na revista "Science" mostram que os agrotóxicos neonicotinóides prejudicam a reprodução e a vida de abelhas. Nos Estados Unidos, uma espécie do inseto já está ameaçada de extinção. Na Europa e em toda a América do Norte, as operárias estão desaparecendo abruptamente das colmeias. Uma das pesquisas conseguiu resultados em grande escala e reuniu dados de experimentos feitos no Reino Unido, na Alemanha e na Hungria. Os cientistas expuseram três espécies de abelha aos agrotóxicos neonicotinóides.

Caravana Agroecológica fortalece luta pelo território no Semiárido baiano | Brasil de Fato

A Caravana também tem como proposta visibilizar as denúncias, conflitos e experiências de resistência e organização de comunidades dos municípios visitados. A região do Submédio São Francisco é uma região de muitos conflitos agrários, por conta das grandes obras presentes na que concentram água e terra. O agronegócio e o hidronegócio visam a expulsam dos povos que lutam e resistem por seus territórios.

Califórnia listará glifosato como causador de câncer

Enquanto isso, no Brasil... A listagem é o mais recente revés judicial para a empresa de sementes e produtos químicos, que enfrentou litígios crescentes relacioandos ao glifosato, uma vez que a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer da Organização Mundial de Saúde disse que é "provavelmente carcinogênico" em uma decisão controversa em 2015. Dicamba, um herbicida projetado para uso com a próxima geração de culturas biotecnológicas da Monsanto, está sob escrutínio no Estado do Arkansas depois que um conselho do Estado votou na semana passada para proibir o produto químico.

RBJ – Estudo da UFFS apresenta dados sobre a utilização de agrotóxicos em Realeza

A conclusão do estudo confirmou que os agricultores têm, pelo menos, o mínimo de consciência acerca do assunto, dos males que os agrotóxicos podem causar. “O que devidamente lhes falta é o entendimento de que o produto final gerado, acima do monetário, pode ser muito mais hostil, em termos da própria saúde, dos demais familiares e envolvidos no processo, assim como para todo o meio ambiente”, explica Peres.

O agro é tóxico

A pesquisadora do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Márcia Sarpa, destacou as graves falhas na classificação toxicológica dos agrotóxicos pela Anvisa. Segundo ela, a agência utiliza um curto período de exposição ao veneno como critério de avaliação, desconsiderando os efeitos a longo prazo. “Ao longo de uma vida de 20 ou 30 anos de exposição qualquer um deles pode levar ao desenvolvimento de câncer”, alertou.

Estudo relaciona uso de agrotóxicos com câncer de sangue

“Diante desse cenário de extrema vulnerabilidade da população brasileira a doenças causadas pelos agrotóxicos, diretrizes regulatórias e legislações mais restritivas são urgentes, assim como o investimento em serviços de saúde e a promoção de políticas de prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, diz o trecho final do estudo Exposição ambiental e ocupacional a agrotóxicos e o linfoma não-Hodgkin. A relação dos agrotóxicos com o LNH se soma a muitas pesquisas e estudos desenvolvidos tanto no Brasil quanto no exterior, que apontam a conexão entre o uso de venenos na lavoura e o surgimento de diversos tipos de câncer – a segunda maior causa de mortes no Brasil. Segundo estimativa do Inca, cerca de 600 mil novos casos de câncer surgiram em 2016 no país.

A gratidão como arma política e a ingratidão como arma de dominação

A imensa maioria da dívida vem de grandes proprietários de terras, exatamente aqueles que passam na televisão como empresários modernos e eficientes. Como assim? São eficientes, mas não conseguem pagar suas dívidas? Quando a televisão mostra a reforma agrária, mostra um sujeito “ineficiente”. Lógico que a TV esconde que agricultores ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) são os maiores produtores de arroz orgânico do Brasil. As grandes redes de TV não dão a menor chance de haver gratidão ao que eles não gostam. A pessoa poderia dizer: “que legal que o MST está desenvolvendo a agricultura natural no Brasil”. Se houver um pouco de gratidão, esta deve ser direcionada para aceitar o agronegócio endividado (no Brasil e no mundo). Afinal, a indústria de adubo, veneno, máquinas etc são grandes anunciantes destas redes de televisão.

Pesquisa revelou que agrotóxico levou pessoas à desordem mental, depressão e suicídio

Audiência Pública ontem em São Paulo discute efeitos dos agrotóxicos. Márcia Sarpa contou que o Inca realizou uma pesquisa com mil agricultores do município Dom Feliciano (RS), e constatou que a exposição à agrotóxicos levou a um aumento de desordens mentais e depressão, além de um crescimento alarmante do índice de suicídio na região. “Não existem limites seguros de exposição a essas substâncias”, disse a pesquisadora.

Governo lança Sistema Integrado de Gestão de Agrotóxicos nesta terça-feira

Este notícia é muito importante. Como já afirmamos várias vezes aqui, no Brasil não há controle algum sobre a venda de agrotóxicos. A construção de um SIA (Sistema de Informações sobre Agrotóxicos) passeia pelas gavetas da Anvisa há pelo menos 7 anos. Mas nunca saiu do papel. O Crea, que deveria fiscalizar o receituário, nunca se manifestou. Esperamos que a notícia do RS se efetivo, que os dados dalí gerados sejam públicos e que se espalhe pelo Brasil.