No entendimento de ambientalistas e alguns parlamentares, a ciência deve ser o balizador da proibição. Segundo eles, é preciso levar em conta a experiência de alguns países que já conseguiram eliminar o uso de alguns agrotóxicos. Entretanto, parece que o sofrimento alheio não interessa ao Brasil, que poderia muito bem aprender com erros do passado. Todavia, apesar de casos concretos de contaminações que já vem ocorrendo no país, alguns produtos já citados aqui neste veículo, continuam sendo disseminados em larga escala nas imensas lavouras brasileiras.
A ‘Sociedade Orgânica’ nasceu em 2016, e tem por objetivo oferecer uma alternativa mais barata no consumo de orgânicos em Cuiabá. Para isso, a empresa distribui, semanalmente, uma cesta com folhas, verduras, legumes, frutas, raízes e temperos, todos orgânicos. Agora, o consumidor também pode comprar frutas pelo site.
Para combinar com o início da primavera, o mês de outubro em Belo Horizonte floresce com a mobilização em torno da agroecologia e da agricultura urbana trazida pelo ERÊ – o Encontro Regional Sudeste de Agroecologia. A expectativa é reunir cerca de 300 pessoas, entre as quais agricultoras/es familiares e urbanas/os, povos tradicionais, movimentos sociais, organizações da sociedade civil, estudantes e técnicas/os, dos 4 estados do sudeste, além de representantes de outras regiões do país.
#RumoAoIVENA
O mapa impresso foi construído com a ajuda dos participantes da 16ª Jornada de Agroecologia, realizada na cidade da Lapa (PR), entre quarta-feira e sábado. As pessoas marcam no mapa os pontos onde ocorreram as contaminações, e preenchem um formulário com mais informações. Mais de 60 casos foram identificados durante a Jornada, como explica o estudante de Geografia Daniel de Oliveira, que ajudou a pensar a ferramenta:
"Um dos casos muito recorrentes é a perda de árvores frutíferas como o mamão. O chuchu tem se mostrado um grande indicador de contaminação também. Outros elementos como morte de animais silvestres, como Lontras e capivaras, também já apareceram".
Ao fim da carta, a Jornada de Agroecologia é reafirmada como um importante espaço de troca de experiências e fortalecimento da articulação entre movimentos e organizações do campo e da cidade. O documento também cita o Plano Popular de Emergência como saída para a crise e fala da necessidade das reformas política, agrária, urbana, tributária, judiciária e dos meios de comunicação.
Ana do Carmo disse que a aprovação da Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica é importante para garantir o apoio aos agricultores familiares que não utilizam agrotóxicos, de modo a ampliar a produção e baratear os preços dos alimentos orgânicos.
Mato Grosso do Sul lança cartilha sobre impacto dos agrotóxicos nas abelhas.
Informações importantes sobre como se proteger e denunciar a morte de abelhas.
Bela reportagem da Rede Brasil Atual, por Cida de Oliveira!
"De braços dados com o poder econômico, a ciência convencional virou as costas para os interesses da sociedade. E não é na América Latina, marcada por um histórico de colonialismo e exploração, que seria diferente. Os cientistas, que deveriam colocar a serviço do bem público todo o conhecimento construído principalmente nos laboratórios de universidades mantidas com dinheiro do contribuinte, são intransigentes na defesa dos interesses das grandes corporações."
Boa segunda-feira!
“O primeiro-ministro [Edouard Philippe] decidiu que este produto será proibido na França – assim como todos os que se pareçam com ele e que ameaçam a saúde dos franceses – para quando terminar o quinquênio”, declarou Castaner a um canal de televisão.
“Existe um princípio sagrado no direito do consumidor que é o de que a informação só é lícita se vier em uma forma que seja capaz do consumidor perceber imediatamente. Uma informação extremamente relevante para a tomada de decisão de um consumidor como é a presença de transgênicos tem que ser apresentada de forma proporcional à importância. Tem que ser ostensiva. Diminuir a qualidade dessa informação é um retrocesso inaceitável".
Todos os garimpos clandestinos identificados estão ativos dentro da Floresta Estadual do Paru, uma unidade de conservação, no município de Almeirim, no Pará - local cujo plano de manejo não permite qualquer tipo de exploração mineral. Na área de 4,7 milhões de hectares da Renca existem hoje nove áreas protegidas: sete unidades de conservação e duas terras indígenas.
“O que está em risco aqui é a nossa capacidade futura de produção de alimentos”, apontou Lacôrte. “A verdadeira soberania alimentar é cuidar dos nossos recursos naturais, dos quais dependemos para produzir, e não esgotá-los, como está fazendo a agricultura defendida pelo agronegócio”.
Em documento entregue à ONU, o grupo de organizações da sociedade civil relata às instâncias internacionais o sucateamento da Fundação Nacional do Índio (Funai); a ineficiência do Conselho Nacional de Políticas Indigenista (CNPI), adjetivado como paternalista, ao não cumprir com sua função de controle social das políticas voltadas aos povos indígenas; a paralisação nas demarcações das Terras Indígenas (TIs) e os alarmantes casos de suicídio entre os Guarani e Kaiowá, “devido à falta de perspectiva e políticas preventivas, por não haver seus territórios tradicionais”.
“A cada dia nossos direitos estão sendo diminuídos, cortados. Mas nós vamos continuar lutando e dizendo: ‘nós estamos aqui’", afirma. “Nós estamos na luta para a terra ser melhor. Nós vivemos hoje o legado do sangue dos nossos antepassados. Nossos mártires hoje, quilombolas, indígenas, que estão sendo assassinados porque estão lutando pelo direito à vida.”
Alternativa mais viável para produzir alimentos livres de agrotóxicos e transgênicos para todos dentro de uma perspectiva de proteção ao meio ambiente e criação de emprego e renda para pequenos agricultores, a ciência agroecológica é ignorada pelos meios de comunicação. O agronegócio, baseado na monocultura em grandes extensões de terra, com uso intensivo de insumos químicos e biotecnológicos, tem 95% do espaço nos meios de comunicação. Já a agroecologia fica com apenas 5%.