Atividade aconteceu durante a Semana de Ciência e Tecnologia do Maranhão e debateu, entre outros temas, o polêmico projeto MATOPIBA, da Embrapa da Abrasco Por iniciativa liderada pelo Fórum Maranhense de Economia Solidária, em articulação com os grupos que constroem…
Diga não aos exterminadores de sementes! Contra o Projeto de Lei 1117/2015 no Brasil (antes, PL 268/2007)
Vamos impedir que nossas sementes se tornem suicidas
No mês em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação, mais uma vez está tramitanto no Congresso brasileiro um Projeto de Lei (PL) que afeta diretamente a soberania alimentar e os direitos dos agricultores no Brasil e no mundo.
Trata-se de um Projeto de Lei que visa legalizar a tecnologia Terminator, que não está permitida em qualquer país, graças à moratória internacional que foi aprovada pelas Nações Unidas (Convênio de Diversidade Biológica) em 2000.
A tecnologia Terminator é a esterilização genética de sementes.
Se o Brasil legalizar esta tecnologia, estará violando a moratória internacional e permitirá que as empresas transnacionais pressionem outros países para liberá-la.
O PL 1117-2015, apresentado pelo Deputado Alceu Moreira (PMDB/RS), permite isenções específicas para o uso do Terminador mas, ao mesmo tempo, a redação deixa uma lacuna gigantesca que permite que a tecnologia Terminator seja usada para qualquer cultura, quando for considerada benéfica para a biossegurança.
Por quase duas décadas, a tecnologia controversa Terminator foi amplamente condenada por agricultores, organismos científicos, governos e sociedade civil/movimentos sociais como uma ameaça à soberania alimentar, biodiversidade e direitos humanos. Em maio, o Papa Francisco escreveu sobre a ameaça representada pelas "sementes inférteis.”
É muito importante que, do Brasil e do mundo, nos manifestemos junto aos Deputados da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural sobre os graves riscos desta liberação, demandando a rejeição ao PL.
Com Terminator, os produtores serão escravos das transnacionais de sementes, que vão decidir sobre a comida de todos!
Esta é uma campanha organizada por:
ActionAid Brasil
ANA – Articulação Nacional de Agroecologia
AS-PTA
Centro Ecológico
Centro Sabiá
CONTAG
Cooperativa AECIA
Cooperativa Econativa
CTA - ZM
FASE - Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional
FBSSAN - Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
FESANS/RS
Grupo ETC
GEA - Grupo de Estudo em Agrobiodiversidade
Movimento dos Pequenos Agricultores
MMTR-NE
MST
Multirão Agroflorestal
Plataforma Dhesca Brasil
Rede de Mulheres Negras para Segurança Alimentar
Rede Ecovida de Agroecologia
Terra de Direitos
Via Campesina Brasil
Assine aqui: https://goo.gl/QL7mFe
85% da população brasileira vive nas cidades. Portanto, é claro que o debate da agroecologia não pode fica restrito ao campo.
Vejam ótima matéria sobre o I ENAU
Grátis para download uma publicação essencial para um trabalho sobre agrotóxicos.
A publicação resulta do trabalho de uma comunidade de pesquisa composta por trinta autoras e autores de oito instituições (UFC, UECE, UFMG, UEPE, UNB, Fiocruz/PE, Embrapa e Incra) e quinze formações profissionais diferentes. O livro versa sobre o “Estudo epidemiológico da população da região do Baixo Jaguaribe exposta à contaminação ambiental em área de uso de agrotóxicos” realizado pelo Núcleo Tramas, entre os anos de 2007 e 2011, com apoio do CNPq e do Ministério da Saúde.
Para o membro da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, por muito tempo as esquerdas confundiram “desenvolvimento das forças produtivas com a presença de máquinas e veneno no campo”.
Ele alerta: “trator e agroquímico é o atraso, do século 20! Hoje o progresso está em produzir com técnicas sem veneno em equilíbrio com a natureza, aumentando a produtividade da mão-de-obra e do espaço físico”.
O agronegócio é responsável pelo uso intensivo de herbicidas e agrotóxicos na agricultura brasileira. Entre eles, está o glifosato, um dos herbicidas que mais tem causado danos ao meio ambiente e também para o ser humano, cuja nocividade foi recentemente admitida Organização Mundial de Saúde (OMS) e já é proibido em diversos outros países.
http://migre.me/rUpUL
#ComidaSemVeneno #FeiraDaReformaAgrária
"Essa discurseira da sustentabilidade veio profanada pela ONU. Esse princípio que parece super poderoso vai se traduzir ou se vulgariza em três dimensões: Social, Econômica e Ecológica. Uma ideia que vai se fragmentando e nada se explica. Por exemplo, o que é economicamente viável? Viável é aquela economia que permite a reprodução do capital. Esse discurso generaliza e não responsabiliza", afirma José Maria Tardin no Seminário Reforma Agrária e Agroecologia na #FeiraDaReformaAgrária
"Não temos nenhum transgênico modificado para aumentar a produtividade, e sim para absorver veneno e permitir a criação de patentes. É uma tecnologia que serve apenas para perpetuar a pobreza", afirmou Leonardo Melgarejo, da Campanha contra os Agrotóxicos e ex-membro da CTNBio ao apontar que a comissão nunca cumpriu as exigências de estudos de risco para liberar os transgênicos no país.
#ComidaSemVeneno #FeiraDaReformaAgrária
Seminário reuniu pesquisadores e especialistas de diversas entidades, que analisaram os efeitos desses alimentos no Brasil e no mundo.
Por José Coutinho Júnior, com fotos de Alexandre Gonçalves Da Página do MST
Além da venda de produtos e da programação cultural, a 1a Feira Nacional da Reforma Agrária é palco de debates e seminários. Na manhã desta sexta-feira (23) ocorreu o seminário "a realidade dos agrotóxicos e transgênicos no Brasil e seus impactos sobre a saúde humana e ambiente".
Estavam presentes na mesa Leonardo Melgarejo, da Campanha contra os Agrotóxicos; Luiz Cláudio Meirelles, da Fiocruz; Sheila Castro, do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Javier Balbea, da Rede de Médicos da Argentina.
Meirelles iniciou o debate com um panorama sobre o uso de agrotóxicos no Brasil e como os trabalhadores rurais são os principais afetados: de 1 milhão de intoxicações acidentais, 700 mil se dão no trabalho (Clique aqui para ver mais fotos da feira)
Confira como foi a mística de abertura do seminário "A realidade dos Agrotóxicos e Transgênicos no Brasil", com os sem-terra declamando a letra de Xote Ecológico, de Luiz Gonzaga.
Acompanhe ao vivo em: http://cobertura.brasildefato.com.br/
#FeiraDaReformaAgrária #ComidaSemVeneno
Durante Ato político em defesa dos alimentos saudáveis na 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária, o integrante da Campanha permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, Luís Carlos Meireles, critica a falácia científica que é direcionada pelos interesses do capital em relação a minimizar o perigo dos agrotóxicos no organismo humano.
migre.me/rSFQQ
"É preciso fortalecer o posicionamento contrário à ida da Anvisa para o Ministério da Agricultura", apontou.
Alimentos saudáveis para povos livres!
"Os transgênicos não diminuem a fome e aumentam o uso de agrotóxicos. O alimento é uma construção social, e os transgênicos estabelecem uma forma de domínio dos nossos territórios", afirmou Javier Balbea, da Rede de Médicos da Argentina no seminário sobre os riscos dos agrotóxicos e transgênicos .
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"Não existe no Brasil prazo de revisão dos agrotóxicos. E quando há estudos para avaliar sua toxidade, eles são imprecisos, pois se avalia a substância Individualmente, quando na realidade os alimentos contaminados têm muitas substâncias tóxicas", disse Sheila Castro, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no debate sobre os agrotóxicos e transgênicos.
Compõe a mesa do seminário sobre os riscos dos agrotóxicos e transgênicos Leonardo Melgarejo, da Campanha contra os Agrotóxicos; Luiz Cláudio Meirelles, da Fiocruz; Sheila Castro, Instituto Nacional do Câncer; e Javier Balbea, da Rede de Médicos da Argentina.
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