Para Tuncak, o problema mata os pobres de forma desproporcional com mais de 90% da incidência de doenças associadas ocorrendo em países de baixa ou média rendas. Crianças e grupos minoritários são os mais afetados.
Por meio de documento encaminhado pela Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida e pelo GT de Agrotóxicos e Transgênicos da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), os congressistas denunciaram a grave ameaça de retrocessos no marco legal de agrotóxicos no Brasil.
Os manifestantes ressaltam a "repulsa a qualquer medida provisória de autoria deste governo sem legitimidade", que desconsidera o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos construído em esforço conjunto da sociedade civil com o governo anterior. E clamaram pelo apoio da população, que pode se juntar à luta por meio da assinatura da plataforma #ChegaDeAgrotóxicos.
por Karen Friedrich* A diretoria colegiada da Anvisa se reunirá nesta terça-feira (19/09) e, dentre outros assuntos, tratará da reavaliação toxicológica do paraquate. A reavaliação consiste na revisão dos estudos científicos para verificar os efeitos sobre a saúde das pessoas.…
#IndústriaDeAlimentosMata
Enquanto entregava várias embalagens da sobremesa láctea Chandelle, de Kit-Kats e do cereal infantil Mucilon, algo chamava a atenção sobre seus clientes: muitos estavam visivelmente acima do peso, incluindo as crianças pequenas.
Ela apontou para uma casa e sacudiu a cabeça ao lembrar o modo como o chefe da família, um homem com obesidade grave, morreu na semana anterior: “ele comeu um pedaço de bolo e morreu enquanto dormia”, recordou.
Os relatos desse massacre começaram a chegar no município amazonense de São Paulo de Olivença, na região da tríplice fronteira com o Peru e a Colômbia, em agosto, quando também os supostos assassinos passaram a mostrar materiais recolhidos de suas vítimas, como flechas e um remo. De acordo com as investigações em andamento, os assassinos ainda teriam cortado os corpos dos indígenas mortos ao meio e jogado no rio, como desova, para que afundassem, acelerando a decomposição, de forma dificultar as investigações.
Um levantamento do De Olho nos Ruralistas – com base em informações de organizações como o Instituto Socioambiental (ISA) – mostra que há pelo menos 25 Projetos de Lei tramitando no Congresso que configuram ameaças aos direitos dos povos indígenas e quilombolas. A maioria dos projetos foi sintetizada em projetos guarda-chuva, como a PEC 215, que pretende transferir para o Congresso a demarcação de terras tradicionais. A Proposta de Emenda Constitucional recebeu o texto de 10 desses 25 Projetos de Lei e é uma bomba prestes a explodir em Brasília.
Segundo estudo apresentado por Gerson Teixeira, ex-presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária, e João Intini, assessor técnico da liderança do Partido dos Trabalhadores na Câmara, a queda pode chegar a 95%, na comparação com 2015.
Isso, porque o valor destinado à obtenção de terras para a reforma agrária para 2018 será de R$ 34,2 milhões. Em 2015, ainda no governo da presidenta Dilma Rousseff, esse valor chegou a R$ 800 milhões.
Com os dados levantados para o artigo “Associação entre malformações congênitas e a utilização de agrotóxicos em monoculturas do Paraná, Brasil”, Lidiane Dutra e Aldo Pacheco Ferreira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp)/Fiocruz, trouxeram evidências de que o uso indiscriminado de agrotóxicos vem causando não só sérios danos à saúde do brasileiro, mas também sinalizando um grave problema de saúde pública.
Luiz Zarref do MST, fala sobre o painel de Políticas Públicas na construção da Soberania Alimentar e Agroecologia na América Latina, realizado na tarde dessa quarta-feira, 13 de setembro, durante o X Congresso de Agroecologia. Segundo ele, neste painel foi abordado um estudo desenvolvido pelos pesquisadores, Eric Sabourin (PP-AL), Gabriel Fernandes (Projeto Aliança pela Agroecologia) e Cláudia Schmidt ao longo dos dois últimos anos sobre o que significou esse período do Ciclo Progressista para a consolidação de Políticas Públicas para a América Latina. Um estudo muito importante que permiti visualizar as contradições desse processo do Ciclo Progressista. Confira o vídeo na integra.
Texto e Vídeos: Adilvane Spezia / Campo Unitário
#Agroecologia2017
Os dados alarmantes estão associados ao uso de agrotóxicos, que deixam um rastro de doenças e mortes nas regiões onde há produção agrícola com uso desses venenos. E a julgar pelo avanço de projetos de lei que incentivam ainda mais o uso de agrotóxicos e transgênicos em um país já campeão no consumo dessas tecnologias, como é o Brasil, a tendência é de agravamento da situação. Muito mais gente estará exposta a riscos ainda maiores de desenvolver diversos tipos de câncer, problemas endocrinológicos, mal de Parkinson, abortos, de gerar filhos com autismo ou até mesmo com malformações.
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A denúncia da morte dos índios isolados “flecheiros” por garimpeiros aconteceu no mês de agosto e foi realizada pela Coordenação Regional da Funai em Tabatinga. Índios ouvidos pela reportagem disseram que o número de mortos ultrapassa 20 pessoas.
"A crise ambiental planetária é agravada por um modelo de desenvolvimento incapaz de assegurar respeito pelo meio ambiente e pelas pessoas pobres do mundo. É importante estar consciente de que as mudanças climáticas são apenas um dos problemas ecológicos perigosos, que se originaram pelas transformações humanas da terra."
#AoVivo Mesa Agroecologia, Saúde e Alimentação, composta por cinco mulheres incríveis: Bela Gil, Bel Coelho, Neide Aparecida dos Santos Rigo, Clara Brandão e Mariane Vidal. Acompanhe!
VI Congresso Latino-Americano de Agroecologia, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. http://bit.ly/2wZ6K9P
Nívia Regina, representante da Via Campesina e Campo Unitário, destaca o sentimento de resistência e luta pelos povos do campo, das floretas e das águas que tem sofrido violações dos direitos. “Esperamos, quanto movimentos do Campo Unitário que esse Congresso de Agroecologia possa simbolizar que a Agroecologia é algo de prática social, de ciência, de luta e resistência para uma outra sociedade, trazendo para cá o sentimento de todos os povos que estão na construção prática da Agroecologia no dia a dia”.