O glifosato, ingrediente ativo do herbicida Roundup, da Monsanto, será colocado em uma lista do Estado da Califórnia (EUA) de produtos químicos avaliados como causadores de câncer no dia 7 de julho, disse o Escritório de Avaliação da Perda de Saúde Ambiental (OEHHA) na segunda-feira.
A expansão imobiliária desenfreada na região não afeta somente o meio ambiente, mas põe em jogo também a vida de milhares de moradores de comunidades tradicionais em Paraty. São indígenas, quilombolas e caiçaras que vivem em constante luta pela permanência de seu território em aldeias, quilombos, reservas ou pequenas vilas. A região conhecida como Costa Verde, que abrange as cidades de Ubatuba (SP), Paraty e Angra dos Reis (ambas no RJ), é culturalmente privilegiada pela proximidade geográfica entre esses povos.
Chega a ser irônico: o município com a maior quantidade de propriedades rurais sobrepostas a áreas indígenas atende pelo nome de Presidente Figueiredo. Fica na região de Manaus. Mas não é o mais emblemático: os outros nove municípios da lista de maiores sobreposições – conforme os dados entregues pelos proprietários no Cadastro Ambiental Rural – ficam em regiões de conflito agrário mais escancarado.
A força e a inspiração representada por essas mulheres do passado, símbolos históricos da resistência da mulher negra, encontram-se nas Aqualtunes, Dandaras, Luizas, Marianas e Terezas do presente, que nunca deixaram de lutar para transformar a realidade a qual as mulheres negras são submetidas.
O primeiro semestre de 2017 não terminou e três grandes tragédias no campo entraram para a história do país. No Mato Grosso, em abril, nove trabalhadores rurais foram mortos com requintes de crueldade. Em maio, um ataque contra os índios Gamela, no Maranhão, deixou duas vítimas com as mãos cortadas, cinco feridos por bala e outros quinze machucados. O terceiro caso também foi em maio, mas no Pará, foi uma violenta ação da polícia que terminou com dez trabalhadores sem-terra assassinados. "A polícia chegou atirando”, disseram testemunhas que conseguiram fugir.
O primeiro semestre de 2017 não terminou e três grandes tragédias no campo entraram para a história do país. No Mato Grosso, em abril, nove trabalhadores rurais foram mortos com requintes de crueldade. Em maio, um ataque contra os índios Gamela, no Maranhão, deixou duas vítimas com as mãos cortadas, cinco feridos por bala e outros quinze machucados. O terceiro caso também foi em maio, mas no Pará, foi uma violenta ação da polícia que terminou com dez trabalhadores sem-terra assassinados. "A polícia chegou atirando”, disseram testemunhas que conseguiram fugir.
A missão que nós temos que ter é: conquistando a terra, que é fundamental e necessária, o que fazer com a terra. A terra não é só para trabalhar, a terra é para produzir alimentos saudáveis para toda a população. A forma de nós produzirmos alimentos saudáveis sem veneno é adotando as técnicas de agroecologia, que é um conhecimento científico, que procura orientar como você pode produzir alimentos sem usar veneno em equilíbrio com a natureza.
“É completamente desnecessário suprimir novas áreas de vegetação nativa para aumentar a produção de soja”, diz Anahita Yousefi, diretora de campanha da Mighty Earth sediada em Washington, D.C. “Ficamos bastante surpresos em ver que [essas empresas] não têm levado isso mais a sério.”
O Maranhão é o segundo estado brasileiro no ranking de casos de violência contra a pessoa indígena no país, depois do Mato Grosso do Sul. Em nota, o governo do Maranhão afirmou que “estão em andamento a realização de reuniões” para discutir o problema fundiário na região e “um plano de segurança para garantir a integridade dos Gamela.”
A agroecologia aparece de distintas maneiras no trabalho do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Se olharmos para a origem do MST, o primeiro campesinato que vai constituir o movimento vem de uma tradição que chamamos de agricultura tradicional. É um campesinato meeiro, sem terra, agregado, mas que vinha com uma larga experiência de uma agricultura de base ecológica bastante estabelecida. Parte deles, dependendo da situação, já adotava algumas práticas da agricultura industrial, sobretudo o uso de fertilizantes e de sementes certificadas. Essas famílias, na medida que foram se estabelecendo, passaram a reproduzir essa agricultura tradicional, preservando um patrimônio de conhecimento e também um patrimônio genético agrícola crioulo bastante diversificado. Isso ainda é muito forte no Norte, Nordeste e partes do Centro-Oeste do Brasil.
O objetivo do projeto é recuperar áreas degradadas, principalmente aquelas com mananciais de água, a partir construção e manutenção de viveiros de mudas nativas e bancos de sementes. De acordo com Viktor, a falta de água é uma realidade dos assentados e a iniciativa ajuda na preservação das nascentes dos lotes.
Dois novos estudos publicados nesta quinta-feira (29) na revista "Science" mostram que os agrotóxicos neonicotinóides prejudicam a reprodução e a vida de abelhas. Nos Estados Unidos, uma espécie do inseto já está ameaçada de extinção. Na Europa e em toda a América do Norte, as operárias estão desaparecendo abruptamente das colmeias.
Uma das pesquisas conseguiu resultados em grande escala e reuniu dados de experimentos feitos no Reino Unido, na Alemanha e na Hungria. Os cientistas expuseram três espécies de abelha aos agrotóxicos neonicotinóides.
A Caravana também tem como proposta visibilizar as denúncias, conflitos e experiências de resistência e organização de comunidades dos municípios visitados. A região do Submédio São Francisco é uma região de muitos conflitos agrários, por conta das grandes obras presentes na que concentram água e terra. O agronegócio e o hidronegócio visam a expulsam dos povos que lutam e resistem por seus territórios.
Brasília sediará o X Congresso Brasileiro de Agroecologia. Participe!
Enquanto isso, no Brasil...
A listagem é o mais recente revés judicial para a empresa de sementes e produtos químicos, que enfrentou litígios crescentes relacioandos ao glifosato, uma vez que a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer da Organização Mundial de Saúde disse que é "provavelmente carcinogênico" em uma decisão controversa em 2015.
Dicamba, um herbicida projetado para uso com a próxima geração de culturas biotecnológicas da Monsanto, está sob escrutínio no Estado do Arkansas depois que um conselho do Estado votou na semana passada para proibir o produto químico.