Hoje, mais uma vez, a retirada do símbolo dos transgênicos entra na pauta da Comissão Ruralista de Agricultura do Senado.
Vamos pressionar! A sessão pode ser acompanhada aqui : http://legis.senado.leg.br/comissoes/comissao;jsessionid=245E1384BE2061359E5334D5C567A1F9?0&codcol=1307 a partir das 14h.
#ChegaDeTransgênicos!
#DireitoàInformação!
Imperdível, amanhã em Sergipe.
“Direito e Agrotóxico” é um livro que busca problematizar a questão dos agrotóxicos a partir do Direito, buscando construir uma reflexão crítica sobre o Sistema Normativo de Agrotóxicos e os diversos impactos decorrentes do uso de tais produtos. As consequentes violações de direitos decorrentes do uso de agrotóxicos são o pano de fundo que vão alimentando a reflexão na medida em que temas específicos como Direito Agrário, Direito do Consumidor, Direito Constitucional, Direito Penal, dentre outros, são tratados na obra.
“O estado do Pará tem sido assombrado com uma onda de violência, que tem ceifado a vida de milhares de trabalhadores rurais Sem Terra, indígenas e lideranças dos movimentos sociais. O resultado disso foram 18 assassinatos só no estado do Pará nos últimos dois meses, o que tem gerado uma grande reação da sociedade brasileira”,
Brasília será sede do VI Congresso Latino-americano de Agroecologia, o X Congresso Brasileiro de Agroecologia e do V Seminário de Agroecologia do Distrito Federal e Entorno no ano de 2017. Espera-se aproximadamente 5.000 pessoas, de todas as regiões do Brasil e diversos países do mundo com grande representação da América Latina.
O evento será realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, nos dias 12 a 15 de setembro, quando se comemora a Semana do Cerrado, bioma este que abriga grandes disputas da sociedade, como: fundiária, mineral, ambiental, cultural, desenvolvimentista, agrária, etc.
"Seu Churrasco tem Soja" - um Filme de Thomas Bauer
O lançamento do documentário será lançado no dia 24 de junho durante a 19º edição do FICA - Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, no Cine Cora Coralina, na Mostra da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Agro é escravidão.
As imagens que ilustram a “movimentação da economia” mostram escravos. São gravuras sobre engenhos, ambas do século XIX.
Ato denuncia progressiva violência no campo que tem sido sustentada em ações no campo institucional (Executivo e Legislativo), com cortes de direitos e mudanças brutais nas legislações, mas também em ações orquestradas por distintos atores sociais (públicos e privados).
No caso da chacina de Pau D’Arco, assim como no Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 1996, são os agentes públicos, as forças policiais do estado do Pará, os próprios assassinos de posseiros e trabalhadores rurais.
Pulverização aérea é arma química!
A Associação de Produtores de Soja de Goiás divulgou no final de maio um estudo revelando os custos de produção da soja e milho, e os preços médios de venda. A conclusão não chega a ser novidade: somados os custos com terra, sementes, agrotóxicos, fertilizantes e máquinas, o produtor pagou R$ 3.484,16 por hectare de plantação de soja. Neste mesmo hectare, com toda a tecnologia de ponta, ele foi capaz de produzir entre 58 e 60 sacas de soja. Ocorre que a saca de soja foi comercializada a R$ 58, resultando num faturamento de R$ 3.364,00/ha. Ou seja: prejuízo. Conclusão semelhante foi encontrada a partir da análise feita sobre a produção de milho.
#AgronegócioTóxico
Uma pesquisadora da Universidade Federal Tecnológica do Paraná, Hieda Maria Pagliosa Corona, contou em 2013, em artigo sobre o cotidiano de agricultores em São José dos Pinhais, que um deles, fornecedor da Nutrimental, teve duas fortes intoxicações por agrotóxicos “porque os técnicos da empresa exigiam altas doses desses produtos para garantir a qualidade”. “O cheiro de agrotóxico nas verduras que iam pra Nutrimental chegava a dar enjoo e desmaio de cheirar”, afirmou. “E era pra sopinha dos nenês”.
A semana do meio ambiente em Belém!
Três relatores especiais das Nações Unidas e um relator da Comissão Interamericana de Direitos Humanos uniram-se para denunciar ataques contra direitos dos povos indígenas e contra a proteção ambiental no Brasil.
Nos últimos 15 anos, o Brasil tem assistido ao maior número de assassinatos de ativistas ambientais e do direito à terra em todo o mundo, afirmaram os relatores, citando a média de uma morte por semana. Os povos indígenas estão especialmente ameaçados, disseram.
Agronegócio, a mentira do Brasil
Como temos mostrado já há tempos, o esplendoroso/magnifico/salvador ou simplesmente pop agronegócio não se sustenta em pé.
O nível extremo de dependência de insumos das multinacionais faz com que os produtos tenham um custo de produção altíssimo. O preço de venda, que também está muito longe do seu controle, na maioria das vezes não paga a produção, ou deixa uma margem bem pequena.
O produtor-agro na maioria das vezes já negociou a venda na hora de plantar, e fica assim ainda mais fortemente preso no sistema.
É preciso compreender que o Agronegócio é formado pelas empresas que produzem insumos, os produtores e as emrpesas que escoam a produção pra fora. Apenas a parte do meio é majoritariamente nacional; e amarga o prejuízo. O resto, são Monsanto, Syngenta, Bayer, John Deere, ADM, Cargill, etc etc, que obviamente nunca deixaram de lucrar 1 centavo.
Quem paga a conta? Hum... será que somos eu, você, nós, os R$200 bi do Plano Safra? Será? Será?
O consumo de alimentos cheios de agrotóxicos traz consequências para a saúde em diferentes graus. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que ocorram 3 milhões de casos de envenenamento por agrotóxicos a cada ano e 220 mil mortes, a maioria em países em desenvolvimento.