“Estamos tentando fazer um trabalho de recuperação das nossas áreas, que estão muito degradadas em função da atividade anterior, do fazendeiro que explorou muito”, conta Davy Pereira Paixão, 27 anos. Ao lado da esposa Lélia Lima Santana, de 22 anos, e de uma das filhas do casal, Cecília, de 10 meses, relatam o trabalho coletivo que fazem, apesar de todas as dificuldades. Mesmo jovens, já sofreram vários despejos, conhecem a dura realidade da falta de chuvas e lamentam não ter mais as águas do Rio Doce nem sequer para banho.
Na imagem, Ministro do Meio Ambiente francês comemora o resultado: “Graças à nossa oposição, o glifosato não foi reautorizado nem por 10 e nem 5 por anos. Nosso esforço para se livrar dos agrotóxicos continua!” por Alan Tygel Nesta quinta,…
Uma das maiores vergonhas do Brasil é falta de informações sobre agrotóxicos. E a causa principal é falta de informatização dos receituários agronômicos. Ótima iniciativa de Santa Catarina, que a partir de agora vai ter dados confiáveis.
"Outra medida é a informatização de alguns processos, como o dos receituários agronômicos, que geravam 1,2 milhões de receitas em papel por ano. Além disso as empresas terão que informar a entrada e saída de produtos num sistema on-line, o que permite o controle de estoque e combate à venda irregular de produtos."
—É bom, porque acaba sendo uma propaganda para a gente. As pessoas podem ver, por meio de uma foto de satélite, como estamos produzindo. E também podem visitar, porque aí fica fácil de achar e comprovar tudo, então passa mais credibilidade — explica Sell, que é um dos primeiros usuários do e-Origem.
Operação conjunta do Ibama com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul na região de Uruguaiana, Itaqui e São Borja resultou na apreensão, até o momento, de cinco aeronaves usadas para aplicação de agrotóxicos e 16 toneladas de sementes de arroz. Foram lavradas multas que totalizam R$ 1,5 milhão.
Os testes trazem um número ainda mais crítico. 36 por cento dos alimentos estavam em situação irregular, ou seja, estavam contaminados com agrotóxicos que já foram banidos no Brasil ou traziam limites de veneno acima dos níveis permitidos.
Os pesquisadores encontraram evidências de que os antigos habitantes sul-americanos aprenderam a cultivar maiores áreas de arroz usando variedades de grãos adaptados para a região. Eles imaginam que essa experiência pode ter sido perdida após 1492, quando os europeus chegaram e a população indígena foi dizimada, de acordo com o estudo publicado na revista Nature.
Paraná na luta contra os venenos!
Aprovar leis contra os agrotóxicos é sempre um desafio. Afinal de contas, existe grande resistência por parte dos setores ruralistas. Neste sentido, Naiara Bittencourt, advogada popular da Terra de Direitos, ressalta que o golpe que depôs a presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, teve entre seus agentes a bancada ruralista, exportadora de commodities. Como consequência, medidas que fortalecem o uso dos agrotóxicos ganharam força após o golpe.
Parece que Anvisa ficou com medo da Bela Gil e escondeu a consulta pública!
"Ao contrário de outras consultas públicas, desta vez não houve divulgação por parte da Anvisa ao atores interessados. Prova disso é o número de contribuições recebidas: 8. Para termos uma ideia, na consulta referente ao Carbofurano, foram 13.114 contribuições"
"Exigimos que a Anvisa apresente os estudos que embasaram esta súbita mudança de opinião, e que cancele o registro do Benzoato de Emamectina até que a sociedade seja ouvida e consultada se deseja correr este risco."
Nota da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida Sem alarde, o diário oficial publicou nesta segunda-feira (6/11) a aprovação de um agrotóxico extremamente tóxico para a saúde humana: o Benzoato de Emamectina. São vários os motivos da nossa…
A substituição do Roundup por novos produtos à base de Glifosato e outros princípios ativos, mais concentrados e potentes, tem sido empreendida pela Monsanto há alguns anos. E sempre que vai lançar um novo veneno no mercado, a empresa solicita autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em todos os estados. “Muitas vezes são produtos proibidos em outros países, que as empresas acabam trazendo pra cá”, lembra o camponês, explicando uma das razões de o Brasil ser o campeão mundial do consumo de agrotóxicos desde 2008.
Especialistas reunidos pela Defensoria Pública de São Paulo foram taxativos em demonstrar o aumento na incidência de malformações e cânceres em regiões agrícolas do Estado intensivas no uso de agrotóxicos. Concluíram que apenas 30% do produto pulverizado chega às plantações. Cubatão deixou de ser o paradigma de cidade em que os moradores pagam com sua saúde o preço do progresso. Hoje a prevalência de malformação em Cubatão está na média do Estado. A de Franca é o dobro e a do Pontal de Paranapanema, o triplo.
A Monsanto, ciente de que a vida do glifosato está chegando ao fim, passou a investir em sementes transgênicas resistentes ao Dicamba. Interessante notar que, ao contrário do discurso que sustenta a inovação no setor agroquímico com foco em substâncias menos perigosas, o Dicamba é uma molécula antiga, registrada em 1967.
#ChegaDeAgrotóxico
Vitória em SC!
Pensando na qualidade dessas refeições, um projeto de lei 577/2015 estabelece que 20% dos alimentos servidos aos alunos da rede pública de ensino sejam orgânicos, ou seja, produzidos sem agrotóxicos. O projeto de autoria do deputado Dirceu Dresch (PT) segue para sanção do governador.
Para o parlamentar, a lei aprovada, ao mesmo tempo que garante uma alimentação mais saudável às crianças, motiva mudanças no hábito alimentar que elas vão levar para toda a vida. “Também irá auxiliar no combate à obesidade infantil, que no Brasil já atinge mais de 30% das crianças em idade escolar, e irá ampliar o mercado para os agricultores familiares que produzem alimentos orgânicos”, afirma Dresch.
#ChegaDeAgrotóxicos nas escolas!