O Observatório da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPCF) foi criado para avaliar essa política e contribuir para sua implantação por meio de uma Teia de Saberes e Práticas, que envolve movimentos sociais do campo, da floresta e das águas, gestoras/es e trabalhadoras/es do Sistema Único de Saúde (SUS) e a academia.
O glifosato é o ingrediente ativo do herbicida roundup, patenteado pela Monsanto em 1974. Segundo a Agência Internacional de Pesquisas do Câncer, o agrotóxico está ligado ao surgimento de linfomas não-hodgkins, que incluem mais de 20 tipos diferentes de tumores.
Em sua Plenária Nacional, Campanha Permanente contra os Agrotóxicos discute linhas de Ação Prioritárias a serem realizadas no próximo período.
#ContraOsAgrotóxicos #ComidaSemVeneno #VidaSaudável
Quando falamos em Soberania Alimentar, campesinato e por ai vai normalmente relacionamos aquele camponês ou aquela camponesa que trabalha com a terra, aquele que utiliza de práticas milenares para produzir alimentos para tanta gente não é isso?
Os membros da CTNBio sabiam que a Monsanto e Syngenta estavam ofertando variedades de milho com características peculiares, que não foram geradas para fins de nutrição. São plantas transformadas objetivando o processamento industrial em usinas de etanol, ou o cultivo em condições de deficiência hídrica (comuns em todas as regiões produtivas do Brasil). O que impediria os agricultores de cultivarem este milho e oferecerem transgênicos não avaliados nas condições brasileiras?
Mesa de abertura da Plenária nacional da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela vida realiza análise de conjuntura política e agrária no Brasil com a presença de João Pedro Stedile do MST, e Nalu Farias da Marcha Mundial de Mulheres.
O debate ocorreu em torno do cenário atual do campo brasileiro em um contexto de golpe.
Quais são as ações atualmente desenvolvidas pela agricultura camponesa para a produção de alimentos diversos, a partir do seu local de produção, da sua organização e da sua relação com o meio ambiente?
Quais alimentos contém mais agrotóxicos? Como podem afetar nossa saúde? É possível evitar sua ingestão?
O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), avalia a cada ano os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal, comercializados em todo o país.
“Para que as famílias consigam permanecer no campo elas têm que ter renda. E é muito bom quando essa renda vem da produção de alimentos, que é uma das principais contribuições que os camponeses podem dar à sociedade. Queremos oportunizar às pessoas o acesso aos produtos livres de venenos e que elas compreendam a importância da reforma agrária popular não só para os agricultores, mas também para a cidade, pois se o campo não planta, a cidade não janta”.
João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST/Via Campesina, também integrou a mesa e comentou que o plano de desenvolvimento da agricultura sempre foi dependente do capital e que as corporações transnacionais ao se apropriarem dos bens da natureza controlam os alimentos e promovem uma padronização da mercadoria.
“Os inimigos principais agora são os bancos e as corporações transnacionais, aliados à mídia burguesa”, ressaltou ao falar da ofensiva do capital sobre os territórios.
Da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida Fotos: Iris Pacheco De 24 a 26 de outubro, a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema (SP), recebe o Seminário Diálogos Internacionais sobre a luta contra os agrotóxicos. Organizado pela…
Na manhã do segundo, o Seminário Diálogos Internacionais sobre a luta contra os agrotóxicos discute o papel da ciência no enfrentamento aos Agrotóxicos no cenário mundial, mas principalmente da América Latina.
A atividade segue até esta quarta-feira (26), e ainda discutirá o papel da ciência no enfrentamento aos Agrotóxicos, a regulamentação do uso de agrotóxicos, bem como promoverá a socialização de experiências de luta contra o modelo capitalista no campo. Para que assim, se possa construir propostas e ações conjuntas nessa esfera de enfrentamento a esse modelo de produção agrícola, principal ator no cenário dos agrotóxicos no mundo.
Encontramo-nos hoje no meio de uma batalha entre duas abordagens opostas sobre agricultura. Uma é a agroecológica baseada no uso das sementes livres tradicionais, biodiversidade e na vida em harmonia com a natureza. A outra tem a ver com o mundo mecanicista de um sistema industrializado baseado na monocultura, pesticidas, venenos e OGM, onde os cartéis dos químicos competem pela destruição dos nossos ecossistemas. (brochura da Assembleia Popular de Haia, 14/10/2016: Sementes de Liberdade)
Nos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, a má alimentação corresponde por até 20% dos casos de câncer e por 35% das mortes causadas pela temível doença – apenas atrás do tabagismo. #SaúdePopular
Seminário Internacional discute a sobre a luta contra os agrotóxicos
Durante os dias 24 a 26 de outubro, a Escola Nacional Florestan Fernandes em Guararema – São Paulo, recebe o Seminário Diálogos Internacionais sobre a luta contra os agrotóxicos.
Organizado pela Campanha permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, o evento tem como principal objetivo promover o diálogo entre as inúmeras iniciativas de enfrentamento aos agrotóxicos em vários locais do mundo, fortalecendo as mobilizações conjuntas acerca de legislações, políticas públicas, ações diretas e iniciativas populares, articulando-as com lutas de populações urbanas em defesa de uma alimentação saudável.