Representantes do mundo da medicina, política e direito a estiveram reunidos no Parlamento Europeu em Madrid para debater sobre as consequências dos agrotóxicos para a saúde.
Mais uma vez, reafirma-se a estranha lógica em que terras desmatadas ilegalmente valem de 20 a 200 vezes mais do que a floresta preservada em toda sua relevância climática e abundância de vida. Essa mecânica de mercado está diretamente ligada ao desmatamento desenfreado que ocorre na região.
Uma entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) alertou recentemente para o aumento no número de assassinatos em terras que eram ocupadas pelas Farc. O Escritório da Colômbia do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos registrou 59 homicídios de defensores de direitos humanos no país em 2016, sendo 45 deles em áreas que as Farc desocuparam no período.
É interessante observar que, a partir de 2010, nos Cerrados, o número de localidades em conflito permanece acima da média, com exceção de 2015. Isto indica tendência de intensificação dos conflitos, que se agrava em 2016 com o preocupante registro de 250 conflitos, nos Cerrados.
Enquanto você não tem nada a ver com isso...
#DemarcaçãoJá
#ChegaDeAgrotóxicos
#ContraOAgronegócio
Charge: Ribs
“Apesar de termos uma constituição protetiva, ela está sob ataque, tanto do Legislativo, como do Executivo e do próprio Judiciário. Esse ataque se materializa na paralisação de demarcação de terras indígenas, na impunidade com relação aos crimes e violências de todos os tipos cometidos contra povos e comunidades indígenas e na crescente criminalização das lideranças e comunidades que resistem e lutam por seus direitos”
Também conhecida como cúrcuma, sendo o ingrediente básico do tempero indiano curry, que, na verdade, é uma mistura de especiarias.
O açafrão tem um grande número de compostos com ações benéficas ao organismo com ação anti-inflamatória, antioxidante, antidiabética, antitumoral, antiviral, antibacteriana e antifúngica.
Há momentos na história de um povo em que todos - pessoas, organizações, ferramentas - são postos à prova e precisam dar saltos de qualidade. Não basta, em situações como essas, tentar voltar ao passado, nem tampouco buscar propostas mínimas, quando o tempo já anuncia propostas que transformam, pela raiz, as estruturas da sociedade.
Há momentos na história de um povo em que todos - pessoas, organizações, ferramentas - são postos à prova e precisam dar saltos de qualidade. Não basta, em situações como essas, tentar voltar ao passado, nem tampouco buscar propostas mínimas, quando o tempo já anuncia propostas que transformam, pela raiz, as estruturas da sociedade.
A exposição aos agrotóxicos também pode provocar enfermidades permanentes e difíceis de serem diagnosticados, já que todos são filtrados pelo fígado e rins. “Nestes órgãos, impactos continuados podem levar a alterações em uma única célula, causada por doses tão pequenas de moléculas tóxicas que não seriam detectáveis em exames de saúde, e ainda assim levar ao surgimento de danos irreversíveis”, explica Melgarejo.
"A MP prevê que agrotóxicos que de cara causem efeitos crônicos gravíssimos como o câncer, distúrbios hormonais e reprodutivos ou malformações possam ser comercializados no Brasil"
É a primeira vez que o governo federal suspende titulações de áreas quilombolas por tempo indeterminado desde que essas terras começaram a ser regularizadas, em 1995.
Segundo o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), 220 territórios já foram titulados, e outros 1.536 estão em processo de regularização.
Se nos governos anteriores faltava vontade política, no contexto atual há uma atuação contrária da esfera federal, tanto para os indígenas quanto para os quilombolas. Caso o cenário continue se agravando, a tendência é que a violência, em especial no campo, contra esses povos continue aumentando.
Assistimos permanentemente em nosso país a uma ostensiva confusão, mentira e pressão do governo e da mídia, contra os agricultores, contra a Agricultura Familiar e a favor do agronegócio ao ponto deste usurpar o Ministério da Agricultura. O que o governo sustenta como Ministério da Agricultura nada mais é do que o Ministério do Agronegócio ou o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que sustenta governos e empresas, mas não sustenta pessoas humanas e nem faz ciência agrária.
Desde o início, os protestos dos ruralistas iam do fechamento da rodovia a ameaças de derrubar a floresta toda caso não houvesse a redução da unidade de conservação: “Não quero, mas vamos derrubar essas árvores todinhas.”, disse, em 2006, Agamenon da Silva Menezes, presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Novo Progresso. Repetia-se à exaustão o discurso de que a reserva ambiental “engessou a região e proibiu que os moradores continuassem a produzir”. Os dados mostram que as ameaças não se limitaram apenas a palavras.