A proposta do governo golpista é nada mais que uma maneira sutil de privatizar os assentamentos e acampamentos sob o nome de ‘titulação’, dificultar o avanço da Reforma Agrária, ignorando o princípio social da terra, e cercear a participação dos movimentos sociais no processo de democratização da terra.
O prejuízo é o efeito pedagógico. Faltava a exposição pública dessas empresas para que a própria sociedade possa ter a consciência de que aquele produto foi produzido com mão de obra escrava.
“Temos uma crítica muito forte contra o agronegócio, modelo que utiliza maquinário pesado, insumos químicos e agrotóxicos. A contraposição a esse modelo, que acaba com a soberania do país, é a agroecologia, uma forma de produção que concilia a conservação da natureza, o empoderamento das comunidades e a distribuição da riqueza".
Entre os anos 50 e 70, a expansão do agronegócio no Centro-Oeste brasileiro deu-se por meio da expulsão dos povos indígenas Guarani e Kaiowá de suas terras tradicionais, que contou com o apoio e o incentivo governamental das três esferas (União, estado e município) e dos três Poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo), demonstrados objetivamente por meio da autorização da emissão de títulos de propriedade para terceiros, pela impunidade dos crimes cometidos contra os povos indígenas do estado e pela ausência de políticas públicas adequadas de saúde, educação e alimentação.
ALERTA!
"Em decorrência desse modelo químico-dependente de agrotóxicos, a cadeia produtiva do agronegócio se configura como um processo de insustentabilidade ambiental, pois no seu espaço cria-se um território com muitas e novas situações de vulnerabilidades ocupacionais, sanitárias, ambientais e sociais. Tais vulnerabilidades induzem eventos nocivos que se materializam em trabalho degradante e escravo, acidentes de trabalho, intoxicações humanas, cânceres, más-formações, mutilações, sequelas e ainda contaminação com agrotóxicos e fertilizantes químicos das águas, do ar, da chuva e do solo em todos os espaços ou setores da cadeia produtiva do agronegócio”.
Os cortes anunciados pelo governo federal atingem especialmente a Coordenação Geral de Licenciamento (CGLIC) e as Coordenações Técnicas Regionais (CTLs), áreas estratégicas que são responsáveis por analisar grandes empreendimentos em terras indígenas, cuidar do licenciamento, as contrapartidas e fazer o trabalho de receber e levar demandas ao poder público.
Apesar de toda a história de toda luta do assentamento por reforma agrária e de ser uma área onde famílias produzem alimentos saudáveis, o governo de Mato Grosso anunciou a descoberta de depósitos de minério de ferro e fosfato estimados em 11 bilhões e 450 milhões de toneladas², respectivamente. Ou seja, os moradores e moradoras correm o risco de perder seu território para a exploração de minérios voltados, principalmente, para a exportação.
“Dizem que as Aposentadorias Rurais Causam Prejuízo – Mentira”
“Dizem que a Previdência Rural é deficitária, que gasta mais do que arrecada. Não é verdade. Além do FUNRURAL que os agricultores recolhem através de outras fontes, como a COFINS (Contribuição Financeira para a Seguridade Social), a CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido) e o PIS ( Programa de Integração Social). Somando todas estas fontes, só com o que o Governo arrecada com a economia rural e agroindustrial, chegou a R$ 153 bilhões em 2015. O que foi pago para as Aposentadoria Rurais em 2015 foi R$ 96 bilhões.” (Cartilha usada pelo MPA no trabalho de Base).
Importante documento que ajuda a compreender o que foi a modernização conservadora no campo brasileiro, mais conhecida como Revolução "Verde", quando foram introduzidos os agrotóxicos e fertilizantes químicos de forma massiva em nosso país. O papel da ditadura militar e dos EUA foi crucial.
"O pesquisador examinou jornais, dossiês, revistas, fotografias, mapas e atas da congregação, além de realização de entrevistas sobre o período da ditadura militar (1964-1985), com o objetivo de relacionar o ensino superior com a agricultura e o projeto político e econômico dos militares. “Vemos o objetivo claro de modernização do campo, embora isso seja ao mesmo tempo arcaico, pois seguia os moldes do capitalismo desenvolvido no Brasil”, observa Molina."
O desenvolvimento da agricultura e da pecuária local, tem contribuído para a poluição do solo e das águas. Fertilizantes sintéticos e agrotóxicos (inseticidas, fungicidas e herbicidas) usados em quantidades inadequadas ou indiscriminadamente nas lavouras poluem o solo e as águas dos rios e lagos, onde intoxicam e matam diversos seres vivos desses ecossistemas.
Uma luta de 10 anos está ameaçada.
A rotulagem de produtos que possuam em sua composição organismos #transgênicos, com a utilização do símbolo T em um triângulo amarelo e alguns detalhes técnicos foi uma conquista resultante de muita luta. Mas isso pode mudar, pois essa rotulagem está ameaçada pelo PLC 34/2015. Diga não a este ataque ao direito à informação!
Junte-se à luta e diga não ao fim da rotulagem dos transgênicos. http://migre.me/wmZzE.
3º Seminário de Plantas Bioativas debate sobre o cuidado com a saúde e as relações com o meio ambiente em que vivemos em SC. Saiba mais sobre o tema no site do MPA: http://bit.ly/2ogK28y
“A situação do câncer, principalmente em Mato Grosso, está relacionada à produção agrícola com o uso de agrotóxico, assim como a depressão. No ano de 2015, foram diagnosticados no estado 1.790 novos casos de câncer. Em 2016, foram 2.715 e, nos primeiros três meses deste ano, mais 530. Os números apontam que o câncer está crescente ano após ano”, acrescentou o ambientalista.
Lutamos pela reforma da gestão pública para restringir as possibilidades de corrupção, de clientelismo, de patrimonialismo e outras apropriações privadas do que é público. Também é necessário assegurar um Estado laico e aberto ao controle da sociedade civil, que garanta a igualdade de gênero, a igualdade racial, a liberdade de crítica, o livre exercício da sexualidade e o respeito a pluralidade de manifestação. Sem um Estado efetivamente democrático, o direito à saúde jamais será para todos.
https://www.abrasco.org.br/site/noticias/institucional/dia-mundial-da-saude-2017-declaracao-da-abrasco-um-projeto-politico-de-saude-ampliada-para-superar-a-crise-sanitaria/27953/
Saber de onde vem a sua comida, confiar nos produtos que são colocados em sua mesa. Esse é o papel da agricultura familiar.
#VemPraFeira
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