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É o fim da picada. Como muitos pesquisadores já …

É o fim da picada. Como muitos pesquisadores já alertam há décadas, cresce cada vez mais o número de plantas resistentes ao glifosato. Diante disso, o "pesquisador" em herbologia do instituto Phytus, Rafael Pedroso solta a seguinte pérola: "O produtor teria que usar tanto herbicida por semana que inviabilizaria o negócio". A estupidez do agronegócio não tem limites. Mas para nossa sorte, esta mesma estupidez está se encarregando de por os limites ao modelo.

Excelente entrevista com André Burigo, da …

Excelente entrevista com André Burigo, da EPSJV/Fiocruz. Burigo, também integrante da Campanha, mostra que a aprovação da pulverização aérea para controle do Aedes é somente a ponta do iceberg sobre um enorme plano para acabar com o SUS "O ministro interino não veio a público defender a Nota Técnica do Ministério da Saúde contrária à pulverização aérea sobre cidades. Então, ele está deixando claro qual é a posição dele enquanto ministro, que é atender interesses do agronegócio, da indústria poluidora, da indústria tóxica, e não defender o posicionamento técnico que está colocado na defesa de saúde da população brasileira." "Ricardo Barros não merece reconhecimento como ministro da saúde do nosso país porque tem uma agenda completamente oposta ao SUS, está mais para ministro da doença e do sofrimento."

Não deixa de ser revelador a grande repercussão …

Não deixa de ser revelador a grande repercussão que está ocorrendo em torno da permissão para pulverização aérea nas cidades. Deu até no JN, tamanho absurdo que representa a medida. A grande questão é que nós e várias outras organizações já temos denunciado há anos o crime que representa a pulverização aérea no campo. Lucas do Rio de Verde, Pontal do Buriti, Limoeiro do Norte ... Crimes que se repetem, ora com divulgação, mas na maioria das vezes silenciosos, pois são cometido contra populações que estão fora das grandes, e portanto causam muito menos comoção na opinião pública. Quando falamos em Guerra Química não é exagero. E este vídeo produzido pela Marcha Mundial das Mulheres ilustra muito bem isso. Pelo fim da pulverização aérea em qualquer lugar!

O agrotóxico usado contra o mosquito da dengue é cancerígeno? Profa. Lia Giraldo responde

No debate sobre a lei que permite a pulverização aérea de agrotóxicos para combate ao mosquito da dengue, muitos defensores da proposta argumentaram que o produto usado não causa doenças em seres humanos. Será?

Perguntamos à professora Ph.D. Lia Augusto Giraldo, médica e pesquisadora da Fiocruz e Universidade de Pernambuco: o Malation, substância utilizada contra o mosquito Aedes nas cidades, é prejudicial à saúde?

Lia Giraldo:

"Para a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma substância é cancerígena quando é capaz de aumentar a incidência de tumores malignos, reduzindo o tempo para seu aparecimento, ou aumentando sua gravidade ou sua capacidade de produção de metástases. A indução de tumores benignos, também em alguns casos, pode ser um critério para julgar se algum produto é cancerígeno.

O programa ouviu Karen Friedrich, toxicologista da …

O programa ouviu Karen Friedrich, toxicologista da Fiocruz e membro da Abrasco. Para ela, "a pulverização aérea nas cidades vai deixar todas as pessoas expostas à quantidades de venenos que podem de fato desencadear doenças". O jornalista André Trigueiro também comentou que o melhor seria acabar com lixões, ao invés de jogar veneno, e implementar saneamento básico para a população. O professor da Escola Polítécnica da Fiocruz, e também membro da Abrasco André Burigo completou: "Prologando a meta para atingir o saneamento básico à toda a população brasileira para além de 2050 é extremamente grave. Seria uma medida resolutiva que poderia contribuir para o controle destas doenças e de muitas outras. Neste caso, seria sim uma política pública de promoção de justiça social." http://www.contraosagrotoxicos.org/index.php/noticias/41-agrotoxicos/627-jornal-nacional-repercute-aprovacao-da-pulverizacao-aerea-nas-cidades