Empresa de Rocha Loures apoiou “10 Medidas Contra a Corrupção” – De Olho nos Ruralistas
Uma pesquisadora da Universidade Federal Tecnológica do Paraná, Hieda Maria Pagliosa Corona, contou em 2013, em artigo sobre o cotidiano de agricultores em São José dos Pinhais, que um deles, fornecedor da Nutrimental, teve duas fortes intoxicações por agrotóxicos “porque os técnicos da empresa exigiam altas doses desses produtos para garantir a qualidade”. “O cheiro de agrotóxico nas verduras que iam pra Nutrimental chegava a dar enjoo e desmaio de cheirar”, afirmou. “E era pra sopinha dos nenês”.
Fotos da Linha do Tempo
A semana do meio ambiente em Belém!
Direitos indígenas e ambientais estão sob ataque no Brasil, alertam relatores da ONU e CIDH
Três relatores especiais das Nações Unidas e um relator da Comissão Interamericana de Direitos Humanos uniram-se para denunciar ataques contra direitos dos povos indígenas e contra a proteção ambiental no Brasil.
Nos últimos 15 anos, o Brasil tem assistido ao maior número de assassinatos de ativistas ambientais e do direito à terra em todo o mundo, afirmaram os relatores, citando a média de uma morte por semana. Os povos indígenas estão especialmente ameaçados, disseram.
Produtor de soja deve ter margem de lucro muito pequena ou negativa | SF Agro | Farming Brasil
Agronegócio, a mentira do Brasil
Como temos mostrado já há tempos, o esplendoroso/magnifico/salvador ou simplesmente pop agronegócio não se sustenta em pé.
O nível extremo de dependência de insumos das multinacionais faz com que os produtos tenham um custo de produção altíssimo. O preço de venda, que também está muito longe do seu controle, na maioria das vezes não paga a produção, ou deixa uma margem bem pequena.
O produtor-agro na maioria das vezes já negociou a venda na hora de plantar, e fica assim ainda mais fortemente preso no sistema.
É preciso compreender que o Agronegócio é formado pelas empresas que produzem insumos, os produtores e as emrpesas que escoam a produção pra fora. Apenas a parte do meio é majoritariamente nacional; e amarga o prejuízo. O resto, são Monsanto, Syngenta, Bayer, John Deere, ADM, Cargill, etc etc, que obviamente nunca deixaram de lucrar 1 centavo.
Quem paga a conta? Hum... será que somos eu, você, nós, os R$200 bi do Plano Safra? Será? Será?
Veneno invisível
O consumo de alimentos cheios de agrotóxicos traz consequências para a saúde em diferentes graus. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que ocorram 3 milhões de casos de envenenamento por agrotóxicos a cada ano e 220 mil mortes, a maioria em países em desenvolvimento.
Projeto de Lei cria “vazio legal” na legislação brasileira de agrotóxicos
O PL passa a chamar os agrotóxicos de “defensivos fitossanitários”. A mudança é “um verdadeiro greenwashing”, afirmou o Ministério Público em nota de repúdio ao projeto. É uma “modificação da imagem mediante métodos [de marketing] que levam a pensar tratar-se de produto ecologicamente responsável”. Para o MP, o termo “agrotóxico” é essencial para que se saiba a nocividade intrínseca ao produto.
40 anos depois, o quilombo de Pedro Cubas resgata o tradicional mutirão
Atividades de trabalho coletivo como os mutirões ou puxirões, como são conhecidos regionalmente, desempenham papel fundamental para a vitalidade da agricultura quilombola, promovendo a transmissão do conhecimento, a celebração da colheita e mantendo as práticas do Sistema Agrícola Quilombola.
Órgão internacional alerta sobre redução de florestas protegidas no Brasil
“[As MPs] podem ter um grande impacto negativo na rica biodiversidade do Brasil, estabelecendo um preocupante precedente para o futuro das áreas protegidas no país e possivelmente ameaçando o recente sucesso brasileiro na contenção do desmatamento.
Código Florestal anistiou 41 milhões de hectares. Entrevista especial com Luis Fernando Pinto
Com a revisão do Código, na prática, deixamos de restaurar 4,5 milhões de hectares de florestas, que é uma área maior que a do estado do Rio de Janeiro, apesar de essas florestas que protegem os recursos hídricos terem uma enorme importância para a produção de água, a qual é usada tanto para a agricultura quanto para a irrigação, para a geração de energia de elétrica, para as indústrias e para as cidades. Ou seja, abrimos mão da preservação de uma área gigantesca, que tem uma relevância ambiental e ecológica muito grande; não haverá nenhum mecanismo para compensar ou repor essa perda.
Agronegócio e madeireiros ameaçam único trecho protegido da Caatinga, 1% do bioma – De Olho nos …
O agronegócio é mencionado como ameaça em vários capítulos. Desmatamento, extração de madeira, hidrelétricas e mineração também chamaram a atenção dos pesquisadores, que analisaram 14 unidades de conservação do bioma, na pesquisa intitulada “Mapeamento e análise espectro-temporal das unidades de conservação de proteção integral da administração federal no bioma caatinga”.
Para camponeses, água já foi privatizada, diz líder dos atingidos por barragens | Brasil de Fato
"Hoje nós estamos dando o pontapé inicial de uma série de atividades que vamos buscar fazer para trabalhar esse tema da não privatização da água e sim da água como um bem comum, não como mercadoria".
Globalizando a luta contra a perda de direitos e os agrotóxicos
Enquanto os parlamentares brasileiros se aproveitam da instabilidade política do país para afrouxar leis que garantem os direitos humanos e a proteção ambiental, países como a Suíça vêm sofrendo pressão popular para tornar suas leis ainda mais rígidas quando trata-se da garantia desses direitos não apenas no país, mas também no exterior.
JuntaPedido: Assentados oferecem alimentos orgânicos por meio de aplicativo de celular
Para comprar os alimentos orgânicos e recebê-los no endereço desejado basta acessar o site www.juntapedido.com no computador ou tablet, ou fazer download gratuito do JuntaPedido no celular, e criar uma conta de acesso. O aplicativo está disponível apenas para celulares que possuem sistema operacional Android, mas em breve, segundo a Sapiens I Tecnologia, ele poderá ser baixado nos celulares com sistemas IOS, da Apple, e Windows Phone, da Microsoft.
Camponeses do MPA abrem casa de produtos agroecológicos no Rio de Janeiro | Brasil de Fato
A resistência agroecológica crescendo e multiplicando!
“Raízes Brasil é um espaço onde as pessoas podem se encontrar, ter acesso a uma alimentação de qualidade, agroecológica. Aqui as pessoas sabem de onde vem cada produto. Esse é um espaço que aproxima campo e cidade”, explica Humberto Palmeira, integrante da coordenação do MPA.