De acordo com a MP proposta, poderiam ser registrados no Brasil produtos com potencial cancerígeno ou capazes de provocar anormalidades fetais, entre outros efeitos graves, quando tiverem sido encontradas condições de uso apropriadas para reduzir o risco de ocorrência desses efeitos.
Durante três dias a maior região administrativa do Distrito Federal recebe uma diversidade de artesanatos e alimentos produzidos por assentados e acampados. A 3ª etapa do Circuito de Feiras e Mostras Culturais da Reforma Agrária é realizada na Praça do Trabalhador e traz em sua programação várias atividades de debates, como seminários e roda de conversas, além de música, teatro e ciranda infantil. Em meio a tudo isso, ainda é possível se deliciar com comidas típicas do cerrado brasileiro.
Começou a pouco a roda de conversa "O Veneno Está na Mesa" no Circuito de Feiras e Mostras Culturais do Distrito Federal e Entorno.
Mais informações >>> https://www.facebook.com/circuitodefeirasdoDF/
A roda discute os problemas envolvidos no uso de agrotóxicos, e os interesses econômicos políticos por trás de quem produz esses agrotóxicos.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o consumo de agrotóxicos no Brasil aumentou cerca de 220% entre 2005 e 2014, período em que a área plantada no país aumentou apenas 12%. No mesmo período, foi registrado um aumento de incidência de quase 40% dos casos de intoxicação por agrotóxicos. Além disso, quase 20% dos municípios apresentam contaminação da água por venenos e Fortaleza é a terceira cidade com o maior número (absoluto) de casos de intoxicação por agrotóxicos.
Autora do livro Mosquitos Geneticamente Modificados: Preocupações Atuais, a diretora da organização GeneWatch UK, Helen Wallace destaca que a sobrevivência das fêmeas é quase inevitável e, com o tempo, poderão ocorrer efeitos irreversíveis nos ecossistemas, trazendo desequilíbrios ecológicos e o surgimento de outras doenças transmitidas por insetos. Além disso, há efeitos colaterais que sequer foram considerados e avaliados em virtude da complexidade das relações entre o Aedes, outros mosquitos, os vírus que carregam e os seres humanos que serão picados.
Começa nesta sexta-feira, 04, o Circuito de Feiras Mostras Culturais do DF e Entorno. A terceira rodada do circuito será na Ceilândia. Participe!
Qual a relação entre a bancada ruralista e as mudanças climáticas? Ou, pensando no Acordo de Paris: com o Congresso que temos o Brasil será capaz de cumprir o acordo?
Para tentar responder a essas perguntas o observatório entrevistou, durante sete meses, parlamentares e especialistas no tema. A equipe foi até Brasília conversar com os próprios ruralistas, mas acabou expulsa da sede da Frente Parlamentar da Agropecuária, uma mansão no Lago Sul. Por quê?
Desde o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, os ruralistas - que já tinham grande espaço no governo - se fortalecem ao ponto de indicar representantes em diversos postos chave do Executivo. Do Ministério da Agricultura ao Ministério da Justiça, passando pela Casa Civil. O poder político do agronegócio se multiplica.
Como eles têm agido no Congresso e no Executivo? Que leis estão aprovando, que projetos (relativos a desmatamento e terras indígenas, por exemplo) podem ameaçar os compromissos assumidos pelo Brasil? E o que pensam os parlamentares e lideranças críticos desse modelo ruralista?
No Brasil se pratica tanto o etnocídio quando tenta nos homogeneizar, como o genocídio quando mata deliberadamente os povos indígenas.
“A gente vive em um mundo em que a produção e o consumo são colocados em primeiro lugar desde a necessidade mais básica até a mais supérflua. Então a agroecologia vem mostrar que a gente pode viver bem saudável, a gente pode viver feliz, ter qualidade de vida, mas sem necessariamente está sempre acumulando”
“Não existem políticas públicas capazes de enfrentar essas questões, pelo contrário, o Estado brasileiro tem potencializado os conflitos na medida que ele incentiva as causas, como o esvaziamento da política da reforma agrária, o esgotamento do Incra, a falta de recursos e o incentivo ao agronegócio. O que o Estado está fazendo é incentivar o conflito na medida que ele apoia quem está a favor do conflito”
“Ser trabalhadora rural hoje, trabalhar com agroecologia em Belterra, é um grande exemplo que a gente dá. Só que, devido ao enfrentamento, tem um desafio muito grande. Esse agronegócio nos prejudica bastante. Mas não nos derruba.” O depoimento é da agricultora Selma Ferreira, que mora na comunidade de Nova Canaã, no km 140 da BR 163 e que faz parte da Amabela.
#AgroGrila
A aprovação da lei, que tem origem na Medida Provisória 759, foi amplamente apoiada pela bancada ruralista e concede anistia à grilagem de terras, prática ilegal de forjar documentos para adquirir terras públicas, abandonadas ou de terceiros.
Com ela, os grileiros podem regularizar sua situação pagando valores inferiores a 10% do valor de mercado das terras. Além disso, dificultou-se a retomada do imóvel pela União nos casos em que houver descumprimento da legislação ambiental.
O Golpe da Fome
Francisco Menezes: O Brasil voltará ao Mapa da Fome, em um prazo breve, se não forem descontinuadas medidas que vêm sendo tomadas desde o golpe que derrubou o governo eleito. Em nome do chamado Ajuste Fiscal estão sendo cometidos desatinos que nos farão amargar a perda de muitas conquistas. Não se pode admitir o congelamento das despesas primárias por 20 anos. Nem sequer o teor da reforma trabalhista, aprovada recentemente, ou da reforma da previdência, como desejam. Os mais pobres vão pagar o preço de uma crise que não produziram.
Segundo a PMA, os raticidas, herbicidas e inseticidas eram transportados sem a devida licença ambiental em um caminhão baú pertencente a uma empresa com sede em São Lourenço do Oeste (SC), que foi multada em 21,4 mil.
O Mapa de Feiras Orgânicas é uma ferramenta de busca rápida, com objetivo de tornar os produtos orgânicos e agroecológicos mais acessíveis aos consumidores, fomentando assim uma alimentação saudável para os brasileiros.